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((((* "O QUE VEM SEMPRE ESTEVE AQUI, A PAZ ESTA DENTRO DE TI E SO VOCE PODE TOCALA, SER A PAZ SHANTINILAYA, NADA EXTERNO LHE MOSTRARA O QUE TU ES. NADA MORRE POR QUE NADA NASCEU, NADA SE DESLOCA PORQUE NADA PODE SE DESLOCAR VOCE SEMPRE ESTEVE NO CENTRO, NUNCA SE MOVEU , O SILÊNCIO DO MENTAL PERMITE QUE VOCÊ OUÇA TODAS AS RESPOSTAS" *)))): "ESSÊNCIAIS" "COLETÃNEAS " "HIERARQUIA" "PROTOCÓLOS" "VÍDEOS" "SUPER UNIVERSOS" "A ORIGEM" "SÉRIES" .

domingo, 30 de outubro de 2011

AMOR HUMANO E AMOR CRISTO - IRMÃO K - E UM VÍDEO DE KRISHNAMURTI

AMOR HUMANO E AMOR CRISTO - IRMÃO K - E UM VÍDEO DE KRISHNAMURTI

Nota MM: Quase todos os dias recebemos pelo menos um comentário de alguém que visita o blog pela primeira vez e sugere que busquemos as obras de "Krishnamurti", principalmente quando enfatizamos que cada um deve desenvolver o seu caminho sozinho, sem mestres, sem muletas espirituais e sem autovitimismo. O mais interessante é quando os comentários destes, estão exatamente num texto de Irmão K. Eles leem, adoram, concordam, sugerem Krishnamurti e não percebem o que significa "Irmão K". Parece tão óbvio não é?

E é exatamente por isso que nós trouxemos esta pérola de Irmão K. Um texto como este, não necessita de qualquer referência ou ligação espiritual, ele é repleto de esclarecimentos e ensinamentos sobre o que é o Amor. Logo abaixo do texto temos um vídeo de "Krishnamurti" para, quem possa ter alguma dúvida, associar o que é quase impossível de contestar.

Talvez seja um dos raros momentos da 3DD que a curiosidade da comparação possa ser extremamente proveitosa em aprendizado.




IRMÃO K - 06-08-2011

Eu sou IRMÃO K.

Irmãos e Irmãs na carne, presentes nesta carne, eu venho a fim de aperfeiçoar o que foi convencionado chamar, doravante, de ‘desdobramento da Luz’.

E eu venho para falar-lhes de uma série de fatos e de elementos, referentes ao amor humano e ao Amor CRISTO.

Eu vou, se vocês bem querem, primeiramente colocar certo número de elementos.
Não parecendo definição, mas mais uma constatação, com relação ao que é o amor humano. Porque se existe algo que cada ser humano deseja experimentar e viver, é, evidentemente, esta noção de ‘amor humano’. Poderíamos mesmo dizer que esta noção de amor humano está inscrita na carne, no cérebro, no Coração e no conjunto do que constitui um ser humano sobre este mundo. Existem, contudo, diferenças consideráveis entre o amor humano e o Amor Cristo.

Entretanto, isso não são oposições ou contradições.
Mas, bem mais, aspectos da própria Consciência profundamente diferentes.
E levando a aplicações e consequências extremamente diferentes, aí também.
O amor humano pode ser experimentado por muitas coisas. Mas, em primeiro lugar e na própria lógica, ele vai inicialmente se expressar através de uma série de ligações, pertencentes às ligações de sangue, às ligações do afetivo, às ligações de algumas relações existindo, a priori, mais facilmente dentro de uma família.

Então, é claro, todo um conjunto de amores pode se manifestar, tanto através das paixões, dos objetos, das adesões às religiões, aos princípios, até mesmo ao ser amado que vamos desejar e esperar encontrar. A particularidade do amor humano é que ele não pode se inscrever além do nascimento e da morte.
Porque, indiscutivelmente, ele desaparece, mesmo se este tenha sido muito longo, a partir de sua morte, a partir do instante em que vocês voltam a alcançar o que é chamado de além. Obviamente, cada ser humano fez a experiência de amores que não durava também muito tempo, e que não espera pelo fato de partir no além para desaparecer e ser substituído por outra coisa (seja em meio a uma família, seja através do ser amado, ou através das adesões a princípios, dogmas, religiões).

Portanto, o amor humano se manifesta, antes de tudo, por certo número de sinais, por certo número de elementos comportamentais, inscritos na própria manifestação da encarnação. Este amor toma, indiscutivelmente, sua fonte no que é chamado de real, neste mundo. Mesmo se este real não diga respeito a outro ser, mas sim à adesão a conceitos, ideais, uma religião, um princípio moral.
O amor resulta então de um princípio de Atração fazendo com que haja, consciente ou inconscientemente, a necessidade de trocar, de comunicar.

E, muitas vezes de maneira inconsciente, o desejo de possuir.
Este desejo de possuir não é condenável em si, ele é simplesmente a expressão de uma falta. E é aí onde eu quero conduzi-los, eu espero, vocês me acompanharão, que o amor humano é construído, em primeiro lugar, sobre a noção de falta, sobre a noção de vazio a preencher. Pois, por que explicar então, e como explicar então, que um ser humano amaria mais segundo as leis do sangue e da carne (ou do amor que pode existir entre um homem e uma mulher, ou entre dois homens, ou entre duas mulheres), e não poderia se exprimir através de qualquer outro ser humano?

O amor é então, de qualquer forma, ao nível humano, seletivo.
Ele é seletivo através de uma série de ressonâncias específicas (como eu disse, ligadas ao sangue, ligadas à hereditariedade, ligadas a condições, às regras, às atrações). Mas se vocês reconsideram, realmente, e dão um passo atrás em relação aos diferentes amores que vocês puderam viver, manifestar, ou exprimir, irá lhes parecer claramente que este amor está aí apenas para preencher um vazio. Este vazio não é nem peremptório, nem condenável em si.
Mas é preciso ainda ter a lucidez e a Consciência, o que está longe de ser o caso, exceto com o que eu chamaria de recuo, ou o tempo, no momento em que, justamente, este amor não existe mais e é substituído por outro amor.

Se este amor não existe mais, por definição, ele não pode ser eterno.
Ele não pode estar inscrito em uma duração superior à duração da vida, e vai então conduzir o ser humano a modificar suas próprias ações, seus próprios condicionamentos, para chegar a viver este amor. Nós lhes explicamos, uns e outros (e talvez vocês o vivam), que o Amor é, antes de tudo, uma Luz Vibral, que Vibra no peito.

O Amor não é uma ideia, o Amor não é um apego.
O Amor, no sentido Vibral, no sentido Multidimensional, não pode, em nada, ser sobreposto ou calcado no amor humano, fosse o mais prestigioso, fosse o mais romântico, fosse o mais arrebatador e o mais gritante de verdade.

Porque o amor apenas pode se definir se há uma relação.
O amor é antes de tudo uma relação.
Mas esta relação, estabelecida entre dois seres, ou entre um ser e outra coisa, pode se definir e se viver como algo Livre?

O que é o amor Livre?
É amar o outro (ou o sujeito, ou o objeto) não para si, mas para o outro.
Deste modo, o verdadeiro Amor que torna Livre é aquele que rompeu o vínculo, para entrar em uma relação totalmente Livre e equilibrada. A experiência do amor humano, qualquer que seja, mostra, evidentemente, que, muitas vezes, a relação está longe deste equilíbrio, longe desta troca totalmente Livre.
Com frequência, e implícita ou explicitamente, existe um ‘dar e receber’.
Na realidade, como amar o objeto do nosso amor, se este objeto (seja uma pessoa ou um sujeito qualquer) não nos retorna?

O amor é então, de algum modo, ao nível humano, tributário de uma reciprocidade. O próprio princípio desta reciprocidade é, muitas vezes, subjacente à própria relação do amor humano. O amor sem reciprocidade será, naturalmente, muito menos duradouro do que um amor com reciprocidade.
Qualquer que seja esta forma de amor, com ou sem reciprocidade, vai se traduzir por fases específicas que todo ser humano vivenciou (ainda uma vez, independentemente do domínio onde ele se exprimiu).

Uma primeira fase, denominada ‘inicial’, de atração máxima.
Uma fase posterior de ‘equilíbrio’.
E enfim uma fase final de ‘desequilíbrio’.
Isso pode ser, até mesmo, vivido em meio ao que pode ser chamado de amor, não entre duas pessoas adultas, mas, por exemplo, na relação a mais comum denominada filial. Uma criança, nascendo, vai ser objeto de todas as atenções e de todos os amores, até um momento bem preciso em que a personalidade, de uma maneira ou de outra, vai erigir-se, mais ou menos violentamente, mais ou menos tacitamente, com autoridade.

Naquele momento, é claro, o ser humano fala de ‘crise da adolescência’.
E depois vem o momento da separação, onde o amor vai permanecer, mas não irá se exprimir mais através de uma presença constante. É o momento onde a criança, tornada adulta, vai viver sua vida e sair, mais ou menos, da vida dos pais (com mais ou menos felicidade, mais ou menos facilidades, mais ou menos problemáticas).

Dessa maneira então, é perfeitamente possível conceber que o amor humano segue uma série de fases que não são todas iguais, que não são todas equilibradas e que não são todas da mesma potência, que não são todas da mesma vivência, que não são todas da mesma intensidade. Mesmo se, efetivamente, possa existir uma ‘projeção’, e não mais ser vivido em uma relação, qualquer que seja.
O amor humano apresenta então, vocês hão de convir, certo número de limites.
Estes limites são diretamente dados e sugeridos, ou até mesmo impostos, pelo que é chamado de ‘vivência da pessoa’.

De fato, todo mundo sabe pertinentemente que qualquer um que teria vivido um trauma, a um dado momento de sua vida, vai, ou reproduzir, ou ir ao oposto do que foi vivido durante o trauma. Então as perdas, então as experiências (agradáveis ou desastrosas), vão, apesar do ser humano, apesar de nós, colorir o restante de nossos dias, até nossa morte. Dando ao amor, no sentido humano, como nós todos temos experimentado, uma coloração particular, que é procedente de um afeto, que é procedente de uma experiência, mas que não é procedente da ‘espontaneidade’.

Deste modo, é claro, há amores que não é possível negar.
Há amores que não é possível, tampouco, explicar, que não estão em ressonância com os laços da carne ou do sangue. Eu tomei o exemplo do amor filial, mas pode ser o mesmo para um objeto, para uma paixão, para uma religião, para qualquer elemento presente na superfície deste mundo que vocês percorrem ainda.
Este amor humano, em geral, pode se exprimir sob uma forma de emoção, sob uma forma de afeto, pode se exprimir com um apego, pode se exprimir como uma privação ou como uma plenitude.

Mas em algum lugar é sempre subjacente ao elemento medo.
Este elemento ‘medo’ está associado, diretamente, à possibilidade ou à probabilidade da perda que está inscrita desde a própria instalação de uma relação, mesmo se, é claro, nem o familiar, nem o cônjuge ou a cônjuge, realmente pensa que algo vai separar o objeto de seu amor dele mesmo.

Mas, evidentemente, é o que chegará, um dia ou outro, de forma sistemática.
Os amores eternos, no sentido humano, são apenas uma projeção de um ‘ideal’, que nunca pode se manifestar, pelo fato mesmo da existência da morte.

Além disso, este amor jamais é manifestado no Plano Vibral.
Porque, obviamente, se os seres humanos que se amam percebessem, naquele momento, a Vibração do seu Coração, eles lhes teriam dito, não é?
E todos vocês teriam vivenciado, sem qualquer exceção, independentemente do objeto ou do sujeito do seu amor.

Quem pode dizer que, no amor que viveu (em relação a uma outra pessoa, em relação a uma criança, em relação a um parente, em relação a um objeto) pôde sentir esta Vibração, este calor do Coração, de maneira constante?
Então, é claro, durante o processo inicial, que se vive, muitas vezes, na exaltação, pode existir uma percepção cardíaca, perfeitamente descrita e reconhecida como ‘entusiasmo do coração’, um coração que se desengata, uma alteração do ritmo, uma opressão ou uma leveza, mas, em caso algum, uma Vibração que se instala, de maneira duradoura, no peito. E, no entanto, isso é denominado com a mesma palavra como todos os outros tipos de Amor não existindo nesta Dimensão.

O que eu quero dizer assim, o que eu quero exprimir assim, é que o amor humano, qualquer que seja, mesmo em seu aspecto o mais sutil, mesmo em seu aspecto o mais evidente, apenas será sempre o reflexo do Amor Verdadeiro, não existente neste mundo, tal como o CRISTO lhes disse. Na realidade, a consciência do amor humano apenas pode existir na consciência Dual e fragmentária.

O amor humano apenas existe na Dualidade.

Ele somente existe porque há uma distância, mais ou menos longa, entre si mesmo (em meio à personalidade) e o objeto do desejo ou o objeto do amor (manifestado em uma pessoa, um objeto ou um sujeito).

E é esta distância que criou a necessidade de relação.
Porque, obviamente, se vocês tivessem a possibilidade de ser o outro, na totalidade, não haveria, é claro, qualquer vontade, qualquer desejo de se aproximar seja do que for, ou de manifestar o que quer que seja, já que este objeto estaria em vocês, como Consciência Unificada. Assim, os seres que se aproximaram do Amor CRISTO (mesmo se eles chamaram isso de Luz Branca, e não pelo nome CRISTO, ou ainda chamaram isso de Unidade ou de Si), naquele momento, vivem outro cenário e outra forma do Amor.

Porque este Amor não pode ser inscrito, nem vivido, nos mesmos termos.
O Amor Vibral é, como talvez o vivam já, em total oposição. Mas esta oposição não é exclusiva. Esta oposição é, sobretudo, ligada aos comportamentos que são induzidos, e aos efeitos sobre a Consciência que são diretamente induzidos, pela diferença entre o amor humano e o Amor CRISTO.

O amor em meio à Dualidade baseia-se na falta, baseia-se na relação, em uma comunicação mais ou menos harmoniosa, e na troca (de comportamentos, olhares, gestos ou atos). Que isso seja denominado sexualidade, ou ainda denominado educação de um filho, é preciso estar bem consciente que vocês educam ou que vocês amam, algo que vocês consideram como exterior a vocês, mesmo se esta carne é a carne de sua carne.

Há então uma ‘projeção’, na consciência dual, sobre algo que é exterior a vocês, nem sempre explicado, mas vivido como uma necessidade de estimar, como uma necessidade de amar. Seja pelos sentidos, pelos atos, pelos comportamentos, pela sexualidade ou por qualquer outro meio colocado à disposição do ser humano.
A coloração do amor humano é, obviamente, baseada na noção de ‘Bem recíproco’, buscando evitar ao máximo a noção de Mal.

Então, é claro, existem histórias conturbadas, em que o Mal vem imiscuir-se nos primeiros momentos, mas, seja o que for, seja o Bem ou o Mal, há sempre, em meio à coloração do amor humano afetivo, a persistência e a presença (quase constante, consciente ou inconscientemente) desta noção de Bem e de Mal.
Naturalmente, quando vocês amam alguém, quando vocês amam um objeto ou um sujeito, vocês irão buscar ‘fazer o Bem’.

E ‘estar Bem’, tanto com o objeto, o sujeito ou o ser amado como consigo mesmo.
É, aliás, a característica do amor humano: satisfazer, em alguma parte, algo em vocês, fazendo com que vocês possam dizer que vocês estão Bem, que vocês estão preenchidos, que vocês estão em uma espécie de prazer, ou até mesmo de alegria, ligados, justamente, a esta noção de completude, apesar do medo subjacente.
Vocês, efetivamente, e nós todos, preenchemos um vazio que está inscrito até mesmo na presença do ser humano neste mundo. Então, hoje, o que vem a vocês, e o que muitos de vocês começam a manifestar, é um outro registro.
Já, em meio ao amor humano, há sempre esta projeção.

Há então sempre dois.
Enquanto que, no Amor CRISTO, na Consciência Unitária, que se revela atualmente, a experiência que será realizada é uma noção de ausência de medo, uma noção de ausência de projeção, uma noção de ausência de ‘medo de perder’. E, principalmente, um sentimento que, gradualmente e à medida da experiência da Unidade, vai preenchê-los de uma sensação de Plenitude que não depende da relação, justamente, e que não depende das circunstâncias.
E ainda menos de um Bem ou de um Mal, porque este Amor está, decisivamente, bem além de qualquer noção de Bem e de Mal.

Este Amor culmina, não em um prazer, não em uma plenitude, mas mais em um sentimento de Paz que pode, muitas vezes, confinar em uma Alegria Interior, tal como já foi descrito, por exemplo, por UM AMIGO, com relação ao Samadhi ou à Paz Interior. Existe também outra diferença fundamental, é que este Amor é vivido no Interior de Si. Ele não está ligado a uma projeção do que quer que seja, neste mundo. Este Amor, tampouco, não vai discriminar um ser amado, um sujeito ou um objeto, mas vai englobar, de maneira cada vez mais evidente e extensível, o conjunto do que poderia ser chamado de manifestação ou de Criação.

Quanto mais o Amor CRISTO se revelar, mais vocês perceberão, intimamente e de maneira evidente, a ausência de Fragmentação e a ausência de separação, em relação ao Amor. O que pode levá-los a dizer, naquele momento, que vocês não amam, mas que vocês se tornaram o Amor. Em outros termos, que não há mais necessidade de buscar no exterior qualquer Completude, porque a Completude é então encontrada no Interior de Si, e não depende mais de qualquer circunstância exterior, de qualquer medo, de qualquer projeção, e principalmente de qualquer privação. Dessa maneira, este Amor CRISTO vai então preencher e suprimir a Sede, como Ele disse em sua vida.

Assim, este Amor vai se regenerar, de qualquer modo, de forma automática e permanente, assim que ele for instalado, eu diria, em um certo nível.
Naquele momento, o olhar da Consciência vai mudar profundamente.
Porque vocês não poderão mais fazer distinção, é claro, entre um próximo amado, e algo que, a priori, poderia não lhes dizer respeito.

Vocês se tornam então capazes de exprimir e de perceber, de sentir, a Vibração do mesmo Amor, para uma formiga como para o ser o mais querido.

Isso não é uma visão do Espírito, mas corresponde a uma realidade da Vibração, que se estabelece, naquele momento, sob suas diferentes formas, ao nível do que é chamado de Coroa Radiante do Coração, do Chacra do Coração (ou a Lâmpada do Coração). Os diferentes aspectos existentes, neste nível, que vão desde a pressão, a Vibração e a Coroa Radiante ou o Fogo do Coração, são apenas os diferentes modos de expressão de uma intensidade, mais ou menos perfeita, do Amor CRISTO.

Naquele momento, é claro, uma revolução Interior ocorre.
Isso corresponde ao que eu chamei de descoberta da Autonomia, da Liberdade.
E principalmente, do desaparecimento progressivo da Fragmentação da Consciência, onde a pessoa não é mais identificada, simplesmente, à sua pequena pessoa. Mas onde a pessoa vive uma identificação bem além da pessoa, já que ela se torna, naquele momento, capaz de ser tanto a formiga, como o ser o mais distante do planeta. A relação, naquele momento, não conhece mais distância. Ela não é mais uma relação distanciada ou separada, mas ela se estabelece em um processo de Fusão e de Liberdade, bem específico, exprimindo-se através da Alegria, e, sobretudo, da Vibração percebida, real e concretamente, ao nível da zona torácica.

Naquele momento, uma série de elementos vai aparecer, mas eu deixarei o Arcanjo ANAEL, depois de mim, expressar-se sobre as testemunhas e os sinais referentes à Presença de CRISTO e o Amor CRISTO. O Amor CRISTO não pode jamais se extinguir, uma vez que ele nasceu. A experiência, mesmo instantânea e temporária, vai traduzir-se por uma lembrança, que não é mais uma lembrança nem uma memória, mas um estado permanente, que vivifica, permanentemente, o Ser.

Que elimina qualquer distância, que elimina a separação e coloca o Ser em Fusão com o conjunto do Universo. O ‘ponto de vista’ da Consciência não é então mais limitado ao pequeno Eu, mas se inscreve no Si, e não é mais Fragmentado, e não é mais tributário de uma localização, no tempo ou no espaço, nesse corpo.
Tudo é vivenciado com a mesma intensidade, com o mesmo Amor, sem qualquer distinção, ligada à carne, ligada ao amor humano. Será que isto quer dizer que o amor humano, do ser amado, do sujeito ou do objeto vai desaparecer?

Não.
Mas, aí também, a relação vive uma Transcendência porque não pode existir a menor diferença, do Amor possuído e, sobretudo, Vibrado, já que este Amor se vive no Si e não mais levado, realmente, ao exterior.
Esta é a diferença. Naquele momento, quando seu olhar ou sua Atenção se volta para o ser amado, a Vibração que é emitida pelo seu Coração é a mesma de quando vocês voltam seu olhar e vocês levam sua Atenção para uma árvore.

Não existe qualquer diferença de Amor, não existe mais qualquer valorização do Amor, porque tudo se inscreve em meio ao mesmo Amor Vibral. Ao nível, é claro, em que vocês já experimentaram, nos diferentes estados de ativação do chacra do Coração e da Coroa Radiante do Coração.

O Amor se situa neste nível.
Ele não e acompanhado de qualquer emoção.
Ele não é acompanhado de qualquer movimento.
E, sobretudo, de qualquer solicitação, porque o Amor é vivenciado no Interior do Coração, e não mais em uma projeção, ou no fato de colocar a Consciência sobre um objeto amado no exterior de si, ou em um sujeito amado, ou em um ser amado, no exterior. Finalmente, o Amor CRISTO é, acima de tudo, o reconhecimento do Si como entidade Crística, manifestando sua própria Presença a ele mesmo.

Como disse o Arcanjo URIEL, naquele momento, vocês se estabelecem na Presença. Uma série de marcadores torna-se evidente para a Consciência, fazendo-os descobrir um aspecto totalmente desconhecido do que podia se manifestar ou ser Criado, mesmo na relação humana de Amor a mais idílica ou a mais romântica. Há então uma revolução e uma mudança de paradigma total durante a passagem do amor humano ao Amor CRISTO.

O Amor CRISTO Liberta.
Ele não vai buscar aprisionar o que quer que seja, porque, justamente, o Amor CRISTO é Livre. E ele aceita a Liberdade do sujeito, do objeto ou do ser amado.
Ele não faz diferença e não necessita qualquer apropriação.
Ele se basta a ele mesmo, como Amor vivenciado no Coração.
Ele não precisa do objeto, porque o objeto está já no Si.
Naquele momento, existe um processo de Reunificação da Consciência, denominado Consciência da Unidade, fazendo com que o ser humano, pouco a pouco ou brutalmente, tome Consciência de que o conjunto do Universo está nele.

E de que tudo o que é vivenciado e visto no exterior, ou percebido no exterior, é apenas uma projeção de suas próprias privações. Então, naquele momento, o ser vai exprimir, manifestar, o fato de estar completo e Unificado. O Amor CRISTO não é outro senão a Completude e a Unificação, na Verdade da Luz Branca. Somente a Luz Branca é capaz de conferir este estado de Paz, de serenidade, este estado de certeza Interior não dependendo de qualquer circunstância exterior.

O Amor CRISTO jamais pode ter medo.
Mesmo se ele desaparece, apenas por um instante, ele já foi vivido, e o que foi vivido está inscrito na Eternidade e jamais pode desaparecer completamente.
Naturalmente, existem flutuações deste Amor CRISTO, podendo ser, de algum modo, modificado, de maneira temporária, pelos afetos e pelos traumas, ou pelos sofrimentos da vida comum, em meio ao amor humano.

Assim então, tudo opõe o amor humano ao Amor CRISTO.
Isso não quer dizer, tampouco, até agora, que é preciso se separar do amor humano para viver apenas o Amor CRISTO. Senão, isso seria, novamente, um confinamento em uma consciência Ilusória, denominada Luciferiana. Um confinamento de natureza, não mais cardíaca, mas sim egotista, correspondendo então a um confinamento na Ilusão da Luz. A diferença é essencial, porque ela vai conferir àquele que vive realmente o Amor CRISTO, a capacidade de amar, em Si, não mais para se apropriar, mas porque, realmente, a Consciência compreende e vive a experiência de que tudo está em Si.

Não há mais necessidade de projetar o que quer que seja no exterior.
A Completude se estabelece por ela mesma, pela Presença de CRISTO em Si.
Esses alguns elementos são, sobretudo, destinados a fazê-los aproximar uma compreensão, última e íntima, do amor humano em relação ao Amor CRISTO.
Evidentemente, e ainda uma vez, não é questão de rejeitar o amor humano, mas de viver o Amor CRISTO.

E naquele momento, vocês constatarão que o amor humano irá se tornar, na totalidade, transformado pela Luz CRISTO e pela Vibração CRISTO.
Permitindo-lhes libertá-los e libertar o outro de uma relação que podia ser, até agora, baseada no medo, na falta, na carne, ou em uma necessidade qualquer (seja sexual, afetiva ou sensual).
Descobrir o Amor CRISTO é viver a Plenitude.
É viver a ausência dos tormentos da privação.

É viver enfim a Paz.
É viver enfim a Completitude.
É viver, enfim, a certeza do estabelecimento do Coração.
Tudo isso é realizado pelo desdobramento de certo número de novas frequências.
Isso lhes foi explicado longamente, desde vários anos.
Eu não voltarei nisso, mas saibam, simplesmente, que podemos dizer que o fundamento do amor, na personalidade está, obviamente, no primeiro chacra.
Apoiado no sangue, apoiado na sexualidade, apoiado na sedução, apoiado na apropriação, apoiado na identificação.

O Amor CRISTO se estabelece, ele, exclusivamente no Coração.
E sua Fundação, é claro, é a Porta Estreita, denominado Ponto OD.
Esta Fundação é a Fundação do Amor permitindo estabelecer a Vida, não mais no corpo de personalidade, mas no Corpo do Amor ou Corpo de Estado de Ser [Corpo de Existência]. O amor da personalidade será sempre apoiado em certa forma de opacidade, porque mesmo na relação a mais autêntica, há sempre zonas de Sombra.

Não zonas de Sombra desejando ser escondidas de um ou de outro dos personagens, mas ela faz parte integrante da história, ligada ao que foi vivenciado pela pessoa desde seu nascimento, nesta encarnação (sem mesmo falar de seu carma, sem mesmo falar de feridas mais antigas, ou de feridas mais arquetípicas).
Ao passo que o Amor CRISTO toma sua Fundação na Porta Estreita.
O Amor CRISTO não toma mais nascimento e não se apoia mais, de certa maneira, em qualquer falta, em qualquer desejo ligado aos chacras denominados Muladhara chacra, Swadhistana chacra e Manipura chacra (ndr: 1º, 2º e 3º chacras).

As Fundações de Anahata (ndr: chacra do Coração) são o Ponto OD.
É então a Porta Estreita, é o momento em que a personalidade não tem mais necessidade de reivindicar seja o que for, mesmo em meio ao amor humano.
Então, é claro, a época que vocês vivem ajusta-se pelo desdobramento da Luz CRISTO, realizada por METATRON.

É o que está em via, exatamente, de chegar a vocês.
Está em via, exatamente, de invadir sua Consciência, cada um ao seu ritmo.
Permitindo-lhes experimentar, em um primeiro momento, e viver este Amor CRISTO, bem além do amor humano, sem, no entanto, renunciar ao amor humano, mas Transcendê-lo, por completo, iluminando-o, de algum modo.
Naquele momento, as zonas opacas, ligadas ao nível da personalidade, tornam-se zonas de Transparência total.

Na realidade, o Amor da Unidade não pode existir em meio a qualquer opacidade, mas apenas pode se tornar inteiramente irradiante quando existe a Transparência total. Apreendam-se bem de que a Transparência que eu falo não é absolutamente uma transparência de ideias, uma transparência de palavras, uma transparência de intenção. Mas sim a Transparência do próprio Coração, que vai permitir estabelecer uma relação, devido mesmo à Transparência onde nada pode ser parado, onde nada pode ser bloqueado, onde nada pode ser apropriado.

O amor humano é, efetivamente, e em última análise, uma forma de apropriação.

O Amor CRISTO é, em última análise, uma restituição.


Aí está a diferença do sentido do Amor.
O amor humano é então uma projeção para o exterior, do objeto de seu desejo ou do seu amor. O Amor CRISTO é então uma ausência total de projeção já que naquele momento a Consciência vive que ela é completa, ela sozinha, mas que “ela, sozinha” está contida no conjunto dos Universos, dos Mundos e das Criações, dos sujeitos, dos objetos e dos seres amados ou não amados.

Esta revolução da Consciência é verdadeiramente a Passagem da Porta Estreita.
Esta Passagem da Porta Estreita, uma vez que os tormentos de Lúcifer e de Ahriman sejam transcendidos, permite não mais viver o medo da falta, permite não mais viver a menor projeção em um futuro. Mas permite e estabiliza o Ser em sua Consciência do Instante Presente.

O Amor apenas pode existir no Presente.
O Amor CRISTO não pode existir em qualquer projeção em um futuro, e ainda menos no peso de um passado. Aliás, o Amor CRISTO apenas pode estar presente se vocês mesmos estão instalados no Presente, ou seja, em Sua Presença e na Vibração.

Assim, tornar-se-á cada vez mais fácil compreender e experimentar, e viver, a diferença fundamental existente entre o amor humano e o Amor CRISTO.
Isso está diretamente religado à chegada da Luz Branca, inteiramente, neste mundo. Traduzindo-se, aí também, além do que eu acabo de exprimir em relação à Consciência, pelos sinais, pelas testemunhas (pelos sintomas, se vocês preferem) extremamente precisos, que lhes serão revelados posteriormente, logo mais, pelo Arcanjo ANAEL.

Eis as generalidades que eu tinha para expressar.
Isso corresponde, é claro, vocês compreenderam, muito exatamente, às Trilhas correspondentes ao que é denominado OD a ICI, e KI-RIS-TI a CLAREZA (ndr: ver o Protocolo “Reconstrução do Corpo de Estado de Ser”). É o que faz a ligação, e o que Transcende, o que está situado ao nível do Sacro, ou seja, no estágio correspondendo, grosso modo, ao primeiro chacra, com o Coração.

De um lado, pela Porta Estreita, OD.
Do outro lado, pelo Ponto KI-RIS-TI, situado entre as omoplatas, e então ao nível do local que encerra o que é chamado de Chacra do Coração, em sua parte posterior. E de outro lado, os Pontos CLAREZA e ICI, que correspondem, eles, a uma Transcendência do Sacro, a uma Transcendência do que vocês verão, que é denominado HIC e REPULSÃO.

Isso será desenvolvido dentro de alguns dias.
Dessa maneira, então, vocês podem ver que através desta conexão que se estabelece no Interior do ser, entre a zona torácica (OD e KI-RIS-TI) e a zona do Sacro (CLAREZA e HIC – e ICI-), vocês poderão, literalmente, Transcender os afetos, Transcender as ligações do amor humano, em uma forma de Amor muito mais Livre e muito mais ampla.

Onde nunca, vocês terão jamais, jamais, sede.
O Amor CRISTO vai preenchê-los.
Ele vai suprimir, em vocês, a privação.
Esta privação que foi iniciada pela falsificação de Ahriman e de Lúcifer, tendo confinado vocês nessa privação, naturalmente, fazendo-os chamar de amor esta dita privação. Aí está toda a sutileza do amor humano, em seu desvio, de certo modo, mas também em sua nobreza.

Porque é através do amor humano que o ser humano vai (infelizmente, muitas vezes através dos sofrimentos e das perdas, que eu mesmo vivenciei em minha vida, em minha última vida, extremamente intensos) resultar no Amor CRISTO.

O sofrimento não é para se impor, longe disso, mas ele chega, um dia ou outro, no caminho. Não há outras possibilidades além de viver esta Crucificação, a fim de penetrar, por completo, o Amor CRISTO. Mas retenham bem que isso não é vocês que desencadeiam, por sua própria vontade, esta Crucificação, mas que esta começa ao nível, agora global, da humanidade, e coletivo, a fim de fazê-los penetrar, integralmente, na Luz CRISTO.

Resta então assimilar, não tanto ao nível mental, mas mais ao nível Vibratório, o que eu disse. As Trilhas estiveram aí para isso e elas estão aí para isso.
Isso faz parte dos últimos ensinamentos que nós lhes comunicamos.
Permitindo-lhes, aí também, desvencilharem-se, para ir ao essencial, ou seja, à Vibração CRISTO, ao Amor CRISTO.

É este retorno que, hoje, está em operação.
E qualquer sofrimento podendo existir é apenas o reflexo, enfim, de sua dificuldade, mais ou menos intensa (que nós todos vivenciamos), para se Abandonar ao CRISTO. Mas se vocês dão um passo para Ele, Ele dará três para vocês. Porque se vocês o acolhem, em Unidade e em Verdade, então, naquele momento, Ele irá preenchê-los e satisfazê-los.

E isso não é exterior a vocês.
Isso não é um salvador exterior.
Mas sim um estado de Consciência Interior a manifestar, a concretizar, a Revelar e a desvendar, inteiramente.

Então, é-lhes preciso, sozinho, passar esta Porta Estreita da Crucificação, para Ressuscitar ao que vocês São, em Verdade, bem além dos afetos, bem além das emoções, bem além das convenções deste mundo, para penetrar Seu Reino, que não é deste mundo, como Ele lhes disse. Cabe a vocês ‘descobrir’, cabe a vocês ‘experimentar’. Porque neste nível, jamais existirá qualquer palavra capaz de fazê-los aderir. Porque não é questão de aderir, mas sim de viver, em Verdade, isso, pela Vibração.

O Amor CRISTO é uma Luz: a Luz Branca.
O Amor CRISTO é uma Vibração: o Fogo do Coração e o Fogo do Espírito, pondo fim ao fogo das paixões, ao fogo das pulsões da alma e do corpo (chamado de fogo elétrico). A Transcendência do fogo do ego (assim é seu outro nome) permite-lhes viver, na totalidade, o Fogo do Espírito.

Mas esses dois fogos não podem coexistir.
O fogo do ego é o que os conduz a mais desejos, a mais paixões, a mais necessidades. O Fogo do Espírito, através de CRISTO, é o que os leva a uma Completude, a uma ausência de necessidades, a uma ausência de desejos.

É o que sempre exprimiu os místicos, em todas as tradições.
Hoje, vocês irão reencontrar, e viver, o místico.
O místico vem a vocês, para vocês saírem das Ilusões, se tal é seu Abandono.
Eis alguns elementos que eu queria dar a vocês.

Se existem, meus Irmãos e minhas Irmãs, perguntas em relação a isso, então eu quero bem completar o que eu disse, e eu os escuto com grande prazer.
Compreendam bem, enquanto vocês pensam, que vocês não têm que se privar de um amor humano, do ser querido, do objeto ou do sujeito porque qualquer privação os afasta ainda mais do Amor CRISTO. Mas é bem de uma Transcendência que se trata, e não de uma eliminação ou de uma erradicação.
Isso significa modificar as regras e os contextos do Amor, e viver a ‘experiência’.
Mas não é jamais renunciar (exceto, não ao amor, mas renunciar a certas formas de posse) que lhes permite encontrar o Amor CRISTO.

Nunca foi lhes pedido para renunciar ao que quer que seja.
Porque a renúncia, introduzida na personalidade, pela personalidade, será sempre uma violência feita à alma, que jamais permitirá encontrar o Espírito.
Mas é bem a Transcendência do Espírito que se encontra, que permite superar e Transcender, pela própria Luz e sua Inteligência, a maior parte dos apegos, quaisquer que sejam.

Pergunta: isso significa que não haveria mais trocas de carinho no corpo, ou este espaço corporal é Transcendido pela Vibração?

Querida Irmã, a questão não se coloca.
O carinho, lógico e humano, mesmo no respeito a cada um, significa, é claro, uma necessidade. Assim como existe uma necessidade de ser massageado, assim como existe uma necessidade de comer.

Isso faz parte das necessidades ditas fisiológicas, isso já foi desenvolvido.
Mas vocês constatarão por vocês mesmos que, quando o Amor CRISTO invade vocês, todas essas necessidades tendem a atenuar-se, ou até mesmo a desaparecer.

Isso não é uma vontade da personalidade, mas sim uma Transcendência.
Vocês não têm que manifestar, por sua vontade, para suprimir, de algum modo, uma necessidade, qualquer que seja.

Porque isso seria um erro fundamental.
É a Inteligência da Luz, em meio à Luz CRISTO, ao Amor CRISTO, que vai Transmutar, e Transcender, certas formas de necessidade que não são as mesmas para cada um. Não há nada a renegar no Amor CRISTO, há mesmo que integrar, porque tudo está integrado.

Pergunta: poderia nos dar um exemplo de Transcendência do amor humano?

A Transcendência do amor humano, em geral, vai aparecer, simplesmente, de um processo de personalização.

O que é o processo de personalização?
Isto é, é evidente que vocês compreendem que o tipo de amor e a manifestação do amor que vocês têm, por um filho, pelo cônjuge, e por um objeto, não se exprimem da mesma maneira.

Há então um processo de personalização.
No Amor CRISTO, não pode existir personalização.
O mesmo Amor se exprime para o conjunto da Criação.
Porque ele vivenciou, naquele momento (bem além de um mecanismo intelectual, mas realmente na vivência da Consciência), que não existe separação entre o cortador de grama, e o ser amado, e vocês.

É isso, que vocês são chamados a viver e a descobrir, nisso que vem a vocês.
Porque, em última análise, é sempre a personalidade e o ego que buscam construir (pelos medos e os vazios) um desejo bem lógico porque inscrito, efetivamente, dentro da célula e do cérebro humano, e nas precipitações que eu qualificaria de Arimânicas e Luciferianas: esse desejo compulsivo do ser humano de amar algo exterior a ele e de maneira pessoal.

O amor humano é então uma personalização.
A Transcendência do amor humano, que leva ao Amor CRISTO, é uma despersonalização.
Do SI como do outro.
Do Si como do sujeito.
Do Si como do objeto

Pergunta: por que esses estados de despersonalização não duram quando os vivemos?
Isso foi expresso em várias reprises.
O mecanismo de instalação da Consciência CRISTO está tão afastado, no Plano Vibratório, da consciência da personalidade, que o fogo do ego é substituído, progressivamente, pelo Fogo do Espírito.Alguma coisa deve se extinguir, quando outra coisa se apresenta.

Esse processo se faz por etapas.
Isso lhes foi explicado longamente.
É muito raro que esse processo, mesmo inicial, que penetra o conjunto da Consciência, possa estabelecer-se, finalmente, na totalidade, nos primeiros instantes.

E isso, ainda mais quando vocês têm idade avançada, nesta encarnação.
Se vocês olham a história de alguns místicos, vocês irão se aperceber de que eles vivenciaram sua Revelação da Unidade e o acesso à Consciência CRISTO, geralmente, muito jovens. Porque naquele momento, os quadros, os diferentes quadros da personalidade, não estão solidificados (também construídos, se vocês preferem) como aqueles que estão estabelecidos na maturidade.

É nesse sentido que nós sempre lhes dissemos, uns e outros, para nunca se preocuparem com as crianças. Porque não tendo a estruturação mental necessária, para eles, o processo da Consciência Crística é, de algum modo, inata e natural.

O que não é o caso quando o fogo do ego está desenvolvido.
O fogo do ego desenvolve-se em duas etapas: o primeiro estágio (que é um estado Arimânico) aparece aos 7 anos: é a constituição do que é chamado de Corpo Etéreo.

E depois, em um segundo estágio, aos 14 anos, com a constituição do Corpo Astral que é totalmente trancado, aos 21 anos, com a constituição do Corpo Mental.
Antes dos 21 anos, é muito mais fácil, hoje como antes, viver a Consciência CRISTO, do que além desta idade.

Nós não temos mais perguntas, nós lhe agradecemos.


Meus Irmãos e Irmãs, eu rendo Graças por sua escuta benevolente e pela nossa conversa. Eu lhes dou a Paz da Luz, todo meu Amor, e eu lhes digo certamente até muito em breve para outra conversação, com o Amor e pelo Amor.

Até breve.

Enviado por Rosa
Mensagem do Venerável IRMÃO K no site francês:
http://www.autresdimensions.com/article.php?produit=1136
6 de agosto de 2011
(Publicado em 8 de agosto de 2011)
Tradução para o português: Zulma Peixinho
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"Você deve ler o livro todo. E o livro é você!"
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Vídeo enviado por Cristina Francez

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COLETÂNEA: O DESENVOLVIMENTO DE UMA SEMENTE

COLETÂNEA: O DESENVOLVIMENTO DE UMA SEMENTE



A "peça" que realmente processa de maneira efetiva, chama-se coração. E ele, não fala, ele sente. É ele o centro de tudo, o filtro, a inteligência e, para quem é mais crescidinho, ele é o centro da sua Luz. A voz do coração, ao contrário da mente, é o silêncio. Onde há silêncio, não quer dizer que não haja expressão ou comunicação, há sim, sobretudo a harmonia que é a mellhor base para qualquer forma de relacionamento ou ambientação, seja de local, seja entre pessoas.
SALTE DA PANELA OU MORRA COM EDUCAÇÃO

E foi Aquele que é mais fácil de amar quem me disse: "Ame-os do mesmo modo como eu tanto amo você. Sinta-os, pois cada um deles está em você. Eu sou o Alfa e o Ômega. E seu amor por eles será o seu único Caminho, a Verdade e a Vida."

Aquele que ofende, que ataca, que ridiculariza, que matou, que roubou, que odiou, que manipulou, que confinou, enfim, que ainda não Se encontrou. Sinta por eles o quanto é duro estar naquela posição. Mas peça em seu coração sem qualquer demonstração exterior: "Pai, perdoe-os, eles não sabem o que fazem, eu conheço a dor que eles vão sentir."
EU NÃO TENHO UM SONHO

E nós perguntamos:
Você trabalhou por você? Meditou para os alinhamentos e despertar dos seus chacras? Desenvolveu algum protocolo para a sua elevação? Trabalhou a prática do desapego? Você superou as emoções? Você se libertou da ação/reação? Você está desprovido da sua personalidade? Você se livrou de rituais e crendices? Você aprendeu a discernir sobre os lixos semeados por aqueles que só visam mantê-lo nas crenças iludindo-o a não fazer nada por Si? Você está livre da ilusão do poder do terceiro olho? Você já teve lapsos de Unidade? Você já sentiu seus chacras superiores (coroas)?
É SÓ VOCÊ POR VOCÊ E NADA MAIS PARA ACESSAR A 5D

Aprendi que lágrimas à revelia neste caminho não expressam dor, são a confirmação de me sentir abraçado por todos que cuidam de mim.
ALGUM VENENO ANTIMONOTONIA

Divague, viaje na sua sabedoria (não importa o tamanho dela, todos a temos) e encante inconscientes perdidos. Perdidos em devaneios sustentados por egos conscientes de manipular e fáceis de percebermos, que, por seus espíritos, rejeitados. Rejeitados? Porque ele não está de acordo, ele é sábio, mas sua mente não, por, ambos, “ainda”, não estarem integrados.

Divagando é pensando alto com o coração, já, devaneando, é o delírio perdido no escuro. Tateando e tropeçando, os devaneios sentem as divagações como um norte. Assim os espíritos se comunicam.
Divaguei!
DIVAGANDO PARA OS DEVANEIOS

Esta matriz ilusória devora o tempo que avança indiferente às ilusões e realidades. Querendo ou não, todos estamos seguindo com o tempo, uns vão com alegria no coração, outros vão na tristeza da ilusão que eles mesmos criaram. Este tempo que não volta, é firme e sabiamente impiedoso, nos leva lado a lado nesta viagem maravilhosa que, promove a alegria de uns e a estagnação momentânea de outros que são afastados pelo tempo motivados por suas escolhas. Agora conscientes!
O tempo não pára!
BENDITO TEMPO

...fui inspirado a contar esta “historinha”, vamos usar uma horta como exemplo:

Você (o deus da sua horta), determina à sua criação num determinado espaço (planeta). Você semeia e cultiva (O Criador). Você rega (chuva), aduba (alimenta), possibilita o sol, a sombra e cuida com carinho das suas plantinhas (criação). Quando as primeiras folhinhas nascem, você transmite amor e goza de imensa satisfação. Mesmo como plantinhas, elas percebem o seu amor todos os dias e, para elas, você é um deus.

É você o responsável por tudo, criou, cultivou e transmitiu muito amor. As plantinhas te vêem como o seu Criador, seu deus. Mas você entende que dizer que não é deus não vai adiantar, pois suas compreensões são limitadas ao seu estado primitivo de planta. Em pouco tempo você compreende que as plantinhas para serem cada vez melhores e crescerem cada vez mais, elas precisam de uma referência divina, e esta referência é você. Os anos passam a horta vai crescendo cada vez mais, e as plantinhas são cada vez mais numerosas. Um dia você disse: “crescei e multiplicai-vos”. E elas, como boas filhas, cresceram a ponto de você, o deus delas, ter que chamar "amigos voluntários" para te ajudar a cuidar da horta.

Você como criador das plantinhas, escolheu em outros mundos próximos ao seu, somente pessoas muito bem qualificadas para te ajudar a cuidar daquela linda e cada vez maior horta. Seus voluntários são tão amorosos quanto você em cuidar das plantinhas, e por isto, as plantinhas passaram a chamá-los de mestres e anjos. E assim, você o criador de hortas tornou-se um deus, seus amigos voluntários tornaram-se anjos e mestres, suas plantinhas adoram idolatrar seus amigos voluntários como anjos e você como um deus, o criador.

Elas estão cada vez mais numerosas, maiores e maduras, então, aos poucos, você e toda sua equipe sentem a necessidade de “canalizar” mensagens para algumas plantinhas mais desenvolvidas que podem transmitir às demais. Há uma corrida contra o tempo para todas as plantinhas despertarem devido à uma “transição hortaplanetária”......e o resto vocês já sabem.
DESMISTIFICANDO

"Imagine-se num lugar com pessoas de Consciência Crística, estas pessoas podem ler seus pensamentos, e, quando necessário te chamarem a atenção em prol da sua evolução. De tantos “puxões de orelha”, você torna-se cada vez mais atento ao que pensa e fala. Até que, num belo dia, você percebe que não lhe chamam mais a atenção, pois, o silêncio do ambiente é de paz, e este som do silêncio é a voz do seu coração. Seja bem-vindo à sua Consciência Crística, a sua LUZ!"

Os Messias somos nós, e todo CÉU espera que acolhamos e sejamos a nossa LUZ CRÍSTICA (consciência) EM VERDADE (honestos e verdadeiros conosco) E UNIDADE (JUNTOS, somos todos UM). Em VERDADE será como um farol de LUZ, e em UNIDADE formaremos um GRANDE SOL para iluminar, aquecer e orientar nossos irmãos.
A VOLTA DO MESSIAS

“Discernir é se abrir à possibilidade de compreender, e, consequentemente, confirmado pelo coração. Já, desconfiar, é o “discernimento”de pessoas limitadas em seu “minúsculo saber” para contestar algo que ele sente-se inferiorizado por ainda não conhecer.”
DIÁLOGO COM OUTRO LEITOR - BASTIDORES DO BLOG II

Como não confiam?
CONFIAR é seguir em frente fazendo jus ao verbo. Quem confia não precisa de sinal ou comprovação, quem confia não espera para se decidir em cima da hora, quem confia não tem a menor dúvida sobre o que virá, quem confia não se abala com o medo, quem confia não se apega, se atrasa e atrasa a todos, quem confia não pode ser rebelde a ponto de contestar a sabedoria da Fonte.
99% NÃO ACREDITAM EM DEUS E VIVEM O FALSO AMOR

Não queira que o sigam, peça a cada um que siga seu caminho e sejam faróis de luz e amor. Os faróis juntos formam um sol, lindo, seria o ideal, mas ainda não, seria apenas um sol local. Peça a cada farol para seguir em uma direção, como missão.
Lembre-os de parar pelo caminho e apenas ficarem acesos, mesmo sozinhos.
Iluminem, acolham e compartilhem a felicidade de ser um farol de muitos caminhos.
DE FAROL A SOL

Sou livre, amo dizer FODA-SE, não como sugerindo que você se foda, mas para mim é um anúncio de liberdade, experimente dizer em voz alta: FODA-SE O MUNDO! O foda-se é no sentido de que eu cuido de mim, eu sei de mim, eu me amo, eu estou comigo, eu sou livre, eu não tenho problema algum, eu sou o que sou, e quero o mesmo para você quando lhe digo FODA-SE.
Eu sou o FODA-SE e o FODA-SE é em mim!
PALAVRAS E PALAVRÕES


Nota MM: Coletânea montada com os textos de Anthonio Magalhães escritos durante o seu processo de despertar e desenvolvimento.

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ESCRAVO DO SEU TEMPO – ANTHONIO MAGALHÃES

ESCRAVO DO SEU TEMPO – ANTHONIO MAGALHÃES



Hoje você acordou e começou a colocar em prática toda sua programação, ou melhor, fazer tudo de acordo com o que você compreende que seja prioritário. Esta iniciativa “organizada” de 3D, limita ou o fecha às possibilidades que se apresentam a cada segundo, pois você não combinou com o universo que ele irá te avisar sobre as novidades que podem surgir a qualquer momento.

“Programar-se” (limitar-se previamente), nada mais é do que desalinhar-se com todas as sintonias, tanto de limpeza, quanto as que promovem o seu desenvolvimento. Como é isto? Uma programação sugere foco, e foco é concentração em horário e assunto desejado, enquanto que, quem NÃO está “limitado ao foco”, recebe (todos), sente e se desenvolve de maneira mais simples, rápida e completa. Este NÃO estar “fechado”, permite uma melhor compreensão de todos os downloads de energias disponibilzados pelo Céu.

“Programar-se”, também limita as pessoas em outras situações. Inclusive, usando exemplos do cotidiano tridimensional, pois muita coisa acontece ao redor dela, mas ela, focada na sua “programação”, fica alheia aos acontecimentos e oportunidades que podem ser de seu interesse, e geralmente são. Estes exemplos de “programação”, também podem ser vistos como egoísmo, sim, o ego liderando a vida do programado. Este ego “liderante”, além de LIMITAR o bom desenvolvimento da vida do “conduzido”, ele promove uma imensa cadeia de “travamentos”, justamente pelo “programado” limitar tudo que é associado a ele, inclusive as providências “de cima”.

Todas as exposições acima, podem ilustrar o que acontece com muitas pessoas que se re-encontram neste caminho. As providências “de cima” sempre são eficientes, mas os comportamentos e PRIORIDADES é que vão determinar a possibilidade de sucesso do “re-encontro”. Me colocando na condição de exemplo com os meus “re-encontros”, foram muitos desde que compreendi que devo caminhar. A proximidade é providenciada pelo céu e inicialmente parece uma lua de mel de 3D. Obviamente que pessoas são diferentes e consequentemente as “programações” estão sempre de acordo com as prioridades de cada um. Raramente há a compreensão do motivo verdadeiro que motivou a cada um destes implorar para estar encarnado neste período. Quando há esta compreensão plena, nada passa a ter sentido que não seja caminhar em UNIDADE. Caminhar em UNIDADE é não ser desviado por nada, é não se perder em prioridades egoístas que, além de prejudicar o seu caminho, prejudica a todos que você mobiliza mesmo inconscientemente.

Eu não tenho dúvida que os “programados por eles mesmos”, não compreendem porque sigo em frente e aparentemente eles ficam para trás. Não sou eu que os deixo, são eles que escolhem ficar agarrados em suas prioridades. Este exercício é diário, assim como cada segundo nos faz avançar para a transição planetária, eu caminho para ela em UNIDADE não me “limitando” pelas prioridades da 3D. Estar em UNIDADE é compreender, sobretudo, o real sentido desta existência física e acompanhar conscientemente o valor de cada aprendizado para a minha evolução.

Falar sobre isto ajuda a ilustrar para melhores compreensões, os verdadeiros motivos dos distanciamentos, seja, das amizades neste caminho, das possibilidades de amores, das parcerias de trabalho, do grupo de estudos e de muitas outras situações que envolvem almas com chances de estarem mais unidas.

A minha compreensão de UNIDADE, não questiona as escolhas e justificativas dos mencionados, ela apenas difere e “me” possibilita caminhar mais. E este “caminhar mais” promove as distâncias muitas vezes incompreendidas pelos que escolhem as suas “prioridades”.

Muitos neste caminho sonham e exercem diariamente a teoria desejando uma Nova Terra, mas esquecem que as suas prioridades os distanciam da Nova Terra mantendo-os cada vez mais no desejo. E desejo não é realização, é uma mera intenção que depende da ação em direção à UNIDADE. Ou alguém acha que haverá dualidade na Nova Terra (5D)?
Esta é uma boa oportunidade para muitos compreenderem porque tudo atrasa, tudo demora. Eu falo dos acontecimentos externos de Gaia. Mas também deveriam compreender que são os grandes culpados por todos os atrasos, pois mesmo depois de milhares de canalizações explicando insistentemente o que significa sermos TODOS UM, ainda não aprenderam que suas “programações” e “prioridades” os colocam como egoístas pseudo-despertos deste caminho.

A Transição caminha segundo a segundo, “O Criador” não para o tempo esperando cada um com suas prioridades, mas ele reconhece e aceita as suas escolhas que a cada dia não são tão inconscientes como “parecem”.

Eu sugiro que imaginem que a 5D é uma porta pequena que se chama UNIDADE, então, vindo da 3D que é a dualidade, os obesos por serem duos, precisam largar muitas coisas para ficarem magrinhos, pois naquela porta chamada UNIDADE, os gordinhos duais não conseguirão entrar. Os segundos passam e a transição já ocorre, e infelizmente a porta da UNIDADE só será reaberta no final do próximo ciclo.

O Universo gira, não para, gire com ele, isto não te impede de fazer muitas coisas paralelamente, só não se limite, não se programe, não perca o valor desta vivência com todas estas maravilhosas experiências. Caminhe para a UNIDADE livrando-se dos pesos da dualidade.

Namastê!

Anthonio Magalhães

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sábado, 29 de outubro de 2011

MA ANANDA MOYI - 27-10-2011 - AUTRES DIMENSIONS

MA ANANDA MOYI - 27-10-2011 - AUTRES DIMENSIONS



Eu sou MA ANANDA MOYI.

Irmãos e Irmãs, sobre esta Terra, dignem-se de acolher minhas bênçãos e a Graça da Luz.

Eu venho a vocês, hoje, não tanto para explicar, ainda, a Consciência, mas mais para dialogar com vocês, além das palavras, a fim de estabelecer uma Comunhão íntima e uma compreensão, além das simples palavras, justamente destas três palavras que são: o Presente, a Unidade e o Si.

No período que vocês vivem, e nesses processos que estão em andamento, sobre a Terra como em muitos Irmãos e Irmãs, talvez seja bom tentar esclarecer, ainda mais, se isso pode sê-lo, estas três palavras.

Porque, além de sua definição e além do seu conceito, elas são, efetivamente, as palavras que (além das culturas, além dos séculos) foram as mais frequentemente empregadas para tentar corresponder, ao melhor, ao Despertar, à nova Consciência. Na realidade, ao que os seres, que vieram antes de vocês, puderam viver, durante este estado particular, quando eles atingem o Ser. Então, hoje, mais do que longos discursos, nós iremos tentar, juntos, dialogar em relação a essas três palavras.

E exclusivamente em relação a elas.
E, de maneira mais geral, porque eu suspeito que, quaisquer que sejam as experiências que vocês vivenciaram ou que vocês vivem, enquanto essas experiências não são instaladas, de forma permanente e contínua, é muito comum que se coloque algumas questões. Naturalmente, a partir do momento em que o Ser é alcançado, como vocês sabem, as questões desaparecem por si só, inteiramente.

Mas pode ser que, para alguns Irmãos e Irmãs, aqui e em outros lugares, as questões se colocam, justamente, para favorecer os mecanismos da Realização do Ser. Então, nós iremos aproveitar o tempo (porque nós o temos) para dar andamento às suas questões. Enquanto sabendo, pertinentemente, que suas questões são as questões dos seus Irmãos e Irmãs, por toda parte, onde eles estejam sobre esta Terra, quaisquer que sejam suas crenças, quaisquer que sejam suas experiências, qualquer que seja sua cultura, sua educação.

Porque, é claro, o momento atual, sobre a Terra, é um processo coletivo particular que se desenrola, a nada parecido na história da humanidade.
E em relação ao que se desenrola, obviamente, a Consciência é levada, de alguma forma, a reposicionar-se, a redefinir-se, não tanto através de uma definição, mas, bem mais, em relação à sua própria vivência, à sua própria mutação.

Então, eu escuto suas perguntas referentes ao Presente, ao Si e à Unidade.
Eu tentarei me comunicar com vocês o melhor que eu posso, pela minha Presença, pela Comunhão da Luz correspondendo às palavras que eu vou pronunciar.
Nós podemos, agora, prosseguir juntos, eu os escuto.

Pergunta: por que ter escolhido associar esses três aspectos: Presente, Si, Unidade?
Porque estas três palavras são as palavras que podem definir, se tanto é que possamos defini-las, a nova Consciência, o estado de Turiya, a Realização do Ser.

Porque são três palavras, além de qualquer noção cultural, que vão, talvez, melhor expressar o que um ser, que vive isso, vai tentar (quando lhe colocamos a questão) traduzir. Eu, evidentemente, evitei as palavras que teriam excessiva conotação ocidental ou oriental, mas, naturalmente, é evidente que falar de Unidade, falar de Samadhi, de CRISTO, de Luz Branca, de Turiya, é exatamente a mesma coisa.

Mas para ser o mais lógico e ser o mais Universal possível, essas três palavras são, a priori, o que, ao nível de nossa Assembleia das Estrelas, são as mais capazes, em seu idioma como em outros idiomas, de evocar, para vocês, o que é esta Consciência nova, tanto a título individual como ao nível coletivo da humanidade. Cada palavra, cada uma dessas três palavras, Veicula um conteúdo que não pode atribuir confusão.

Muito mais, por exemplo (como vocês sabem), do que as palavras Amor ou Luz, que são, lógica e naturalmente, coloridas pela experiência de cada pessoa, pela experiência de cada cultura e de cada vivência, coletiva ou individual.
Dessa maneira, essas três palavras (Presente, Unidade e Si) escapam a esta diferença veiculada, porque elas podem ser apreendidas além de qualquer dogmatismo, além de qualquer compreensão subtendida, ligada a um modelo cultural ou mesmo espiritual.

Dizer “o Si” não é perfeitamente a mesma coisa, mesmo se a Vibração seja a mesma, do que dizer “o Atman”. Dizer “a Unidade” é a mesma Vibração, mas não é perfeitamente a mesma coisa que dizer “Dissolução Bramânica”, etc., etc..

Nós, então, escolhemos as palavras que podem, à perfeição, ilustrar-se fora de qualquer dogmatismo (de qualquer associação, eu diria) ou de qualquer cultura.
Está aí o porquê da escolha dessas três palavras mais do que outras palavras.
Porque as três, também, referem-se a uma mesma ressonância, inscrita no corpo, no Templo do Coração: são, de algum modo, os três atributos que podem, ao melhor, exprimir o que é a vivência do Fogo do Coração.

Pergunta: podemos dizer que Unidade tem como base o Amor, na medida em que o Amor Unifica tudo, em todos os Mundos, em toda a Criação?
Meu Irmão, o Amor, em seu sentido o mais direto, é a própria base do que é chamado de Vida. O Amor seria, de qualquer forma, a síntese e a reunião da Unidade, do Si e do Presente, mas sem qualquer coloração ligada, justamente, à experiência vivenciada por cada Irmão e Irmã, profundamente diferente do Amor.

Desvencilhado, de algum modo, de todas as conotações afetivas, emocionais, mentais, próprios de cada um, segundo a vivência de cada Irmão, de cada Irmã.

Desta forma, podemos dizer que o Amor, no sentido o mais autêntico (Vibral, como foi denominado), é a reunião e a conjunção do Presente, da Unidade e do Si.

A palavra Amor foi muito usurpada para definir qualquer outra coisa, em meio à personalidade e à experiência. Porque o amor, sobre este mundo privado d’A FONTE, desta conexão Lúcida e Consciente à Unidade, apenas pode traduzir-se, como lhes foi dito, por uma falta a preencher (ndr: ver a canalização de IRMÃO K de 26 de outubro). E, naturalmente, se eu emprego a palavra Amor, cada um vai compreender algo que lhe é próprio.

Ao passo que se eu emprego a palavra Presente, a palavra Si, a palavra Unidade, e suas Vibrações correspondentes, vocês não podem ali adicionar outra coisa.
Porque, justamente, a Unidade, o Si e o Presente não lhes são acessíveis, na totalidade (para a maioria de vocês), enquanto não são, de alguma maneira, atualizadas, reveladas, atualizadas em meio à Consciência. E isso, então, vai evitar distorções. Mas, efetivamente, aquele que vive a Unidade, o Si, que está Presente, descobre a Verdade do Amor.

Mas de um Amor que não tem necessidade de qualquer projeção, de qualquer identificação, ou de qualquer suposição.

O Amor existe em diferentes estágios, em diferentes oitavas.
O Si existe apenas no Si.
A Unidade existe apenas nela mesma e o Presente existe apenas nele mesmo.

Pergunta: poderia desenvolver sobre a relação entre o Si e a Unidade?
O Si é Realizado (Conscientizado, é a palavra mais exata) a partir do instante em que a Consciência se localiza, não mais na separação e na fragmentação, mas, justamente, neste estado da Unidade.

O Si e a Unidade, e o Presente, são os três lados, as três facetas de uma mesma realidade. O Si e a Unidade apenas podem se encontrar no Presente.
O Presente comporta o Si.
O Si é Presente e é Unidade.
A Unidade é o Si e é o Presente.
Cada uma dessas palavras implica na outra.
E a relação que existe (como eu disse) é, de qualquer modo, três maneiras de dizer o Amor, no sentido autêntico e não alterado.

O Amor (no sentido Vibral) é uma inversão total.
O amor, quando nós estamos presentes sobre a Terra, tende a ser projetado, de maneira contínua.

Ele é visto como uma relação, qualquer que seja a forma, como uma comunicação.
O Amor (no sentido Vibral) é um estado que induz a Graça do Ser, e que manifesta o Si no Eterno Presente. Na Presença e no Presente, há também o imediatismo do Instante, que não pode ser assimilado a qualquer instante, e este Instante é vivenciado, pela Consciência, como indissolúvel da Eternidade.

O tempo não parecia mais como linear, mas sim como englobante, como inscrito no mesmo tempo, chamado de Presente. Esse princípio de Reversão do amor se traduz pela descoberta ou redescoberta da Unidade, entre Si e todos os outros Si, entre Si e o conjunto do Universo.

Já que, naquele momento, não pode mais existir qualquer separação, qualquer distância, qualquer sofrimento e qualquer falta. É, então, bem mais que uma relação, entre cada uma dessas palavras, mas isso é, sobretudo, o que é mais capaz de fazer Vibrar, em vocês, certo número de estruturas físicas, celulares, Vibratórias, energéticas, e em meio mesmo à Consciência.

O Si pode também, e, obviamente, opor-se ao “eu” [‘moi’], ao “eu” [‘je’].
Ele exprime, portanto, outra oitava, aí também, de manifestação da Consciência.
E esse Si envolve a Presença, o Presente e a Unidade. Podemos dizer, então, que cada uma dessas palavras implica na outra, na mesma realidade.

Pergunta: Vibrar, em nós, é Vibrar em nosso corpo, em nossa personalidade ou em nosso ego?

Meu Irmão, a personalidade e o ego jamais podem Vibrar.
Eles podem apenas se movimentar e, então, fazer circular a energia.
A Vibração não é uma energia que circula, é um estado, justamente, do Presente.

Esta Vibração pode ser definida, precisamente, como uma ausência de movimento, como uma ausência de circulação, como uma ausência de emoção.
Obviamente, o ego tem tendência a querer apreender-se desta Vibração, para torná-la sua. A Vibração do Ser não pode ser armazenada, nem possuída pelo que quer que seja, já que ela recorre, justamente, a virtudes e a características que são diametralmente opostas ao ego e à personalidade.

O ego é opaco: ele não conhece a Transparência.
O ego jamais é simples: ele busca sempre a complexidade porque ele é complexo.

O ego não conhece a Humildade, ou então, ele apenas traduz uma falsa humildade. E, enfim, o ego jamais pode ser uma Criança.
Dessa maneira, então, o Si se opõe formalmente ao “eu” [‘je’] e ao “eu” [‘moi’], não tanto como uma oposição de contradição, mas, justamente, como uma oposição de Vibração. O ego não conhece o Presente, ele está permanentemente prestes a tomar referências, na experiência passada ou na projeção em um futuro.

Ele elabora e constrói hipóteses, permanentemente.
O Si não tem o que fazer das hipóteses, não tem o que fazer do ontem, não tem o que fazer do amanhã, porque ele está imerso em outras coisas. O ego não pode apreender-se, nem conhecer, nem viver a Unidade, porque ele é construído sobre o princípio da Dualidade, e esta Dualidade se exprime, permanentemente, na vida, enquanto Bem e Mal. Deste modo, então, tudo opõe o ego e a personalidade, ao Si: nos mecanismos de funcionamento, mas também em tudo o que vai resultar, nas atitudes na vida.

O ego leva tudo para si, mas em meio ao Eu [‘Moi’].
O Si está na Transparência a mais total e não leva nada para ele, exceto que ele encontrou a Fonte do Amor que é, naturalmente, ele mesmo, mas em um Espaço e em um Tempo que nada tem a ver com o espaço e com o tempo da personalidade e do ego.

O ego, por definição, é limitado, fragmentado, e se constrói apenas através do medo, através da ‘vontade de bem’ e da promoção.

Nada é necessário além de Ser, e de manifestar a Transparência e o Amor.
Não como algo a buscar (como algo a construir que se inscreve em uma busca e, então, em um tempo): não há caminho, não há busca.

Há apenas, justamente, que parar tudo isso, para viver o Si.
Enquanto há procura, enquanto há pergunta, enquanto há dúvida, existe o ego, porque o Si jamais pode duvidar do que quer que seja.
Ele não conhece a dúvida e não pode conhecê-la.
Não há pergunta, porque ele É a resposta.

Pergunta: quais são as diferenças e as associações entre o Espírito e o Si?
O Espírito possui as características, globais e principais, do Si, da Unidade e do Presente. O Espírito possui, além disso, uma Dimensão outra que esse corpo de carne. O Espírito é, para vocês (e para nós, quando estávamos encarnados) imaterial, porque invisível, Desconhecido e situado em outras Esferas.

O Espírito é, em outras Dimensões, um Corpo.
Um Corpo com sua densidade (que lhe é própria), com uma forma (que está além da forma, como definida sobre este mundo), com uma coloração (se o podemos dizer, que não é uma coloração da alma, mas, bem mais, um estado Dimensional específico, mas que não é compartimentado ou limitado).

O Espírito é o Si.
O Espírito é a Unidade.
O Espírito é o Presente.
Mas, além desta Dimensão, ele é também um Corpo.
Um Corpo Aberto, não fechado, não fragmentado e, sobretudo, não isolado.
Ele está, então, ligado à Comunhão e à Graça, permanentemente, à Vida e à A FONTE.

O Espírito é Eterno.
É, portanto, um Corpo Eterno que não pode desaparecer: ele pode apenas se transformar. Ele pode apenas seguir o Si, porque ele é, de qualquer forma, seu Veículo.

Pergunta: o Espírito habita outros corpos, nesta Dimensão ou em outras?

De maneira a mais geral possível, sobre este mundo, a um corpo corresponde um Espírito. Mas, em outros Mundos, Unificados, o Espírito não é tributário de um Corpo, mesmo se ele é um Corpo, porque esse Corpo é mutável e porque esse Corpo não está fechado, nem localizado.

Pergunta: como fazer perdurar os momentos de Unidade que podemos às vezes viver?

Não há, justamente, nada a fazer.
Há que se manter neste estado, manter-se no Ser, nesta Vibração, como foi dito pelo Comandante (ndr: O.M. AÏVANHOV) e por outros Anciãos, e também por algumas de minhas Irmãs Estrelas.

Há, de algum modo, um processo de aprendizagem que é especial.
Porque ele tem a textura, de qualquer forma, dos tempos específicos que vocês vivem, que estão em relação e em contato direto com um processo que não se refere mais unicamente a um indivíduo (segundo seu caminho anterior), mas que diz respeito à totalidade da Terra e, então, às Consciências que estão ali presentes.

Para a maior parte de vocês, a Realização total e integral do Si significa, hoje (porque vocês estão neste Tempo), a Fusão ou a Transmutação nos Corpos de Estado de Ser (ou Corpo do Espírito). E que significa (ou que significaria) o desaparecimento total deste corpo e desta personalidade.

O que, como vocês talvez saibam, deve aguardar um momento coletivo particular, que está ligado, ao mesmo tempo, a acontecimentos de ordem cosmológica, astronômica e, é claro, planetária.

Alguns, contudo, têm a capacidade para instalar-se na Unidade, no Si e no Presente, de maneira mais duradoura do que outros, porque a Transparência (que está em contato direto com o Abandono à Luz, com a Porta de CRISTO) está mais pronta, por assim dizer, em meio à personalidade.

A personalidade tende a se tornar, para estes seres, Transparente.
Ela tende, então, a não mais deter a Luz, a não mais freá-la.
Isso é diretamente procedente, é claro, de comportamentos da personalidade, onde o medo foi (não por qualquer vontade) Transcendido e eliminado, onde o Amor se aproxima de sua definição a mais Vibral, perdendo todas suas características pessoais.

E onde o ego (a personalidade, o “eu” [‘je’], o “eu” [‘moi’]) nada mais reivindica, para ele mesmo. Para estes Irmãos e estas Irmãs, é mais fácil manter-se no Ser, do que viver as três facetas do Ser: o Si, a Unidade e o Presente.

Mas é preciso bem aceitar que isso não é algo para ser buscado, mas que é verdadeiramente algo a que é preciso se Abandonar. Enquanto existe (e mesmo em meio à personalidade) uma vontade própria do “eu” [‘je’] e do “eu” [‘moi’] de querer viver a Luz, de maneira sistemática, a personalidade vai apropriar-se da Luz, em uma não Transparência e em uma opacidade.

Dito de outra forma, o Si, a Unidade e o Presente, é tornar-se si mesmo esta Luz, mas não utilizar esta Luz para outra coisa que a Luz.

A dificuldade reside, efetivamente, neste nível.
Porque a alma humana é assim feita, e está assim voltada, no Plano Vibratório, polarizada para a encarnação e não para o Espírito.

Dito de outro modo, como CRISTO disse: “seu Reino não é deste mundo”.
Ora, a personalidade quer, a todo custo, estabelecer seu reino com a Luz, o que, logicamente, não pode acontecer.

Jamais.
A anulação e a Transcendência do “eu” [‘moi’], do “eu” [‘je’], é um Sacrifício.


E esta Crucificação (essa Passagem da Porta Estreita, do ego ao Coração, da Nova Fundação de Vida) apenas acontece se o ego se rende, integralmente.
E, aliás, nas experiências de Luz, antes deste período coletivo (e para alguns seres, também, Irmãos e Irmãs que estão com mais maturidade para viver isso), é apenas durante um evento específico, onde o ego se rende (pela meditação, por uma experiência às portas da morte), que se revela a Luz, não de outra forma.

Existem, hoje, alguns Irmãos e Irmãs que vivem a Luz de maneira instantânea.
Naquele momento, como eu disse, os comportamentos mudam, ao contrário.
O Irmão ou a Irmã que vive isso, de maneira imprevista e espontânea, não pode mais fazer uso de suas capacidades habituais.

Tudo é transformado.
Mas enquanto o ego está presente e que ele pensa dirigir, controlar ou dominar, a Luz não pode ser vivida. Porque a Luz, o Si, a Unidade, o Presente, é muito exatamente a antítese (como eu disse) dos próprios princípios do ego e da personalidade.

É preciso não compreender, por isso que vocês devem matar o ego, porque vocês não mudariam um iota o estado que vocês estão.
Porque, quem desejaria matar o ego, senão o ego?
O qual, é claro, jamais pode ser morto.

Ele apenas pode, como eu disse, render-se, tornar-se Transparente à Luz.

Os Quatro Pilares do Coração, que lhes foram comunicados, e que foram ativados, destinam-se, de algum modo, a favorecer este estado para vocês.

Pergunta: se este estado não pode ser alcançado pela vontade pessoal, pode se alcançar por todos os protocolos comunicados, em particular, sobre as Portas?
Tudo o que lhes foi comunicado, seja por UM AMIGO (com relação ao Yoga da Unidade), seja pelos elementos novos sobre a falsificação (que lhes foram dados pelo IRMÃO K), os testemunhos que lhes foram fornecidos (pela minha Irmã GEMMA, ou pela HILDEGARDE ou por outros), são apenas testemunhos.

Os exercícios, as práticas, a meditação, a oração, tudo o que podemos imaginar, podem ajudar, mas na condição de bem se apreender de que isso não é o objetivo, mas os meios.

E de que mesmo esses meios jamais os farão passar a Porta Estreita.

Jamais.
São apenas meios para aproximá-los desta Porta.
Não há outro modo senão se Abandonar à Luz, senão aceitar viver, simbolicamente, sua própria morte, a eliminação de toda vontade, a eliminação de todo Eu, a eliminação de todo medo, de toda opacidade à Transparência.

É isso que foi denominado, em várias ocasiões, o Abandono à Luz, e como disse o CRISTO: “eu entrego meu Espírito em tuas mãos”.

É conceber, aceitar e viver que o efêmero nada é diante do Eterno e diante da Eternidade. Enquanto há uma vontade de preensão ou de compreensão, é apenas o ego que fala. A diferença essencial, em relação a uma época anterior até a chegada da Luz (desde uma ou duas gerações), é que, hoje, esse processo é muito mais fácil.

Porque vocês não são obrigados a ascender à Luz, mas é a Luz que desce até vocês.
Simplesmente, resta Conscientizá-la.
E Conscientizá-la significa fazer cessar toda vontade, fazer cessar todo ato da personalidade.

É Abandonar-se à Luz.
Crer que um exercício ou uma prática vai conduzi-los ao Despertar, se isso fosse verdadeiro, vocês seriam centenas de milhões sobre a Terra, e o conjunto da humanidade já teria vivenciado o Despertar, e esse não é o caso.

Mesmo se esse processo, hoje, seja um mecanismo aberto a todos, porque as condições iniciais, precedentes, são totalmente diferentes, desde uma geração ou duas gerações. Enquanto vocês não estão Humildes, enquanto vocês não são Simples, enquanto vocês não estão Transparentes e enquanto vocês não estão neste Caminho da Infância, o Coração não pode permitir-lhes viver o Si, a Unidade e o Presente.

É o mental que buscará sempre, pela compreensão, apropriar-se da Luz.
A Luz jamais é uma apropriação, é uma restituição, é uma Transparência total.


O ego é que foi criado (eu não retornarei às circunstâncias históricas ou aos mecanismos, pouco importa), mas o ego, gradualmente e à medida do que foi chamado de encarnação, as encarnações, as reencarnações, pouco a pouco foi cristalizado. A alma desceu cada vez mais, Vibratoriamente, nos mecanismos de ação/reação (quaisquer que sejam os nomes que possam ser dados, no Oriente como no Ocidente, ou como em qualquer época). O próprio princípio da ação/reação, que é a lei deste mundo, está em total contradição com a Lei do Espírito.

Vocês não podem ascender a este Desconhecido enquanto vocês mantêm o que quer que seja de Conhecido, e o que lhes é o mais Conhecido, é claro, é a personalidade, sua pessoa, seu Eu, mas que não é o Si. O Si não está no fim de um caminho, ele não está tampouco no amanhã, ele não está tampouco (é claro) no ontem, mas ele está (como foi dito) no Instante Presente. Ora, o ego jamais está no Presente, porque a partir do momento em que o mental escuta, ele busca compreender e, então, ele não pode estar no Presente porque ele já está no instante seguinte. É o mesmo para as emoções, e é o mesmo para todos os funcionamentos do que está limitado em meio à personalidade.

Não existe qualquer mecanismo presente na personalidade que irá permitir viver a Unidade, o Si e o Presente. Todos esses mecanismos, sem qualquer exceção (referentes ao passado, à ascese ou ao aprendizado), devem desaparecer.
Porque mesmo aquele que segue uma ascese aproxima-se, como eu disse, da Porta Estreita, mas jamais a própria ascese fará atravessar a Porta Estreita.

A única maneira de atravessar é o Sacrifício e a Crucificação.
Não pode ali haver Ressurreição (ou seja, manifestação da Consciência do Ser, Realização, Despertar do Si, da Unidade e do Presente) enquanto os elementos que não são o Si, a Unidade e o Presente são a maioria.

E o que conduz a personalidade é, muito exatamente, a antítese do Si, da Unidade e do Presente. As condições anteriores, de silenciar o mental, as emoções (pela meditação, pela oração, pelo estado Interior), são condições preliminares: essas condições preliminares são úteis, mas elas jamais serão a Passagem da Porta.

Pergunta: foi dito que nossa alma não conhecia nosso Espírito. É possível, por uma Intenção específica, garantir que, justamente, nossa alma conheça nosso Espírito?
Sim, isso foi explicado pelo IRMÃO K (ndr: ver a canalização do IRMÃO K de 7 de julho de 2011, referente ao desdobramento da Luz sobre o eixo lateral anterior direito, assim como a descrição das Trilhas correspondentes (Portas AL, VISÃO, PRECISÃO) no Protocolo “Reconstrução do Corpo de Existência”).

É a Reversão da alma, da Visão e da Atração, para o Espírito.

É a Renúncia.
É o mesmo mecanismo que eu acabo de explicar.
Não há outro caminho, não há outra possibilidade.

Nós não temos mais perguntas, nós lhe agradecemos.

Irmãos e Irmãs desta assembleia, eu rendo Graças por nossa Comunhão.
Eu permanecerei Presente, em vocês (porque eu ali estou), para o período conjunto de Comunhão.

Eu lhes envio a Plenitude da Graça e da Alegria.
Comunguemos antes que eu me estabeleça em vocês.

... Efusão Vibratória/Comunhão ...

Até breve.


Enviado por Rosa
Mensagem da Amada MA ANANDA MOYI no site francês:
http://www.autresdimensions.com/article.php?produit=1245
27 de outubro de 2011
(Publicado em 28 de outubro de 2011)
Tradução para o português: Zulma Peixinho
http://portaldosanjos.ning.com
http://minhamestria.blogspot.com/
http://a-casa-real-de-avyon.blogspot.com/
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