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((((* "O QUE VEM SEMPRE ESTEVE AQUI, A PAZ ESTA DENTRO DE TI E SO VOCE PODE TOCALA, SER A PAZ SHANTINILAYA, NADA EXTERNO LHE MOSTRARA O QUE TU ES. NADA MORRE POR QUE NADA NASCEU, NADA SE DESLOCA PORQUE NADA PODE SE DESLOCAR VOCE SEMPRE ESTEVE NO CENTRO, NUNCA SE MOVEU , O SILÊNCIO DO MENTAL PERMITE QUE VOCÊ OUÇA TODAS AS RESPOSTAS" *)))): "ESSÊNCIAIS" "COLETÃNEAS " "HIERARQUIA" "PROTOCÓLOS" "VÍDEOS" "SUPER UNIVERSOS" "A ORIGEM" "SÉRIES" .

quarta-feira, 4 de julho de 2012

BIDI 2 - 29-06-2012 - AUTRES DIMENSIONS

BIDI 2 - 29-06-2012 - AUTRES DIMENSIONS



Pergunta: neste contexto, o que significa o Absoluto, como vivê-lo?
Eis o exemplo típico (e eu não tenho nada contra você) de alguém que não tenha lido nada do que eu disse.

Não se pode dizer nada do Absoluto.
Este não é um contexto nem um conceito.
Não se pode dizer nada (absolutamente nada) sobre o Absoluto, visto que, justamente, ele é Desconhecido. Então, querer fazer uma aproximação de compreensão intelectual, mental ou imaginada, não quer dizer nada.

É o mental que faz essa pergunta.

O mental não pode se aproximar, nem duvidar, do que quer que seja a respeito do Absoluto.

O próprio princípio do Absoluto é, precisamente, o de refutar tudo o que é conhecido. Nada pode ser explicado (dado) sobre o Absoluto. Querer fazer dele uma compreensão não significa nada.

Da mesma forma, não existe nenhum meio para lhe dar (para lhe explicar) sobre como viver, o Absoluto, porque o como implica necessariamente uma compreensão (um mecanismo intelectual de compreensão, de aproximação), o que é impossível.

Eu o aconselho, pois, a reler tudo o que eu pude dizer e até mesmo, no meu texto introdutório. Qualquer vontade de compreensão do Absoluto está fadada ao fracasso, porque lhes é Desconhecido.

O Absoluto não pode ser exprimido em palavras, porque é o que vocês São.
Então querer viver o que você É, é um absurdo visto que você o é, de toda a Eternidade.

O mental faz este gênero de pergunta, porque ele é persuadido de que ele vai poder apropriar-se do Absoluto e vivê-lo. Mas, precisamente, é na ausência de compreensão, no desaparecimento do interrogatório do mental em si, no desaparecimento da compreensão (ou da lógica que é, também, o desaparecimento da própria pessoa), que o Absoluto É.

Eu não posso então trazer nenhuma resposta à sua pergunta.
Seria presunçoso acreditar (ou esperar) que uma definição do que seja o Absoluto é possível. Da mesma forma que não existe nenhuma técnica, nenhuma maneira de viver o Absoluto, formulando este gênero de pergunta.

É apenas refutando tudo o que é conhecido (ou seja: você não é este corpo, você não é estes pensamentos, você não é esta vida, você não é este mundo), deixando fazer o que é para fazer neste mundo, que o Absoluto É.

Nenhuma emoção, nenhuma imagem, nenhum símbolo, nenhum imaginário, nenhum sonho, nenhuma projeção, é de alguma utilidade para você ser Absoluto.
Muito pelo contrário.
Desvencilhe-se de tudo isso.

É só quando você se desvencilha de tudo o que cobre o que você É (isto é, o Absoluto) que o Absoluto É.


O Absoluto é Desconhecido.
É isso que eu dizia no começo.
Imaginemos (e isso é fácil), que você me diz que você não sabe o que é o ar.
Mas, você vive no ar. Guardadas as proporções, este é exatamente o mesmo princípio.

Enquanto você faz uma projeção (do Absoluto), jamais poderá ser para você.
E, no entanto ele está aí. O olhar exterior, a compreensão, a projeção em um sistema de conhecimentos (seja ele qual for), não pode lhe dar esse acesso. Não existe, simplesmente. Somente quando tudo que está ligado a sua pessoa, ao seu "Eu", ao seu Si, não existe mais, fica em silêncio, que o Absoluto está aí.

Toda palavra que eu poderia dar a você do Absoluto faria somente afastá-lo dele.
Apenas nos momentos em que o "Eu" desaparece, ou o Si desaparece completamente (isso foi chamado o Abandono do Si), é o momento em que você se libera, totalmente, de tudo o que é conhecido para você (todos os seus condicionamentos, todos os seus reflexos, todas as suas crenças, todas as suas ilusões, neste corpo, nesta vida, e nesta consciência, não existem mais) é que o Absoluto É.
Não antes.

Então, como você pode imaginar servir-se de sua própria consciência, de sua própria inteligência, de sua própria compreensão, para ser Absoluto?
É impossível. Como esta abordagem existe: (que vocês a nomeiem psicológica, espiritual ou outra), vocês se roubam a si mesmos.

Como vocês jogam o jogo da consciência, vocês não podem ser Absoluto, visto que o Absoluto é, na verdade, tudo exceto uma consciência, tudo exceto uma compreensão, tudo exceto o que lhes pode ser conhecido. Não há, assim nenhum meio, nenhuma possibilidade de responder, também neste tipo de questão. Eu convido você, então, a reler atentamente, já, as respostas que eu pude dar.
O Absoluto já está aí.

É a consciência que, justamente, põe fim ao Absoluto.
O Absoluto é a-consciência.
O Absoluto não é mesmo supraconsciência.
A supraconsciência poderia ser a fase pré-última.
Mas o Absoluto não é uma fase nem uma etapa.
Ele está além de toda possibilidade da consciência.

Você queria fazer de algo que é Ilimitado, um limitado que você possa apreender-se. Mas não há nada a apreender. Pelo contrário. É-lhe necessário desapreender-se de tudo, sem nenhuma exceção, viver este caos, esta morte, esta superação de todos os medos, não por uma ação qualquer, mas, bem, pela observação de tudo o que deve morrer por ser efêmero.
Passar pelas Portas da Dissolução.

O que vocês chamaram a Onda da Vida, que chega para alguns lugares do corpo ilusório e lhes explode na cara, o caos, a negação, a vontade de deixar perdurar o Si, por orgulho espiritual, por medo da morte, por medo de tudo.
Isto é o que deve ser visto.

Quando isso é visto, o Absoluto não é mais um problema, não é uma busca, não é algo para ser encontrado. O ponto de vista muda e vocês percebem que o Absoluto sempre esteve aí. Mas, enquanto vocês estão localizados em um corpo, em um Si, em uma história em um apego (seja ele qual for), vocês não podem ser Absolutos.
E, no entanto, já é o que vocês São.
Mas o ego os impede.
O Si também.

Vocês devem aceitar morrer.

Isso foi nomeado a Crucificação, a Ressurreição.
Temos de perder tudo, para ser Tudo.
Enquanto você se retém no que quer que seja (na sua consciência, neste corpo, no Si, em seus chacras, em sua Kundalini sabe-se lá o que mais), você se engana a si mesmo.

Você se limita a si mesmo.
Você permanece no conhecido.
Você permanece no possível, no circunscrito e, em nenhum momento o ponto de vista muda. O olhar é o mesmo, vestido por outros Véus, por outras ilusões.
Você não pode conhecer o que você é.
Você não pode mais do que Ser.

Conhecer faz apelo à consciência.
É a cessação da consciência (em uma localização, em um espaço e em um tempo, em uma história e em um corpo, em um mental, como em uma Alma ou como em um Espírito) que realiza.

Enquanto resta o que quer que seja do que eu acabo de descrever, o Absoluto o mantém afastado e, no entanto, isso é o que você É, para além de toda história, de todo corpo. O ego só existe pela falta ligada ao efêmero.

O Absoluto põe fim ao embarreiramento, põe fim à localização, põe fim a toda ilusão, a toda crença, a todo Si, a todo "Eu".
No entanto, o saco de comida permanece.
Mas, você não está mais identificado com ele.
Não como uma crença, mas, bem, por experiência direta.

Ora, esta experiência direta não se pode viver enquanto existe a menor identificação ao que quer que seja, isto é, enquanto existe a menor projeção.
Ora, a consciência é projeção, no "Eu" como no Si. A consciência é movimento (que este movimento seja fragmentário, no "Eu" como muito mais amplo) dando acesso a um Ilimitado do Si, chamado pomposamente, Despertar.

Mas, se vocês estão aí é que vocês já estão Despertos.
Não há nada a realizar que já não esteja Realizado.
É o ego que acredita nisso, o Si que acredita nisso.
Esta é a pior das armadilhas, porque isso os leva a manter projeções constantes, a acreditarem-se Infinitos, em uma busca infinita.
O Absoluto não é isso.

Esta é precisamente a suspensão de toda projeção, de toda consciência, de toda localização, de todo tempo e de todo espaço e de toda Dimensão.
Será que isso quer dizer, portanto, que tudo o que eu acabo de enumerar, desaparece?

Veja a cebola, em sua totalidade, com suas primeiras cascas, isso quer dizer que o núcleo da cebola, no centro, não é mais?
Esta é uma mudança de olhar.
Mas o ego não o aceitará jamais.
E o Si, menos ainda. Porque enquanto o "Eu" permanece no "Eu" da mesma forma, o Si permanece no Si. Mas, enquanto vocês se mantêm no que quer que seja vocês não estão Livres.

Então, é claro, o ego vai sussurrar-lhes que vocês estão encarnados.
O Si vai sussurrar-lhes que vocês têm uma evolução espiritual.
O "Eu" vai dizer-lhes que vocês têm obrigações.
O Si vai dizer-lhes que vocês têm uma responsabilidade espiritual.
Mas tudo é conhecido e arqui-conhecido e não concerne em nada ao Absoluto.

É-lhes necessário passar ao outro lado, sabendo bem que não há nenhum outro ponto de passagem, exceto pela morte de tudo o que eu acabo de nomear.
Não é uma viagem: é o encerramento da viagem.
Crer que há uma viagem os afasta do Absoluto.

Enquanto vocês correm atrás de uma Kundalini, enquanto vocês correm atrás de um chacra, enquanto vocês correm atrás de qualquer coisa, vocês se iludem.
É o medo que os faz acreditar que vocês têm algo para procurar e para encontrar.
Enquanto o medo estiver aí, vocês permanecerão no "Eu" e no Si, no medo por esse corpo, no medo por uma evolução espiritual, por um carma que não existe. Vocês permanecem nos estratos inferiores.
O seu ponto de vista não pode mudar.

Tudo o que acontece no "Eu", tudo o que acontece no Si está, naturalmente, inscrito no Absoluto, mas não é o Absoluto, porque tudo isso lhes é conhecido ou cognoscível. É-lhes preciso renascer virgem e novo.

Isto não é porque não há mais programa, não é porque não há mais sistema, que tudo desapareceu. É um problema de configuração, de olhar e de ponto de vista.
Enquanto vocês não tiverem tudo deixado, tudo abandonado, o Absoluto não está aí para vocês, então que ele esteja sempre aí.

Por mais que vocês abandonem tudo, na carne, coloquem-se em uma montanha, meditando durante milhares de anos, isso não mudará nada.
Vocês acreditarão chegar a algum lugar e vocês não perceberão que não há nenhum lugar aonde chegar. Vocês continuarão a manter e criar cenas de teatro, peças novas, a construir outros teatros e tomar isso pela realidade, pelo real, pela a única verdade.
Vocês não são isso.

Vocês devem soltar tudo.
Isso se chama o Abandono do Si.
Lembrem-se de que o Absoluto não pode ser de forma alguma, um objetivo final.
É o Último.
Não é uma etapa.
Não é uma pesquisa.
Este é justamente o cessar de tudo isso.

Pergunta: pela refutação e a mudança de ponto de vista, a angústia faz-se menos presente, ou não aparece mais. Paralelamente a isso, o mental se dilui. Mas o ego se manifesta, ainda por momentos, de forma aguda. Eu refuto igualmente, mas, eu estou surpresa que alguns sentimentos estejam ainda aí. A onda está presente. Estou um pouco perdida com todos estes estados. Você pode me esclarecer?
Mas, você já está iluminada.
O que você quer como iluminação suplementar?

Desde o instante em que a conduta da refutação dá-lhe a viver essas mudanças, o que você quer mais? Talvez você não esteja ainda suficientemente perdida o bastante. Qunado você estiver totalmente perdida, enfim, você será encontrada. Aceite perder, totalmente, todo marcador, todo espaço.
Todos esses estados que mudam, observe-os e refute-os também.

O que você conduz (e leva) é a solução certa.
Você ilumina a si mesma. Continue. Eu nunca disse que isso iria acontecer em um mês ou dois meses. Alguns o vivem instantaneamente.
Outros vão para (em termo linear) durante vários meses.

Qual é a importância, em definitivo, visto que, como lhes disseram numerosos intervenientes, vocês estão, todos, Liberados? Então, a Libertação é para todos.
Mas é diferente viver a Liberação a partir do "Eu", a partir do Si, ou a partir do Absoluto. Porque as implicações não são as mesmas: aquele que está apegado sofre, aquele que está Liberado não sofre. Aquele que possui crenças sofre e sofrerá. Aquele que não possui crenças, aquele que renasce na virgindade, não pode sofrer.
Não pode existir luta.

Quando vocês são Absoluto (eu o repito), vocês passam do "Eu" ao Si, e do Si ao Absoluto, como do Absoluto ao Si, e do Si ao "Eu", sem nenhum problema, à vontade. Mas, enquanto vocês não são Absoluto, vocês não podem passar de um ao outro. É por isso que devemos abandonar o "Eu", o Si.
Enfrentar a sua própria morte, a fim de deixar a Ilusão desaparecer, sem desaparecer a si mesmo.

Então você já está iluminada.
O que você quer mais, como iluminação?
O que você enunciou traduz que a refutação (em sua terminologia encarnada) funciona. O testemunho dela é a Onda da Vida, bem além do que é nomeado a Kundalini, os chacras e o Supramental.
O que você quer mais?

Deixe desaparecer todo o resto.
Não procure ser mais iluminada do que o que dá a iluminação do que você vive.
Tudo está aí.
Por que querer mais?

Não há nada a procurar.
Não há nada a desejar.
Há, somente a abandonar completamente, o Si.
E a refutação é a única via possível.

Então vá em frente. Você está aí.
Claro, é lógico, no "Eu" e no Si, que o mental esteja presente.
A pacificação das emoções, a diminuição das angústias e do mental, os conduz a viver a Presença, e a Infinita Presença.

Desde esse instante, se vocês aceitam morrer em toda localização, em toda ligação, em todo apego, vocês renascem, Livres e Liberados.
Vocês são, portanto, Liberados Viventes.
Vocês são o Jnani, o Mukti.
E aí tudo se torna extremamente claro.
Tudo é iluminado. Não pode persistir nenhuma zona de sombra.

Pergunta: a consciência está identificada, recentemente, com as memórias de individualidade com um sofrimento notável durante vários dias. A refutação e a transcendência não puderam, pontualmente, efetuar-se. Por quê?

Porque é preciso reforçar a sua posição de observador.
Eu lembro a você que é a posição do observador que o faz sair do papel do ator (quaisquer que sejam os meios empregados), no caminho da refutação e da Liberação (que não é um caminho).

Frequentemente, as resistências se expressam.
Se eu posso empregar essa palavra, o desafio, naquele momento, é ver, cada vez mais claramente (aceitar, refutando-o, mais e mais claramente), suas angústias e suas manifestações. No dado momento, você poderá dizer que você está nisso.
Isso quer dizer que você estará suficientemente distanciado desse sofrimento.

Todo sofrimento é feito para ser transcendido.
A transcendência não é a supressão do sofrimento por qualquer meio (químico, energético, psicológico ou outro). Ela é, simplesmente, a visão mais clara e a mais lúcida do sofrimento, onde quer que ela esteja, a fim de permitir uma não identificação. A refutação é efetivamente o meio. Mas, aí também, isso não funciona instantaneamente. Às vezes, sim. Às vezes não.
Às vezes é preciso um pouco mais de tempo.

Quanto mais isso lhes parece árduo (para a não-resposta à não refutação), mais vocês estão próximos da Infinita Presença.
Então, não busque porquê, não busque como.
Mas, continue a refutar. E, necessariamente, esse sofrimento vai se afastar.

A partir do instante em que você não dá mais aderência (sem rejeitar, mais uma vez), o momento não há mais engate na Consciência (para o sofrimento como para um apego, é o mesmo princípio), então, o apego ou o sofrimento acaba.
Aí está a Liberdade. Aí está a Liberação.

Claro, há sempre uma tendência a se dizer "isso não funciona", a partir do momento em que vocês estimam que um tempo suficientemente longo foi consagrado. Mas, se isso está sempre presente é que o tempo consagrado não é suficientemente longo. É uma injunção para continuar.

Não existe nenhum sofrimento que resista à refutação.
Contrariamente, há muito sofrimento que irá resistir à reação: quer ela seja química (por um analgésico), quer ela seja psicológica (por uma droga psíquica, na visão psíquica), ou qualquer outra técnica.

Mas eu poderia dizer a mesma coisa com relação à questão à qual eu não respondi, a respeito do medo, é a mesma coisa: se vocês querem compreender os mecanismos do medo, como do sofrimento, vocês não sairão jamais da ação / reação. Vocês manterão, vocês nutrirão, a Dualidade.

A refutação não pode, em nenhum caso, nutrir a Dualidade, porque isso vai criar uma ruptura de equilíbrio no mental e, portanto, no cérebro.
É essa ruptura de equilíbrio, no cérebro e no mental (como é obtido durante uma experiência de quase morte, ou, ainda quando de algumas experiências fora do corpo ou místicas), que se realiza a Liberação.
É tão simples assim.

Claro que, quando há sofrimento ou medo, a primeira coisa que vem à consciência, é encontrar um remédio para fazer cessar o medo e o sofrimento.
O erro está aí, e ele é fundamental: a refutação não vai agir contra, enquanto a lógica da encarnação gostaria que se agisse contra.

A refutação é um acompanhamento, e não uma luta.
O acompanhamento vai sempre em direção às linhas de menor resistência.
A refutação vai, neste caso (como na pergunta que eu não respondi), ser, muito exatamente, o que será um agente de transcendência contribuindo para a Liberação.

Enquanto vocês querem lutar contra, enquanto vocês querem explicar medos, sofrimentos (é a mesma coisa), vocês se vão enganar.
Porque vocês induzem, neste saco de comida, neste saco de pensamentos, uma repetição no sentido do efêmero que é sem fim, até o fim do efêmero, e vocês nem se dão conta disso.

Por outro lado, a refutação, mesmo se ela não parece dar resultados, é realmente o único meio que vai fazê-los passar do ator que sofre (ou que tem medo) àquele que observa e, em definitivo, para ir além do observador.

Então eu aconselho a continuar.
Esta resposta é conjunta àquela concernente ao medo, àquela que eu não respondi por que a formulação não é a mesma. E os aconselho a reler as duas formulações das duas questões que, no entanto, poderiam assemelhar- se mas que, ainda assim, tudo opõe. Porque o ponto de vista da primeira questão não é o ponto de vista da segunda questão à qual eu respondi.
Toda diferença está aí.

Pergunta: Qual é o pior obstáculo para reverter em mim para fusionar, como eu fiz uma vez sem procurá-lo, isto é, repetir a experiência à vontade?
Mas nenhuma experiência à vontade fará você viver o Absoluto.
É preciso parar toda a experiência. Além disso, a experiência espontânea que foi vivida não se produz porque há um obstáculo e é significativo: é você mesmo.

Toda experiência vê-se apropriada pelo "Eu" ou pelo Si e, enquanto há uma apropriação de uma experiência (seja ela a mais maravilhosa), bem, não há Absoluto. Esta é uma constante.

Será que alguém que tenha feito uma experiência às portas da morte renova esta experiência à vontade? Bem, não. Por quê? Porque há um apego à memória da experiência. este apego à memória da experiência é o suficiente para bloquear a experiência futura e suficiente para bloquear o Absoluto.

Nenhuma pessoa que tenha vivido uma experiência de quase morte não pode aceder a este estado Absoluto. Porque há um apego.
Todo apego a uma experiência (qualquer que seja ela, a mais autêntica e a mais profunda), é um grande obstáculo ao Absoluto.

Aquele que jamais viveu experiência acede mais facilmente ao Absoluto, porque ele está virgem. É o mesmo princípio para o Si: aquele que mantém o seu Si não quer deixar o Si. Aquele que está marcado por uma experiência mística, seja ela qual for não quer deixá-la.

Apreenda bem então, que o único obstáculo é você mesmo.

Esqueça-se. Esqueça essa experiência.
Refute-as e você será Absoluto.

A dificuldade vem do apego, novamente.
Quanto mais a experiência é profunda, e quanto mais ela é bonita, quanto mais ela é vívida, mais ela é um obstáculo no seio do que vocês são hoje.
Lembrem-se: não há progressão entre o Si e o Absoluto.
Não há passagem entre o Si e o Absoluto.

O Si é o orgulho espiritual, por excelência, daquele que se crê chegado, daquele que quer ficar fechado, que se recusa a Abandonar-se e que, no entanto clama pela necessidade de Liberdade. Aquele que disse isso está aleijado de medos e de sofrimentos. Nenhuma experiência deve ser reproduzida.
O Absoluto é a cessação de toda experiência.
Mas, uma vez que o Absoluto é revelado, todas as experiências tornam-se possíveis, mas não antes.
É isso que é preciso apreender.

Então, refute todas as suas experiências, mesmo esta que você vai ver.
A característica do ser humano é apegar-se a tudo o que lhe vem à mão ou sob os olhos. E se, além disso, é uma experiência mística inabitual, isso será suficiente para o enraizamento na experiência passada e impedi-lo de ser Livre e então de viver a sua própria Liberação. Este não é um paradoxo já que o Absoluto não é uma progressão a partir do Si. É a ruptura do Si. Eis porque a refutação é fundamental e importante.

Enquanto vocês não refutaram mesmo os seus acessos ao corpo de Estado de Ser, enquanto vocês não tenham ainda refutado mesmo o seu acesso ao Sol, enquanto vocês não refutaram até mesmo a sua própria Dissolução, vocês não podem ser Liberados.

Ora, justamente, o Si vai acreditar, ao inverso, que ele é necessário para manter viva a experiência passada, com a sua intensidade. Ele vai rememorar-se da experiência, vai fazê-la voltar em um giro (no mental, no Si) e vai se afastar, ainda mais, desta Liberação.

O Despertar, pomposamente assim nomeado, não é a Liberação.
A Realização não é mais do que um golpe que os mantém na Ilusão.
É assim que são nascidas as Ilusões espirituais (o que vocês chamam a Nova Era ou os ensinamentos Luciferianos) que vocês fazem refletir alguma coisa que não é verdade e que é um grande obstáculo à Liberdade e à Liberação, porque vocês ficam presos na experiência passada, na visão do terceiro olho, nos potenciais energéticos e Vibratórios. Ao passo que mesmo isso deve ser refutado.
Caso contrário, vocês manterão o Si.

Vocês estão deleitados de Despertar, deleitados de sua auto Realização, que é, de fato, apenas o reflexo de sua autossuficiência. Mesmo isso deve ser refutado. E é mais fácil de refutar a vida ordinária, para uma pessoa no "Eu" que nunca viveu o Si, do que refutar o Si para aquele que está instalado no Si e no orgulho espiritual.

Eu lembro a vocês que vocês estão todos Liberados, mas que as condições e as circunstâncias desta Liberação não são as mesmas.
Que o futuro de sua própria Liberação não é o mesmo.
Portanto, o obstáculo é você.

Pergunta: Eu tenho sempre muita dificuldade de interiorizar-me corretamente quando dos alinhamentos ou das meditações. Seja porque eu durmo, seja por eu me deixar levar por pensamentos, seja por eu ser incapaz de permanecer durante o tempo indicado. Eu deduzi disto então, que tenho resistências consideráveis mas eu não as identifiquei.
Esqueça primeiramente as suas suposições as suas projeções porque o fato de dormir é excelente.

Porque o adormecimento corresponde à extinção da consciência, bem além de Turiya, então isso é um sinal forte de Alinhamento, como você o diz, tem uma eficiência. O adormecimento é o momento em que há a ocultação da consciência como da supraconsciência. Nesses momentos, o Absoluto desvela-se, mesmo se você não tem a consciência.

A resistência situa-se, ela, quando você não se retém em lugar e nos momentos em que os pensamentos o invadem. Aproveite esses momentos, onde o Alinhamento dá-lhe a viver isso, para refutar esses pensamentos, sem lutar contra, mas desengajando-se, desidentificando-se desses pensamentos.

Não há, portanto, que agir, não há, portanto, que deixar fazer, mas sim aproveitar esta oportunidade que lhe está sendo oferecida, para refutar, durante estes momentos.

O que vocês nomeiam "Alinhamento" é a conjunção, doravante, da supraconsciência e da Onda, em ressonância com o Absoluto.
Aproveite então estes instantes e estes momentos para trabalhar a refutação ou então para dormir.
O resultado será o mesmo.

A forma como você expressa a questão mostra que o mental amaria muito amparar-se das experiências de Alinhamento.
O adormecimento é a melhor das formas para que o mental não possa monopolizar. Persista então nisso, e refute enquanto você não dorme.

Você constatará então, muito rapidamente, alguma coisa acontece e que o conduz a um mecanismo de Si (chamado Infinita Presença), que é, de alguma forma, as premissas do Absoluto, ou, em todo caso, facilitação do Absoluto.

Pergunta: Desde algumas semanas, eu tenho a impressão de que o que constituía a minha atividade profissional inflama-se sob os meus olhos e que mais nada tem sentido. Eu sei que não há nada a fazer, nada a parar, mas isso cria em mim, seja um mecanismo de ação / reação, seja uma sensação de depressão, de vazio. Em ambos os casos, eu não estou nem na alegria nem na paz. Como fluidificar este processo e sair da ilusão?
A forma que você tem de apresentar: você me faz uma descrição que corresponde à saída da ilusão e, em seguida, você pergunta como sair da ilusão, então isso é o que você está vivendo.
O que você quer mais?

O fato de perder os valores de referência, o fato de não mais encontrar apego a quem quer que seja ou ao que quer que seja é bem a prova da Liberação em andamento e, portanto, a cessação da ilusão.
O que você quer trazer a mais para isso?

Porque o que é vivido aí, é o processo da Infinita Presença que os conduz ao Absoluto e ao fim da ilusão deste mundo. Agradeça então, pelo que você vive e não mude nada. Seja o observador do que acontece, porque o que lhe é dado a ver é justamente o fim de suas próprias ilusões, de seus próprios apegos.

Esta é a dor ou o choque.
Isto é o que vocês vivem, todos, neste momento, em graus diversos.
Então, por que vocês querem bloquear isso?
É totalmente natural.


Não há nada a melhorar.
Há somente que ver o que acontece.
O que quer que vocês tenham a impressão de perder, quem quer que vocês tenham a impressão de perder, agradeça, porque aí se encontra a sua Liberação e a sua Liberdade.

O que quer que vocês pensem, qualquer que seja o sofrimento, qualquer que seja a depressão. Lembrem-se de que o que se expressa, pela depressão, pelo sofrimento, pelo tédio, não é senão o reflexo da agonia do ego e do Si.
Então, por que vocês querem trazer um remédio e impedir o que os libera? Mude o olhar, aí também. Agradeça.

O que lhes parece terrível e difícil, hoje, está destinado apenas a mostrar-lhes os últimos apegos em ação.

Isto é o que os libera.
Quer isso seja o trabalho, quer isso seja um ente querido.
O que vocês vivem é a Liberdade, mesmo se lhes pareça no seio da consciência, como o inverso. Mas, é claro, para a consciência, é o inverso.

A consciência não quer desaparecer, quer seja a consciência do eu ou a consciência do Si. As circunstâncias de suas vidas trazem-nos a viver isso e é, muito exatamente, o que vocês precisam. Então, por que querer remediar a sua própria Liberação?

Se vocês aceitam isso, vocês verão por si mesmos que o que lhes parecia, o antigo, o sofrimento tremendo, não é mais do que a sua Liberação, nada mais.

Vocês não estão mais no tempo de contemplação do Si e da Alegria.
Vocês estão na Liberação dos últimos apegos, das últimas ilusões.
Embora isso lhes pareça difícil, é difícil para quem e para quê? Olhem isso.
Seja o observador, em um primeiro tempo.
Refutem isso e vocês serão Liberados.

Vocês não têm que resistir.
Vocês não têm que se opor, caso contrário, vocês manteriam ou restabeleceriam uma dualidade que vocês não querem mais.

Não é mau humor ou uma depressão profunda que deve impedi-los de Ser.
Eu diria mesmo que é um sinal excelente que traduz perfeitamente a Liberação em curso. O que vocês querem mais?

Vocês não estão mais nas etapas de acesso ao Si, de realização do Si.
O que se desenrola é a Ascensão da Terra, a Liberação final de todas as ilusões.

Quando o mundo desaparece, ao que vocês se apegam, senão ao que vocês São?
Esta é uma oportunidade e um presente, uma grande graça.
E vocês vivem isso ao inverso.

Eu o disse: quanto menos vocês compreendem, mais isso lhes parece difícil, mais isso será fácil. são apenas a expressão das resistências do ego e do Si.
Mas, se isso afeta vocês, é que deveria ser assim.
Vocês não são o que sofre, vocês não são a depressão.
O que se solta de vocês, Libera-os.
Não há nenhuma exceção a esta regra.

O que quer que se solte de vocês, mesmo se vocês não percebem disso a utilidade, mesmo se vocês não vivam disso além de um estado extremamente desagradável, vão além disso. Não carreguem julgamento sobre o que vocês vivem porque tudo o que vocês vivem hoje é apenas o resultado de sua Liberação.

Vocês deveriam estar felizes: vocês saem do teatro, não há mais teatro.
E quanto mais o que vocês nomeiam os dias, vão passar, as semanas vão passar, mais isso vai ser evidente.
Vocês não podem voltar atrás.
O que está morto está morto.
O que nasce, nasce.


Não há nada mais do que os apegos ao que está morto que criam o sofrimento.
E o que morre não é uma perda, mais uma vez, é uma Liberação. Mudem o olhar.
É principalmente se vocês não vivem nada, ou se vocês estivessem em Alegria permanente, que vocês deveriam inquietar-se.

Eu os remeto, por isso, ao que lhes disse um dos Anciãos, há algum tempo, muito tempo mesmo, concernente ao choque da humanidade.
O que vocês acreditam que vocês vivem?
O seu choque pessoal.
O choque do ego. O choque do Si.
Isto vai ser cada vez mais evidente, mas vocês não são isso.

Vocês não têm nenhum meio (intelectual, mental, de clarividência, de intuição ou de premonição) que lhes dê meios de aceitar o que vocês vivem. Vocês devem passar por isso. Mas, ainda uma vez, isto não é uma prova, é uma Liberdade.

Eu creio que o Comandante dos Anciãos repetiu-lhes durante anos: a lagarta se torna borboleta. Mas a lagarta, deve ceder lugar à borboleta.
De que outra forma vocês querem ser tanto uma lagarta e uma borboleta? Mudem de ponto de vista. Não mantenham o ponto de vista da lagarta, mas o ponto de vista da borboleta.

Não encontrem um estratagema, dizendo: Eu sou encarnado, eu tenho obrigações. Isso não se faz. Se vocês aceitam o que acontece, vocês continuarão a fazer o que é para fazer, até o último momento, mas vocês, vocês serão Liberados antes.

Então o que vocês querem? É como se vocês dissessem: "Eu quero mesmo morrer, mas eu não quero que meu coração pare", "Eu quero morrer bem, mas eu quero mesmo ficar onde estou".
Vocês sabem muito bem que é impossível.


Pergunta: o Absoluto foi revelado durante um momento de meditação e de tranquilidade, mas quando as atividades da vida foram retomadas, o véu foi recolocado. A espera e a vontade de viver novamente esse estado fazem obstáculo a este desvelamento. Como agir sobre esses obstáculos?
A revelação ocorre apenas uma vez.
O véu não pode ser recolocado porque o véu é consumido.

Não há passagem entre o Si e o Absoluto. Mas uma vez o Absoluto estabelecido, a passagem é possível em ambos os sentidos à vontade. O que quer dizer que o que foi vivido é uma Dissolução no seio da Infinita Presença. E esta é, aliás, a diferença com o estado Absoluto (que não é um estado), porque quando o Absoluto é tocado, vivido, realizado, conscientizado, desvelado, já não pode recolocar o véu [révoiler] ou desaparecer.

Foi, portanto, um pré-requisito, mas, como você o observou, e o disse, o desejo de agir e de reproduzir a experiência afasta você do que foi vivido.
Refute também isso. Não o procure. Não o pergunte, mas refute-o e você vai ver.

É claro que a realização da Presença Última ou da Infinita Presença presente, por assim dizer, semelhanças perturbadoras com o Absoluto.
A diferença reside precisamente nesta passagem ou nessa não passagem à vontade.

Se não houver possibilidade de reviver espontaneamente isso, como os olhos fechados, não era então Absoluto, mas sim o último estado chamado de Infinita Presença. Portanto, devemos refutar e não desejar. E, sobretudo não agir.

O comportamento a adotar é então estritamente o oposto do que você procura fazer. Quando o Absoluto está aí vocês passam, à vontade, sem dificuldade, sem meditação, do Absoluto ao Si, do Si ao eu, do eu ao Si, e do Si ao Absoluto. O fato de que isso não aconteça assinala que isso ainda não ocorreu.


Mensagem de BIDI no site francês:
http://www.autresdimensions.com/article.php?produit=1494
29 de junho de 2012
(publicado em 01 de julho de 2012)
Tradução para o português: Josiane Oliveira - http://fontedeunidade.blogspot.com.br

M.M - http://minhamestria.blogspot.com/
C.R.A - http://a-casa-real-de-avyon.blogspot.com/



BIDI 3 - 29-06-2012 - AUTRES DIMENSIONS

BIDI 3 - 29-06-2012 - AUTRES DIMENSIONS



Pergunta: quais possibilidades me abrem os olhos e me permitem aceder ao Absoluto?

Há palavras cuja disposição mostra uma interrogação dentro da interrogação. Você tem certeza da sua pergunta? O que significa "possibilidade" e "abrir os olhos"? Mais uma vez, a noção de abrir os olhos significa uma necessidade de compreender, uma necessidade de apreender, uma necessidade de apropriar-se.Enquanto o Absoluto, sob nenhuma circunstância, pode ser definido, nem mesmo percebido, enquanto você se situa no conhecido, enquanto você persistir em querer entendê-lo, apreendê-lo. A preliminar chamada “Abandono do Si” só é realizável pela refutação.

Cabe a você, então, cessar de querer compreender, cessar de querer se apropriar. O Absoluto, em nenhum caso, pode ser um objetivo, nem uma finalidade e ainda menos algo que se pode perceber, sentir ou experimentar.


Há somente a refutação de tudo o que é conhecido (seja desse corpo, como do conjunto dos corpos ditos sutis) que permitirá, em um primeiro momento, romper o hábito de identificação a tudo o que constitui a vida, neste mundo. Ser nada aqui, como eu já disse, permite ser Absoluto.

Então, é claro, um certo número de Pilares, um certo número de elementos (que lhes foram comunicados) são elementos preparatórios ao Absoluto.
Mas, em nenhum caso, o Absoluto pode ser apreendido por meio de uma compreensão intelectual.

Quando esse estado se instala, além de todo estado, quando ele se mostra e se revela, instantaneamente, é uma percepção além de qualquer percepção, é um estado além de qualquer estado, que os instala fora da ilusão. Não enquanto crença, mas enquanto Verdade Absoluta, vivida de maneira permanente, permitindo-lhes se extraírem de tudo o que é efêmero e ilusório.

Não há, portanto, nenhum elemento que possa abrir seus olhos, nenhuma possibilidade que permita dirigi-lo para o que quer que seja. Somente o princípio da refutação e a investigação sobre o que não é o Absoluto te permitirá, em um dado momento, romper o círculo vicioso do mental, ainda que o conjunto de crenças, ainda que o conjunto de identificações participem do efêmero. Não há outro meio, não há técnica, não há outra aproximação possível relativa ao Absoluto.

A refutação consiste em rejeitar (sem negar, sem renegar), consistindo em ver tudo o que não é Infinito, tudo o que é efêmero, permitindo uma abordagem direta, se posso me exprimir assim, do Absoluto.

Vocês não podem, em caso algum, abrir os olhos ao que quer que seja. Vocês não podem elaborar nenhuma estratégia, nenhuma outra possibilidade. Nenhuma Vibração pode conduzi-los a ser Absoluto. É justamente na refutação de tudo o que é vivido (concernente tanto ao eu como ao Si) que o Absoluto se implanta e se revela.

É claro, a Onda da Vida, o Manto Azul da Graça, participam desse trabalho. O conjunto dos elementos inscritos na sobrevivência da própria personalidade (como o medo da perda dessa personalidade, o medo da morte) são elementos que podem ser transfigurados pela própria Onda da Vida. Facilitando, de algum modo, o desaparecimento do ego e a transcendência do ego, o desaparecimento do Si e a transcendência do Si. Permitindo revelar o que sempre esteve aí. Vocês não o podem apreender por algum processo mental, por algum processo Vibratório, por alguma experiência.

A refutação é o princípio e o próprio fundamento da Advaïta Vedânta permitindo, se vocês o desejam, estabelecer-se no que vocês São, de toda Eternidade, além de qualquer vida, além de qualquer matéria e além de qualquer Dimensão. Vocês não podem apreendê-lo, vocês não podem aproximá-lo senão pela refutação, senão aproveitando a influência da Onda da Vida, do Manto Azul da Graça e pela superação e transcendência do eu e do Si.

Os Pilares que lhes foram comunicados (há já muito tempo) dizem respeito à Humildade, à Simplicidade, à Transparência, ao Caminho da Infância, são possibilidades. Mas essas possibilidades não dão acesso, se posso dizer, diretamente ao Absoluto, mas estabelecem as bases, as fundações, que permitem assentar, de alguma forma, o abandono do eu e o abandono do Si.

Pergunta: você pode me esclarecer sobre minhas resistências em deixar minha personalidade?
Uma parte da resposta que vou te dar está então na questão anterior. Eu não vou repetir. O apego à própria personalidade é inerente ao princípio da sobrevivência. A personalidade, para existir, deve acreditar-se eterna, o que, evidentemente, ela nunca é, uma vez que a personalidade aparece e desaparece entre o nascimento e a morte.


Nada subsiste da personalidade uma vez que o saco de comida não está mais e retornou à Terra. O que persiste (e ainda, para vocês, isso é uma crença, na maioria dos casos) é a alma e o Espírito. Mas a alma e o Espírito não são o Absoluto. Eles estão contidos no Absoluto.

As resistências da personalidade, além de qualquer noção psicológica, estão ligadas mesmo à presença da projeção da consciência dentro deste mundo. Assim, não há especificidade individual, mesmo se existem programações dentro da personalidade, em função de sua própria história, de sua própria memória. Além disso, há os arquétipos, os fundamentos, fundamentais que, em cada ser humano encarnado, são, pelo princípio de preservação da espécie, de alguma maneira, a garantia que os salvaguarda do não desaparecimento da personalidade antes do vencimento do prazo (seja a morte natural, uma morte acidental, ou o que quer que seja que coloque fim à existência da personalidade e portanto, à projeção da consciência em seu confinamento dentro desse saco de comida).


Assim, portanto, eu não posso te dar o elemento pessoal referente ao que é comum ao conjunto da humanidade encarnada. Eu te remeto então ao que pôde ser dito, de diferentes maneiras, a respeito do que vocês chamam os dois primeiros chacras. Onde estão inscritos os princípios de sobrevivência, assim como os princípios da ilusão que permitem manter um conjunto de coerência no que é chamado a personalidade.

Não há então resposta que seja pessoal. Quer estejamos no nível do eu, quer estejamos no nível do Si, quer estejamos na Presença Infinita ou na Infinita Presença, o mecanismo, se podemos dizer, é o mesmo: somente na superação do medo da morte, do medo do próprio desaparecimento, é que o Absoluto aparece como algo que sempre esteve aí, de toda eternidade.

A projeção da consciência deve então, no tempo que não é uma passagem mas bem uma Transfiguração, cessar de existir. É esse medo que deve ser derrotado. Não no sentido de um combate, não no sentido de uma explicação, mas antes em um face a face. No Ocidente, isso tem sido o encontro com o “Guardião do Umbral”, permitindo-lhes viver suas próprias Trevas, sua própria Dissolução.

O que está inscrito, mais uma vez, no princípio de preservação do corpo. Não pode existir elemento, propriamente dito, psicológico, já que estamos aqui, diretamente, em algo que está inscrito dentro do próprio saco de comida. O saco de comida é persuadido, ele também, ser imortal, então, evidentemente, vocês sabem que isso é falso, ao menos sobre a superfície desta Terra. Há um momento em que vocês aparecem.

Há um momento em que vocês desaparecem. O que aparece e o que desaparece concerne exclusivamente ao efêmero. Subtendido a esse aparecimento e a esse desaparecimento, existe o que é chamado observador ou consciência do ‘eu sou”.


Realizando o Si. Além do “eu sou”, há o não ser. O não ser é a cessação de qualquer projeção da consciência dentro deste mundo, como dentro de qualquer Dimensão.

Ser Absoluto define novos contextos que são constituídos pela ausência de contexto e ausência de limite. Não há mais localização. Não há mais confinamento, não há mais possibilidade de ser limitado, de maneira alguma. A consciência pode se projetar, como pode não se projetar. A reintegração ao seio da Fonte, à pulsação (se podemos dizer assim, se bem que isso não corresponde a nada que vocês tenham conhecido) do Absoluto, é uma emanação de Amor, contemplando a si mesmo. É o que todos somos: Amor que contempla a si mesmo. Projeção do Amor dentro de diferentes estratos Vibratórios, dentro de diferentes frequências, dentro de diferentes experiências.

Enquanto existe, dentro da consciência (que ela seja do eu ou do Si), a necessidade de experimentar, a necessidade de se projetar, o Absoluto não pode aparecer, mesmo ele já estando aí. É então necessário, de algum modo, uma extinção total da consciência. Seja a consciência fragmentada da personalidade, seja a consciência expandida ou a Supra consciência do Si, tudo isso deve cessar, como se o tempo parasse, como se o espaço não existisse mais, a fim de que a consciência, ela mesma, pare de se observar, pare de se ver e pare de ser vista, ela mesma, em qualquer Dimensão que seja.

Isso, realizado, transforma totalmente suas vidas, aqui como em outros lugares, porque neste momento, vocês não estão mais, (estando no Absoluto) em uma forma, limitados por essa forma, de alguma maneira. Sua consciência, de algum modo, mesmo em suas projeções, não está mais limitada a esse corpo, a esta Dimensão, ou a qualquer outra consciência existente. Vocês são verdadeiramente, nesse momento, Absoluto, na realidade, não da experiência mas, do que vocês São, de toda eternidade. Eu resumiria isso dizendo que o único obstáculo a Ser Absoluto é o medo. Enquanto existir em vocês o menor medo (referente a esse corpo, referente a essa alma, referente a esse Espírito, referente ao seu futuro, referente aos seus apegos, suas crenças), o Absoluto não pode ser o que vocês são e que no entanto vocês São, de toda eternidade.

Porque o medo é uma projeção da consciência, dentro da limitação, dentro do medo de seu próprio desaparecimento ou autodissolução. O mesmo mecanismo se encontra nos mecanismos de aproximação da morte onde, a partir do instante em que vocês sabem que irão morrer, por uma razão precisa, surge, dentro da consciência, a recusa. Essa recusa é característica da consciência da personalidade. Na consciência do Si, mesmo que esse período de recusa pareça muito mais leve, no entanto, ele existe. A recusa não é senão o reflexo e a consequência do medo.

A personalidade é construída sobre a falta de Luz, sobre a falsificação, sobre a amputação. Dessa falsificação, dessa amputação, resulta o que é chamado o medo. O medo é somente um sentimento de incompletude fazendo com que, em toda sua vida, a personalidade vá buscar se assegurar tentando criar circunstâncias que lhe pareçam eternas e que, evidentemente, não o serão jamais (seja através de um afeto, seja através de um trabalho, seja através de uma descendência) já que, de qualquer maneira, o dia em que vocês deixarem este mundo, este mundo não existirá mais para vocês. É claro, existem meios (limitados) de contato entre o lado daqui da vida e o lado de lá da vida chamado morte. Mas tanto um como o outro não são senão amputações do que vocês São, em Verdade.

Existe, dentro da personalidade (e isso é comum a todo humano), a necessidade de se assegurar, a necessidade de encontrar uma estabilidade dentro de um mundo em que nada disso pode existir, devido mesmo à existência do princípio de amputação e de falsificação, assim como de confinamento.

Pergunta: apesar de estar sentindo as manifestações da Onda da Vida, eu me pergunto por que eu ainda estou totalmente enganchada ao meu eu?
A Onda da Vida, como eu já disse, é um elemento facilitador, vindo transfigurar os medos inscritos nos 2 chacras inferiores correspondentes ao corpo físico e ao corpo, que vocês chamam, etérico. Mas isso não é suficiente para fazer desaparecer o eu e o que você chama “estar enganchada ao eu”.

Existe um princípio de abandono do Si, situado em uma perda total da personalidade, correspondente à passagem entre o terceiro chacra e o chacra do Coração. Isso é nomeado Crucificação e Ressurreição. Existe, nesse nível, o que é chamado uma “Porta Estreita”.

É o momento em que você deve, de algum modo, comprovar (a você mesma) que você não está apegada a nada deste mundo, a nada do que é efêmero.
Você deve estar livre de toda crença. Você deve estar livre de todo apego. Você deve estar livre de todo conhecido. É nesse nível que vai agir a refutação.

Mais uma vez, referente a esta questão, não é uma problemática pessoal, mas uma problemática coletiva, ligada ao confinamento, à amputação e ao isolamento deste mundo. O conjunto dos conhecimentos (mesmo os mais elaborados) não são senão ignorância. Porque nenhum conhecimento, quaisquer que eles sejam (astrológicos, quer sejam espirituais, quer sejam religiosos), não podem dar-lhes acesso à Verdade, mas simplesmente, às crenças às quais vocês aderem, ou não.

Nenhuma crença (mesmo a mais elaborada) pode mudar o que quer que seja em seu status. Se vocês observarem: dentro de todos os modelos religiosos, dentro de todos os modelos de sociedade da Terra, qualquer que seja a adesão a uma dada religião ou a uma outra, vocês têm seres que conseguiram se Abandonar, em totalidade, aceitar seu próprio desaparecimento.

Qualquer que seja a religião de início, podemos dizer que vocês devem, todos, passar pela mesma Porta Estreita. É o momento em que é necessário se desfazer do conjunto das crenças, do conjunto das certezas. É nesta condição que o Desconhecido pode ser revelado e que o Absoluto é realizado, no sentido da Liberação.

Enquanto vocês se apoiam em uma crença, enquanto vocês se apoiam em um conhecimento, qualquer que seja, vocês estão na mais total ignorância.

O que vocês chamam conhecimento (no sentido humano) não é senão ignorância. Se vocês aceitam essa ignorância, então vocês penetram o conhecimento, porque vocês São o conhecimento. Sendo o conhecimento, sendo Amor e Luz, vocês não podem, em nenhum caso, por meio de qualquer projeção, apreender isso. Há que se livrar de tudo o que é conhecido (pela investigação e pela refutação), e vocês chegam a isso.

Eu disse (para intervenções futuras) que eu lhes pediria, doravante, para ler atentamente o que eu já disse. Porque muitas das questões que vocês colocam já tiveram sua resposta, sobretudo quando se trata de respostas que são coletivas e que não se referem em nada da sua personalidade e em nada de sua individualidade.

O princípio da investigação e o princípio da refutação são universais. Não dependem de nenhuma crença, de nenhum carma, de nenhuma religião, de nenhum país. Eu exprimi, desde o início de minha vinda, que eu tentaria (o mais possível) sair de todo contexto de sociedade, de toda noção histórica.

Eu me apliquei a isso e isso é fundamental.
Os tempos que vocês vivem, como vocês o sabem, são particulares. Eles apelam a vocês uma noção de prestação de contas, de não aderir ao que quer que seja que não seja vivido. E convém mesmo superar o que é vivido, uma vez que isso foi vivido, isto é, superar a própria experiência pelo princípio da refutação.

É claro, o ego e a personalidade vão sempre lhes dizer que isso não serve para nada. E é lógico. E é normal. Mas vocês não têm, estritamente, nenhum outro meio senão realizar isso pela investigação, pela refutação. Não há outro meio de se liberar do conhecido.

O processo Vibratório concerne à consciência (isso vocês o sabem também) já que a consciência é Vibração. Dependendo da faixa em que se exprime essa Vibração ela é conhecida e portanto vocês estão na consciência do eu. Se as Vibrações aparecem no corpo (quaisquer que sejam os pontos de penetração) e muitos lhes foram dados: chacras, Portas, Estrelas, Kundalini, Onda da Vida, essa penetração vai induzir a uma ampliação da consciência chamando isso: o Despertar, a Realização, o Acesso à supraconsciência. Mas mesmo isso não é Absoluto.

O Absoluto é muito mais amplo (se posso me exprimir assim) do que tudo o que pode ser percebido, do que tudo o que pode ser sentido. É bem mais vasto do que a consciência. É uma deslocalização total de suas consciências que não estão mais sujeitas às leis deste mundo, enquanto mantém a forma, enquanto mantém suas vidas.

Mas o princípio da refutação (que pode lhes parecer, no nível do ego, como um exercício simplista ou um exercício mental) é o mecanismo mais simples, para ultrapassar todos os estratos intermediários da cebola, permitindo-lhes ter a visão global, além de tudo o que pode ser visto e além de toda consciência.

É necessário conceber (e viver) que a consciência se exprime sobre uma variedade de Vibrações: a da personalidade, a do Si e a da Presença Última e Infinita. Que o Absoluto engloba tudo isso, presente sobre este mundo, presente nas Dimensões, englobando o conjunto de tudo isso e mesmo a Fonte.

Quando os Arcanjos lhes dizem que eles estão no Interior de vocês, isso não é uma visão do espírito, isso não é uma projeção, mas a estrita Verdade do Absoluto que vocês São. Vocês devem aceitar morrer para vocês mesmos a fim de renascer. Mais uma vez, não há passagem entre o Si e o Absoluto, não há passagem entre o eu e o Absoluto. Há, efetivamente, uma Porta Estreita que é, ela também, de alguma forma, as fundações, os elementos de apoio, bem como a Onda da Vida. Mas é preciso ainda que vocês aceitem se perderem e desaparecerem. Algo que não pode aceitar nenhum eu e nenhum Si.

Mas é uma passagem que eu qualificaria de obrigatória. E essa passagem (a palavra não é a indicada porque não é uma passagem), é justamente o Abandono de tudo o que é efêmero, de tudo o que é conhecido, que lhes abre, se podemos dizer, o acesso ao Desconhecido, que não é um acesso. A melhor expressão que nós encontramos é, efetivamente, essa noção de ponto de vista. De onde você olha? Você está na cena no teatro? Você está na sala olhando o espetáculo? Ou você está fora do teatro?

Enquanto você atua na cena, você não pode estar fora. Mas quando você está fora, você toma consciência, se o podemos dizer, através da projeção da própria consciência, que existe um espectador ou observador e que existe um ator. Mas você não está identificado de maneira formal nem ao ator, nem ao observador, nem ao que quer que seja como elemento existente dentro do teatro. Você é o conjunto de tudo o que é percebido, como de tudo o que não é percebido.

Pergunta: o que dizer da raiva e da irritação que ainda atravessam o corpo e a personalidade?

O que você entende por "o que dizer"?
Você quer uma explicação lógica e racional de por que isso existe? Em que isso concerne ao Absoluto?

Este é tipicamente o tipo de conhecimento que não lhe é de nenhum uso, tanto para o Si como para o Absoluto. As leis de ação / reação não concernem senão a esse saco de comida, esse saco de pensamentos. Enquanto você está em reação e em relação a isso, enquanto você tem necessidade de compreensão disso, você permanece confinada nisto que, justamente, te incomoda. Há, aí também, a noção de identificação a esse corpo, a esses pensamentos e a essa vida.

A raiva, em todo caso, resulta efetivamente do confinamento. O confinamento se manifesta pela raiva, frequentemente. Mas a raiva não resolve nada, como o medo, tanto um como o outro, cujas direções são opostas no nível da consciência: a raiva aumenta, o medo diminui. Mas, tanto em um caso como no outro, nem a raiva, nem o medo, permitem escapar da condição da consciência fragmentária. Assim então, seu olhar que se coloca, através desta questão, sobre a necessidade de compreender, ou de explicar, ou de dar sentido ao que atravessa esse corpo e essa personalidade, não lhe será de nenhum socorro, concernente tanto ao Si como ao Absoluto.

Enquanto existe uma necessidade de compreensão, você própria se situa, dentro da consciência, na ação/reação. Nenhuma ação, nem nenhuma reação, pode romper o círculo vicioso. Porque neste momento você permanece no ator, você permanece na cena do teatro.

Você está tão investida no papel do ator que isso é, para você, a única realidade.
Mesmo se você sabe, que em algum lugar, há outra coisa, você não tem nem a percepção, nem a consciência, nem a possibilidade de sair, enquanto seu ponto de vista não tiver mudado. Você pode obter todas as respostas, o exemplo da ciência, como vocês sabem, hoje, sobre a Terra, lhes dá uma magnífica ilustração: vocês conhecem o funcionamento do átomo, vocês conhecem o funcionamento da célula, e então? Isso dá a resposta a: quem eu sou?

Enquanto você estiver identificada com as células, isso pode ser suficiente. Enquanto você estiver identificada à sua psicologia, isso pode ser suficiente. Mas isso não alimentará jamais outra coisa senão a ação/reação. Você manterá, de modo longo, durável o efêmero, através de uma sucessão de efêmeros, às vezes cada vez mais dolorosos, às vezes leves, mas que, definitivamente e em resultante, não mudam nunca absolutamente nada em sua condição e em seu confinamento. Compreender como funciona a prisão, não permite sair da prisão.

Compreender todos os atos de todas as peças de teatro, não permite sequer identificar o teatro. Principalmente porque a consciência, que está limitada pelo princípio da amputação, do isolamento e confinamento, vai, de algum modo, à medida das encarnações e das experiências, satisfazer-se dessa limitação, na maioria das vezes.

Dando-lhe a viver, dentro dessa frustração (pois é uma), elementos pacificadores, através do que é chamado de profissão, através do que é chamado afeição, através do que é chamado o social. Mas nunca uma profissão, nunca uma relação, nunca uma sociedade, poderá responder, em seu lugar, o que você É.


Há somente sua própria investigação, além de todo conhecimento, além de toda adesão a um rito ou a um dogma, que lhe permitirá reencontrar o fio da Liberdade. A raiva, como o medo, não são senão as consequências da perda do que vocês São. Essa perda está ligada ao seu ponto de vista. Esse ponto de vista que, eu os lembro, está ligado tanto a sua educação, como aos dogmas, como às religiões, como à sociedade, como a tudo o que vocês têm aderido sem fazer a experiência, sem ter a validação Interior.

Tudo o que vocês aceitam como regra estabelecida, sem ter passado pela experiência ou pela vivência., apenas reforça o confinamento de maneira sistemática. A raiva é uma emoção. Toda emoção está inscrita na ação/reação, nenhuma emoção pode escapar a essa regra: é mesmo a definição de uma emoção.

É por isso que dentro de certos sistemas tradicionais, comprovados (seja no Oriente, como no Ocidente), foi apresentado um amplo espaço a tudo o que é emocional, a tudo o que é mental, como elemento de frenagem, ou que adiciona véus ao confinamento e ao isolamento. Nenhuma emoção é libertadora. Nenhuma atividade mental pode liberá-los. Nenhum dogma e nenhuma crença pode liberá-los.

É necessário, mais uma vez, ali, aqui, também, libertarem-se de toda crença, libertarem-se de toda certeza, e irem para o Desconhecido, livrando-se de tudo o que é conhecido. Então, é claro, para o ego, isso é um drama. E para o Si, isso é também um drama. Porque há, de fato, uma Passagem do eu ao Si, da consciência fragmentada à Consciência ampliada, que foi conquistada, se podemos dizer assim. Enquanto não pode haver conquista do que vocês São, em Verdade, quer dizer Absoluto.

Pergunta: há uma parte de mim que não compreende realmente o que é a refutação, por que esse bloqueio?
Quem disse que você deveria compreender a refutação? Você deve aplicá-la. Você compreende como você anda? Sabe quais são os músculos que são usados na operação, quais são os nervos que são usados na operação? E ainda assim, você anda.

Enquanto houver vontade de compreender você não pode avançar, você fica no lugar, imóvel no ego. A refutação não é para ser compreendida, ela é para ser praticada. Isso está bem além de uma crença e de uma explicação.

Refutar consiste em afirmar que nada do que é limitado, que nada do que é conhecido, pode ser a Verdade. Nada mais e nada menos. Se você começa e entrar na necessidade de compreender, refletir: quem quer compreende, se não o eu? Porque compreender é prender. Ora, aí, trata-se de restituir, é exatamente o inverso.

Tudo o que vocês chamam de conhecimento não é senão ignorância. Tudo o que vocês chamam de compreensão é um obstáculo, porque a compreensão faz apelo a quê? Ao mental.
Ora, justamente, o elemento que mais trava é o mental. Portanto, alimentar o mental, através de uma lógica, uma razão, uma explicação, o confina ainda mais na ação/reação. Não busque compreender. Como eu já disse outras vezes, quanto menos você compreender, mais você chega lá.

Porque, definitivamente, é sempre o ego que quer compreender, que quer se apropriar, que tem necessidade de uma lógica que lhe é própria. Enquanto há isso, você retarda a investigação. Isso é sugerido pelo ego, evidentemente, pois devido a essa refutação e a essa investigação, o mental sabe que assinou sua sentença de morte, e isso, ele não quer. Então, não dê peso a esse tipo de interrogação, livre-se dela o mais rápido.

Refutar não é compreender, precisamente, é exatamente o inverso. É uma ginástica, você pode chamá-la de mental, se você quiser, embora vá muito além. No entanto, essa investigação e essa refutação é, muito precisamente, o que vai romper o círculo vicioso. Esse tipo de questão, para todo Irmão e Irmã, apenas traduz a atividade do mental que, por ele mesmo, não busca senão uma coisa: compreender e prender. Ora, nós não estamos nesse processo. A refutação não tem de ser compreendida, ela tem de ser aplicada. Da mesma maneira que a investigação tem de ser conduzida, ela não tem de ser explicada.

O mental, por meio da questão que você coloca, tenta complicar o que é simples. Não alimente mais o mental, refute tudo o que vem dele, tudo o que está inscrito no efêmero.


Pergunta: depois de praticar a refutação, eu não posso fazê-la mais. Na verdade, viver o Si ou o Absoluto, não me importa. Eu me abandonei à vida, ao momento presente. É a personalidade que se recusa a deixar ir, ou é um Abandono real?

É só você que pode obter a resposta. Aquele que é Absoluto o sabe instantaneamente, não pode haver nenhuma dúvida, nenhuma interrogação. Isso está bem além da personalidade, bem além da certeza e da experiência. Uma vez conduzida a investigação, uma vez efetuada a refutação, se não há mais nada para refutar, o que você quer refutar?

Além da consciência, o que você É, uma vez que a refutação e a pesquisa conduzidas, o deixam ser o que você É. Se então a refutação e a investigação foram conduzidas, e concluídas, você é Absoluto. Mas na condição de que você mesmo o saiba.


Nenhuma resposta pode ser trazida do exterior. Só você sabe o que você É, além da consciência. Foi-lhes dito que no Si, e no instante presente (da vida, como você diz), a vida se desenrola segundo as leis, ligadas ao Eu Sou, chamadas Ação da Graça. Onde se manifesta a Unidade, a Fluidez, a facilidade. Nessa facilidade, nenhuma atividade mental, nenhuma atividade emocional, nenhum estresse, nenhum acontecimento da vida, pode alterar o que você É. E aí, você sabe, pertinentemente, que você É Absoluto.

Qualquer que seja sua vida, você é consciente de que você não é somente isso, mas que você É bem mais do que isso.
A vida se manifesta então, sem resistência, sem oposição, sem restrição, sem mental que te domine, e sem emoção que te domine. Mas enquanto existe a sensação de uma questão em seu Interior, é claro, o Absoluto não pode ser o que você É.

O Abandono do Si, como o Abandono à Luz, se realizam e lhe dão a viver a ausência de interrogação. Se sua vida, então, se desenrola assim, na maior das facilidades, este é um testemunho. Mas, novamente, aquele que é Absoluto o sabe. Não como uma possibilidade, não como algo de que se duvida, mas como uma evidência a cada minuto, a cada respiração. Porque nesse momento, você não está mais confinado em um corpo, você não está mais confinado em uma sociedade, você não está mais confinado em um mundo, você É Amor.

E isso é vivido plenamente, além de qualquer Vibração, além de qualquer evento, além de qualquer trauma, como de qualquer Alegria.
Essa Permanência, essa Imanência, é a realidade que é vivida no Absoluto. A forma, o Absoluto com forma, essa forma, não pode ser de modo nenhum um fator limitante, contrariamente ao que é vivido no eu ou no Si.

E isso é vivido claramente, de maneira autêntica. Do mesmo modo que você pode andar, você sabe que anda sem ter necessidade de trazer sua consciência sobre o andar. É o mesmo para o Absoluto, para esse Último.
Uma vez que a investigação e a refutação foram concluídas, há, efetivamente, um dado instante em que isso não pode mais prosseguir. Não é senão você que pode saber se tudo foi completado, nesse nível.

O Absoluto não tem questão: ele É. E ele é independente da forma, mesmo no Absoluto com forma. Ele é independente do que vive esse corpo. Ele é independente de toda noção de memória ou de história.

Não existe nenhuma contingência, nenhum limite.
A consciência está, ao mesmo tempo, nesse corpo, como em alguma outra projeção, como na ausência de projeção.


Mensagem de BIDI no site francês:
http://www.autresdimensions.com/article.php?produit=1495 29 de junho de 2012 (publicado em 01-07-2012) Tradução para o português: Ligia Borges

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segunda-feira, 2 de julho de 2012

O QUE REALMENTE IMPORTA SOBRE 2012


O que realmente importa sobre 2012 que este espaço pode dizer?

Não nos importa mais as pesquisas, descobertas, informações, mensagens, previsões e quaisquer materiais oriundos de projetos secretos governamentais, pesquisas e confirmações científicas, vazamentos de planos de dominação, deduções e especulações bem embasadas ou não, escrituras antigas e atuais (mesmo com muitas confirmações dos acontecimentos), revelações conspiratórias, premonições reveladas como divinas, entidades emissoras de mensagens, ou seja, qualquer coisa sobre 2012.

Nós já passamos por toda essa perda de tempo que é tão precioso e cada vez mais curto. Este teatro de roteiro muito divertido e de personagens que pensam estar despertos executando seus papéis, e que não tem a menor importância de que lado estejam, bem ou mal, para todos, dizemos com letras claras e de forma muito precisa:

2012 marca o FIM de um ciclo astronômico (desconhecido por muitos personagens citados acima, mas muito claro para todos os governos do planeta e que foram comunicados pela NASA).

Este é um ciclo de 52.000 anos que, por eventos astronômicos que englobam todo o nosso sistema solar, "higieniza" a superfície deste planeta e isto é inquestionável, pois é, histórica e arqueologicamente, comprovado e escondido por todos os meios científicos e governamentais deste planeta, deixando seus cidadãos manipulados e confinados. Mas não há pobres coitados, lembre-se do "teatro".

E este final de ciclo de 52.000 anos é apenas um ciclo dentro de um ciclo de 320.000 anos. Como tudo é movimento, e os movimentos não deixam os corpos (todas as formas, inclusive as celestes e astronômicas) estáticos promovendo as mudanças.

O final do ciclo de 320.000 anos "movimenta" este planeta a uma nova dimensão. Conhecido vulgarmente como "transição planetária".


Todas as historinhas desse teatro de 52.000 anos não têm a menor importância diante do ganho da nova dimensão que também corresponde ao ganho de todo este sistema solar, de todo este universo local, de toda esta galáxia.

Todas as premonições, descobertas, revelações, pesquisas e tudo ligado a 2012 levam ao mesmo "fim", ou seja, o teatro (ilusão), as versões de todos têm o mesmo final.

E qual importância elas têm diante da certeza que todos os meios citados já têm sobre 2012?

Que tal começar a aceitar o que cada um já disse em vida: "A ÚNICA CERTEZA que eu tenho nesta vida, é que um dia eu vou morrer."

Felizmente a ilusão de "um mundo melhor" não passa pelo poder e controle do que vocês chamam "deus".

Viva os fins dos ciclos! ("viva" nos dois sentidos: 1- sentido de comemorar. 2- sentido de experienciar)

Viva o fim dos confinamentos daqueles que sonham com um mundo melhor (a única coisa de melhor é construir mais janelas dentro do mesmo presídio (este mundo) com cada vez mais grades)!

Viva os movimentos e as ações!
Viva a chegada da nova dimensão!
Viva a sua libertação deste corpo (morte é uma visão confinada) que nos limita a apenas 5 sentidos!

Viva a Lucidez e a Eternidade!
Viva a possibilidade de muitos enxergarem o que é simples e óbvio!

Viva: se correr o bicho pega, e se ficar o bicho come... então vamos rir, vamos morrer com educação....kkkkkkkkkkkk

Viva a última escolha: medo ou Alegria?
Viva a Verdade que veio de todas as maneiras e ainda está ao alcance de todos!

Viva!!!

Anthonio & Thaís


Para se divertir:

SALTE DA PANELA OU MORRA COM EDUCAÇÃO

NEGOCIANDO A MORTE

MALDITA VONTADE DE BEM, DEIXE-ME MORRER EM PAZ


M.M - http://minhamestria.blogspot.com/
C.R.A - http://a-casa-real-de-avyon.blogspot.com/



D I C A

D I C A



Amigos do MM, gostaríamos de sugerir uma atenção especial às recentes, para nós inéditas, mensagens publicadas de Jophiel. Elas estão repletas de Conhecimento (especialidade dele).

Há também, e para nós o mais importante, a simplicidade e a objetividade sobre alguns temas essenciais, e entre os mais expressivos, o "não julgamento" e a "Verdade".


Nós rendemos graças para o desenvolvimento deste material à:

Sónia Maria, Rosa Muruci, Zulma Peixinho, Cristina Marques, António Teixeira, Josiane Oliveira e Ligia Borges.

Dê-se esse presente apreendendo!

No serviço,

Anthonio & Thaís



JOPHIEL - 25-04-2008 - AUTRES DIMENSIONS (INÉDITA)

JOPHIEL - 12-07-2008 - AUTRES DIMENSIONS (INÉDITA)

JOPHIEL - 27-03-2008 - AUTRES DIMENSIONS (INÉDITA)

JOPHIEL - 19-06-2008 - AUTRES DIMENSIONS (INÉDITA)

JOPHIEL - 05-04-2008 - AUTRES DIMENSIONS (INÉDITA)

JOPHIEL - 01-06-2008 - AUTRES DIMENSIONS (INÉDITA)

JOPHIEL - 02-01-2008 - AUTRES DIMENSIONS (INÉDITA)

JOPHIEL - 12-05-2008 - AUTRES DIMENSIONS (INÉDITA)


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JOPHIEL - 25-04-2008 - AUTRES DIMENSIONS (INÉDITA)

JOPHIEL - 25-04-2008 - AUTRES DIMENSIONS (INÉDITA)



Eu sou Jophiel, Anjo.
Bem-vindos neste espaço.

Este é um espaço de comunicação e eu gostaria nesta noite de lhes falar sobre comunicação. Assim, por vibração, eu me abaixo à sua vibração a fim de me exprimir pelas palavras. Palavras que vocês captam e que vocês integram e interpretam.

A comunicação em seus espaços encarnados passa pelas palavras e pelos sinais. As palavras e os sinais são as vibrações que sua esfera mental deve decodificar, integrar, a fim de traduzir uma significação que lhes é própria.

Não existe nenhum meio por esses vieses aí, isto é os sinais e as palavras, de estarem seguros e certos que a pessoa que recebe, de uma maneira ou de outra, esses sinais e essas palavras estão em comunicação com vocês.


Em resumo, a comunicação que vocês emitem não é necessariamente a comunicação que chega no nível do receptor. Há então uma distância entre o emissor e o receptor em sua dimensão.

A comunicação, sobre os planos angélicos, ou nos espaços multidimensionais liberados da pressão de suas encarnações, não passa absolutamente pelos mesmos vieses. Há comunicação em nossos espaços a partir do momento em que há comunhão. Comunhão quer dizer comungar, quer dizer estar seguro do mesmo comprimento de ondas e, portanto, seguro dos mesmos significantes, o que está longe de ser o caso pelas palavras e os sinais.

As palavras e os sinais que vocês emitem não são jamais, eu disse jamais, percebidas tais como são emitidas, mas percebidas unicamente da maneira como vocês as receberam. A maneira como vocês as receberam depende tanto de seu nível de compreensão, como do que há em vocês, em relação ao que vocês mesmos pensam, ao que vocês sentem, sobre essas palavras e esses sinais que foram emitidos.

Assim, a simples palavra Amor.
Quando vocês dizem que vocês amam alguém e quando lhes comunicam esse amor, o que há no outro, que recebe esse amor? Vocês têm os mesmos valores no nível das definições, no nível das compreensões, no nível das ações e no nível das sensações? Absolutamente não.

Não pode haver portanto, através de sua comunicação, comunhão de qualquer espécie. A única comunicação eficaz seria uma comunicação que não passaria pelas palavras e os sinais, mas passaria unicamente pela vibração pois a vibração é conhecimento e comunhão.

Não pode haver comunicação. Há necessariamente, em sua dimensão, dualidade. Contida em sua corporeidade e em seu mundo que evolui segundo as leis da dualidade.

A partir do momento em que vocês penetram esferas dimensionais mais etéreas, mais sutis, a comunicação torna-se comunhão, ela é então realmente comunicação já que ela não depende nem das palavras, é claro, e muito menos dos sinais, mas unicamente da radiação e portanto da vibração.

Assim, vocês empregam uma comunicação que não corresponde absolutamente ao que vocês desejam comunicar pois o que vocês comunicam não é senão reflexo de seu interior. E, mesmo na comunicação entre duas pessoas, e não a que se dirige a um grupo de pessoas, a coisa é então complexa, pois vocês comunicam um sentimento, uma ideia, uma palavra que não tem, de modo nenhum, o mesmo conteúdo para aquele que recebe o que vocês emitem.

Assim não pode haver comunicação. Há simpatia, ressonância, em certos casos, onde as palavras ou os sinais vão corresponder, para os dois, a mesma vibração. Tentem pronunciar a palavra amor. O que vocês sentem em vocês? Alguma coisa, não é? Por outro lado se vocês pronunciam a palavra amor e vocês dizem a alguém que vocês o amam, ele vai receber a mesma coisa?
Certamente não.

Para vocês, o amor é talvez posse, para outro o amor é talvez liberdade. Quando vocês se comunicam de amor, pelo amor e para o amor, o que há em seu conteúdo? Esse conteúdo é profundamente diferente segundo seu nível vibratório e seu nível de consciência.

No nível pessoal, no nível ligado ao ego, vocês irão comunicar algo que é do domínio da posse, da possessividade e da ausência de liberdade. Isso explica porque, muitas vezes, as comunicações que vocês emitem pelos sons e pelos sinais são fenômenos totalmente distorcidos, mesmo quando o outro lhes diz que os compreenderam através de um discurso, cada palavra que vocês pronunciaram é interpretada em função do próprio filtro da consciência daquele que recebeu a informação.

O exemplo é ainda mais flagrante no nível dos sinais: você está na rua, você dá uma piscada de olho, o outro pode receber isso como um convite a se reunir com você em espaços mais privados e íntimos, enquanto que você mesmo só emitiu uma piscada de olho para dizer bom dia ou então um cisco entrou em seu olho e você piscou o olho para eliminar o cisco.

Vocês vejam que é muito difícil em seu espaço dual compreender e assimilar a comunicação como um espaço de trocas. Trata-se muitas vezes de um espaço monodirecional onde um emite e o outro recebe mas, em nenhum caso, o que é emitido corresponde ao que é recebido. O fenômeno de concordância é excessivamente raro mesmo quando há acordo vibratório.

A comunicação deve se fazer, nesses casos aí, de maneira diferente. Se vocês acederem aos espaços de consciência muito mais expandidos e desembaraçados, qualquer parte, dessa dualidade que os veste de seus pesos e suas encarnações, é conveniente passar não pelas palavras, mas pela vibração. Vocês me dirão que a vibração pode também se enganar.

E não, eu já intervim sobre a qualidade da vibração.
Em nenhum momento a vibração pode induzi-los a erro e não pode enganá-los. Não em relação a suas próprias percepções mas sobretudo em relação ao que é emitido pelo outro.

Imagine que alguém emite a vibração do amor, que você não conheça essa vibração, em nenhum caso essa vibração poderá vir atingir alguma coisa que não é o amor e fazer ressoar alguma coisa que não é o amor. Vocês não podem senão dizer “eu não conheço essa vibração, ela não evoca nada em mim”. Mas em nenhum caso o amor não pode dar uma vibração de ódio para aquele que a recebe.

A vibração é portanto linguagem universal.

A vibração, a radiação é algo que tende a substituir, como vocês o verão proximamente, em outros estados de vida ou outros estados dimensionais, em que a palavra não tem mais curso e onde os sinais são os mesmos para todo o mundo.

Não há acordo sobre os sinais, em sua dualidade, exceto em certas confrarias em que o sinal é meio de reconhecimento. Não meio de comunicação, mas meio de reconhecimento, de afiliação a uma mesma filiação. Por exemplo, as saudações iniciáticas. Por exemplo as saudações que existem dentro de certas confederações galácticas, que permitem, além das palavras, a verdadeira associação vibratória, pela radiação do sinal, a uma mesma ordem ou a uma mesma filiação.

Assim, sua comunicação está então falsificada.
Numerosas entidades que têm vindo compartilhar com vocês pelas palavras lhes têm dito sempre que o mais importante na não eram as palavras, mas o trabalho vibratório empreendido através das palavras e através da presença. Vocês devem compreender isso.

Apesar dos grandes preceitos que vocês têm realizado sobre a comunicação em sua humanidade, vocês têm a impressão de comunicar. Vocês estão em uma era que se aproxima a grandes passos, que é chamada era da comunicação ou era de Aquário e vocês se esquecem que a comunicação é uma comunhão.

Comunicar torna-se para vocês exprimir seu interior e expor também ao outro o que vocês pensam ser seus defeitos e suas qualidades. Mas em nenhum caso trata-se de comunicação.

Trata-se de uma forma degradada do que nós chamamos, nós Anjos, um julgamento e, um julgamento os distancia da vibração.

O julgamento é algo que os faz colocar afirmações que vão distanciá-los totalmente da vibração que vocês procuram. Ainda mais quando vocês falam de Amor e de Luz. É muito importante assimilar isso no nível de suas estruturas mentais e emocionais.

A comunicação é, de qualquer maneira, inteiramente distorcida em seus espaços porque a comunicação é unicamente função de seus desejos. Eu não falo mesmo das possibilidades conscientes de manipulação através da comunicação.

Querer fazer crer ou querer fazer o outro ouvir o que ele quer ouvir para fazê-lo aderir à alguma coisa, trata-se também do que vocês chamam comunicação. Essa comunicação consiste em fazer aderir e não comunicar.


A comunicação não pode existir realmente e concretamente senão através da vibração ou da radiação emitida pelo coração. A vibração ou a radiação emitida pelos sons, pela palavra, pelos sinais, não pode senão induzir em erro aquele que recebe essa informação. Não há comunicação, há informação, mas informação falsificada em função da própria experiência daquele que recebe.

Vocês não podem nunca, mesmo em uma relação entre duas pessoas, através de seu plano de realidade, experimentar a comunicação real. A comunicação, como eu a mostrei ao meu canal, através da comunhão com um animal, é a mesma na comunhão com um Anjo, mas esta forma especial de comunicação não pode se exprimir através de palavras.

Quando eu desço à sua vibração, eu posso tomar emprestado os circuitos do cérebro para me exprimir em palavras. Coisa que um animal não pode fazer. E contudo ele comunica. Ele comunica seu estado de ser. Não há nenhuma distorção, pois isso não passa pelos sons, não passa pelos sinais, mas passa pela radiação e pela vibração.

E a radiação e a vibração da comunicação não podem existir senão no nível do coração.


Ora, sua comunicação em seu mundo dual e encarnado, hoje e sempre, passa preferencialmente pelo quê? Pela zona da garganta que vocês chamam Vushuda Chacra. Essa comunicação aí não é comunicação, ela é influência sobre o outro. A verdadeira comunicação, vocês compreenderam, só pode se fazer pelo coração.

Que dizer da comunicação sexual que é também uma forma de comunicação pelo sinal que dispara, no estado humano, fenômenos particulares que podem se assemelhar aos fenômenos extremos descritos nos fenômenos mais espirituais. No entanto, mesmo em caso de concordância entre os parceiros, não se trata de uma comunicação. Às vezes, isso pode tocar a comunhão, mas é extremamente raro, admitam.

Aí novamente, essa comunicação da esfera sexual é uma colocação em relação ao que é destinado a fazê-los experimentar, em caso de acordo vibratório, fenômenos às vezes fusionais, às vezes entusiásticos, às vezes conflituosos, mas que, de qualquer maneira, os distancia da comunicação de coração a coração. O problema é que o ser humano, que se exprime pela garganta ou que se exprime pelos órgãos genitais, tem a impressão de que isso vem do coração, mas isso não vem jamais do coração. Isso vem sempre do ego e portanto do que vocês chamam de terceiro chacra.

Vocês exprimem seus desejos, suas emoções, através da esfera sexual ou da expressão verbal, através da manifestação das emoções que não têm, mais uma vez, absolutamente nada a ver com o que se passa com a radiação do coração.

Dito de outra forma, sua comunicação está poluída por seus pensamentos, por seus interesses, por seus desejos enquanto que a verdadeira comunicação, lembro-os, é comunhão.

A comunhão não tem nada a fazer dos desejos pessoais. A comunhão é um ato espontâneo que ocorre nos estados multidimensionais, de maneira espontânea.

Quando duas almas se encontram, desprovidas dos corpos, elas comungam, elas são uma relação, elas se interpenetram em toda liberdade para comungar e comunicar seu estado de ser.

Enquanto que suas comunhões, que vocês chamam de comunhão, suas comunicações, que vocês chamam de comunicação, não são senão meios primários e distorcidos de estar em relação, pois entrar em relação é algo que está ligado à magia do homem em encarnação.

Eu os incito a desenvolver modos diferentes daqueles que vocês utilizam atualmente para aproximá-los, o mais perto, da verdadeira comunicação e da verdadeira comunhão. Para isso vocês devem tentar se comunicar com consciências que não têm palavras e sinais.

Quais são os seres ou os reinos, em sua encarnação, que lhes é aberto se aproximar para entrar em comunhão? O primeiro desses reinos é, evidentemente, o reino vegetal e em particular as árvores porque elas não podem se comunicar pelos sinais, exceto os sinais ligados às estações. Mas os sinais diretos de comunicação com vocês não podem apelar aos movimentos. E mesmo essa comunicação não pode passar pelas palavras, ela não pode então se estabelecer senão pela vibração e pela radiação.

A radiância elétrica e magnética da árvore, a partir do momento em que você coloca seu olhar sobre a árvore, a partir do momento em que você exerce sua concentração sobre a árvore, vai lhes mostrar que a árvore reage a esse efeito de entrar em comunicação. A vibração que vai então ser emitida pela árvore é uma vibração real de comunicação e de radiação e então comunhão.

É o mesmo para o reino animal em uma menor medida pois ele tem à sua disposição os sinais, mesmo se não tem a palavra. Uma atitude pode ser agressiva ou ao contrário acolhedora para um animal doméstico. Mas, de qualquer maneira, além dos sinais relacionados à emoção do animal, é importante compreender que ele pode se comunicar além das palavras que vocês emitem, pela vibração.

É necessário compreender por isso que sendo o reino mais evoluído da criação na dualidade, nesse mundo vibratório de terceira dimensão, como vocês chamam, lhes é lícito usar da comunicação, tal como vocês chamam, para entrar em relação com seus semelhantes pelos sinais, pelas palavras, pela escrita.

Mas isso é uma traição, de algum modo, em relação à vibração e a radiação do coração que é a verdadeira comunicação. Então, isto é o mesmo em todas as suas relações. E o que dizer das relações em casal ?

É claro, isso explica que a comunicação estando falsificada desde o início, porque inexistente, evidentemente que configura toda a relação de dois indivíduos que, exceto em caso excepcional, terminará sempre por uma ruptura dessa relação porque, a um dado momento ou outro, vocês não podem mais compreender ou aceitar o que o outro diz, ou o que ele lhes tem supostamente comunicado.

Há então ruptura porque não houve comunicação e não houve amor. Quando há amor e comunhão não pode haver ruptura. Ora, todas as coisas, vocês o sabem de modo formal, acabam sempre por rupturas neste mundo, quaisquer que sejam.

Vocês devem compreender e admitir que a comunicação real, aquela que é eterna, só pode passar pelo coração e para passar pelo coração é necessário abster-se de palavras, sinais e escrituras.

É necessário também obrigar-se a limitar os modos de comunicação de natureza privilegiada que se tornariam extensivos, como a sexualidade, porque, naquele momento, vocês se distanciam da verdadeira comunhão e da verdadeira comunicação.

Eis as palavras que eu tinha vontade de lhes dizer em relação a essa vibração, esse conhecimento e, sobretudo, em relação à comunicação. Agora vocês podem falar e exprimir sobre o que vocês ouviram ou se vocês quiserem mais esclarecimentos em relação a essa vibração que é a comunicação do coração.

Pergunta: a criatividade artística é uma forma de comunicação onde a cor, em particular, permite comunicar ...
Pode permitir exprimir e não comunicar ou comunicar-se com você mesmo na arte sob a forma de cores.

Um artista, o que vocês chamam um artista, que trabalha nos ateliers da criação do universo, e que está ligado a essa fonte de criação do universo, que exprime uma cor por meio de um quadro, assim como figurando um objeto ou em uma cor abstrata não ligada a uma forma, por exemplo, vai exprimir um conteúdo.

Esse conteúdo já passou pela mão do artista e por suas próprias concepções da criatividade da cor, da forma e do movimento. Ele exprime, ele torna visível o que está em seu interior em seu pensamento ou sua emoção. Ele fixa então sobre um suporte e isso é a mesma coisa para todas as artes (exceto para a música que é profundamente diferente quanto à origem).

Quando vocês colocam uma cor sobre uma folha, para vocês, isso vai representar certas coisas. Por outro lado aquele a quem vocês dão a ver essa cor não vai sentir a mesma coisa. Ele pode sentir eventualmente a alegria, a tristeza que você configurou ao aplicar essa cor. Mas, em nenhum caso, o que vocês vão gerar naquele que olha é a mesma coisa que vocês emitiram.

Aí mais uma vez a comunicação está distorcida, pois ela não corresponde a uma comunicação mas a uma expressão que é dada a ver, dada a sentir, mas que não corresponde absolutamente a uma comunicação.

Pergunta: você pode nos falar sobre o que exprime cada cor?
Cada uma das cores, seria muito longo. A cor é o que? A cor é uma especificação do movimento da luz. A cor é uma orientação da luz. A cor remete a uma aplicação, a um movimento preciso.

Uma cor é o que é dado a ver, mas também além do que é dado a ver e dado a sentir. Eu não falo da cor de um pintor, mas da cor a mais autêntica, perfeitamente definida, monocromática. A cor é um elemento vibratório que vai ser captado mas, antes de ser captado por sua consciência, reconhecida diretamente por seus corpos e portanto por suas células vivas de terceira dimensão.

Uma determinada cor, mesmo o preto mais absoluto, possui um efeito sobre as células. E aí eu não falo da luz da cor, mas de uma cor precisa, uma cor material. Mas mesmo essa cor material é a encarnação de uma especificidade da luz. Isso é muito importante de assimilar.

A linguagem das cores é a linguagem da luz. Toda vibração nas nossas dimensões é uma cor antes de ser um sentido, antes mesmo de ser uma vibração, ela é uma cor que não é vista pelos olhos, mas uma cor que é vista pela alma.

Cada cor exprime e comunica. A comunicação pela cor, nos mundos multidimensionais, é a regra, tanto nas dimensões que vocês chamariam muito baixas, como nas dimensões mais etéreas nas dimensões extremamente elevadas.

A cor é a base da luz e da comunicação. Então, alguns artistas religados aos ateliers da criação, evidentemente, vão exprimir pela cor um certo número de coisas a partir dos mundos superiores, mas sempre filtradas por suas próprias pessoas mesmo que seja, como vocês dizem, transparente.

E aquele que recebe a informação depositada sobre um quadro ou sobre qualquer outra coisa dessa cor vai também, por sua vez, filtrar a cor. Há então dois filtros e portanto, de algum modo, uma distorção. Somente a luz não pode ser distorcida, mas a percepção da luz, ela, é distorcida.

Mas há um vínculo surpreendente, eu diria, entre a luz, no sentido mais absoluto, e a cor. Essa ligação está associada à intenção da luz em sua especificação de cor.

(Mandala do Coração da Ligia (1998) - criadora desta mandala e tradutora desta mensagem)

Pergunta: Você poderia ilustrar isso, tendo uma cor como o azul?
O azul exprime a paz mas o azul não é único. Existe uma multidão de azuis que alguns dos quais vocês não podem perceber visualmente ou vibratoriamente.

Existem azuis de dimensões superiores que são harmônicas de seu azul o mais puro, que seus olhos não podem perceber e que seu coração não pode sentir. A vibração do azul monocromático se exprime sobre uma certa gama vibratória. O azul é pacificador, isto quer dizer que no nível celular, uma célula que capta o azul fica em equilíbrio.

O coração desacelera, suas emoções se acalmam. O azul é pacificador. Essa é a ação geral. Mas alguém que seria colocado na vibração da cor azul poderia se sentir agredido ou agressivo com o azul. Assim, a ação do azul, que é perfeitamente definida através de seu lado pacificador, pode exercer uma atividade inversa sobre alguns seres humanos.

Isso está ligado à distorção do sentido do azul porque não há comunicação, porque vocês observam a cor pelos olhos. As células recebem a vibração da cor sem intervenção consciente de sua parte. Por outro lado, sua personalidade também capta a cor e a interpretação que ela vai fazer, em termos de comportamento, em termos de emoções, em termos de ações, é profundamente diferente de acordo com a alma que é atravessada pela cor e a personalidade ainda mais.

Então, é agradável definir certas propriedades ou cores pois elas são reais em seu mundo, mas lembrem-se de que toda cor, quão bela ela seja, não é senão uma parcela da luz e não reflete senão a intenção da luz nessa orientação precisa.

Em resumo nós podemos dizer que a cor nos distancia da luz. A cor os faz sentir. A cor tem efeitos no nível celular que não é o fato da luz. É profundamente diferente. A cor vai então orientar suas células, seu mental, suas emoções, sua visão, para uma especificidade da qual vocês extraíram as regras gerais que são as leis da cor. Vocês têm três grandes seres que escreveram sobre a cor nos séculos passados.

Eu os remeto, se vocês quiserem aprofundar isso de maneira autêntica, antes mesmo do aparecimento das leis físicas da luz, a um livro magistral que foi escrito há dois séculos que se chama “o Tratado das Cores” de um certo senhor Goethe, que exprime perfeitamente a diferença entre a luz e a cor. Essa obra magistral, que foi ditada por um outro anjo, corresponde totalmente à realidade da luz em todas as dimensões e da cor também.



Pergunta: por que podemos ser atraídos ou repelidos por uma determinada cor?
Você é atraído ou repelido por uma cor em função daquelas que faltam ou daquelas que são necessárias a sua evolução. Às vezes, vocês são também atraídos por algo que os prejudica, da mesma maneira que vocês comem alimentos que os prejudicam.

Esse é um domínio extremamente difícil. A cor, lembrem-se, é uma especificidade precisa da luz, mas ela não é a luz. É melhor ser atraído pela luz. É melhor ver a luz como desprovida de cor, isto é, integrando todas as cores. A luz é de fato a integração de todas as possibilidades da luz e portanto a integração de todas as cores.

Pergunta: é por isso que o arco-íris fascina tanto os seres humanos?
É a refração da luz através do prisma de água, a realidade do espectro que vocês chamam arco-íris. Ele representa a decomposição da luz primordial segundo o espectro colorido que lhes é acessível nesta dimensão.

Ele é então o reflexo, tal como seu nome indica, das cores que os conectam à luz.
O arco-íris, além da cor material é uma cor imaterial. E está então mais próximo da luz autêntica. O arco-íris que lhes é dado a ver é uma decomposição da luz que vocês chamam monocromática e portanto uma decomposição, em sua dimensão, da luz original. Não estando encarnada em uma forma ou um objeto ou um ser, está mais próximo da autenticidade da luz.

Pergunta: você poderia explicar por que, em suas palavras, "a cor se refere a um movimento específico"?
Os movimentos foram definidos há muitos séculos, mesmo a milênios, através dos movimentos da energia, os movimentos da vida. Assim, por exemplo, o vermelho é o nascimento da vida. O laranja, a segunda cor do arco-íris, é o desenvolvimento da vida. O amarelo é a implementação e a superficialidade da vida. O verde é equilíbrio. O azul é a paz. O violeta é a espiritualidade. E o branco é o reflexo da luz total. O preto sendo definido como a ausência dessa luz.

Pergunta: você tem alguma informação sobre o universo da cor em relação ao cristal?
O mundo do cristal é a densificação extrema dos mundos da luz. Ele está no nível mais baixo, mas contudo ele carrega em si a semente de todas as possibilidades. O cristal é a concretização, a realização da luz. Ele é sem dúvida uma cor material, encarnada, mas ele carrega em si o arquétipo da cor ligada à luz, traduzido em fato em seu mundo.

Assim, as cores de que falei eram as cores interiores e não exteriores, vocês compreenderam, na densificação que se faz em seu mundo, em sua dimensão, através das diferentes cores que não são cores luz, mas cores encarnadas.

Assim, eu só darei um exemplo porque existem milhares, o vermelho, a luz vermelha que é impulso de vida, vai dar na matéria o sangue (o que anima a vida). No nível das pedras, as pedras vermelhas não estão no retorno à luz de cor vermelha. O que vocês veem em vermelho na matéria por meio, não da cor luz vermelha, mas em sua encarnação, a cor matéria vermelha, é o reflexo do verde.

Não há correspondência nem equivalência entre a cor de luz e a cor da matéria.
Em resumo a cor material tem um efeito, evidentemente, sobre vocês, mas muito menos intenso do que a luz interior colorida que vocês podem gerar. Mas também é necessário compreender que um material vermelho, que alguns veem sob a forma mineral ou do sangue, oculta uma cor que é, neste caso, o verde.

É o mesmo para todos os materiais de cor. Isso quer dizer que depois de sua passagem em encarnação as luzes da cor são transformadas. Tudo se resume nesta frase: a cor da luz, se encarnando, vai lhes esconder sua origem e se revelar aos seus olhos e seus sentidos por uma outra cor.

Isso está ligado ao princípio de inversão correspondente à encarnação e à passagem de uma dimensão à outra. Após essa reversão há uma inversão da gama colorida. Essa inversão se faz a partir do eixo central que é o espectro médio que vocês chamam o verde. Invertendo-se, há uma modificação essencial das cores quando passam em encarnação.

Pergunta: O que causa essa mudança?
A reversão ocorre em ambos os sentidos. A reversão não é simplesmente uma inversão alto/baixo. É antes toda uma reversão ligada à especificidade de sua encarnação que é a dualidade, não entre o alto e o baixo, mas entre a esquerda e a direita.

Há então uma dupla reversão: alto/baixo e direita/esquerda. Mas também, o que é mais difícil de compreender, entre a frente e atrás, no sentido do decurso do tempo. Mas isso é muito mais complexo para assimilar em sua dimensão.

Retenham simplesmente que a cor, ao se encarnar, se inverte, mas essa inversão não se faz unicamente nesse sentido, mas também em um outro sentido. O que vai resultar, não em uma permutação das cores, mas em uma alquimia das cores.

Pergunta: existe uma cor que favorece a comunicação pelo coração?

O verde e o rosa. Por quê? O verde, material, é a cor do equilíbrio. O rosa, nós o vimos, é a cor da inspiração e da criatividade.

O eixo central da reversão é o verde em luz e o vermelho em matéria. A mistura das duas cores lhes restitui ao eixo central de sua própria reversão ligada a sua encarnação. Assim, visualizar, pensar e imaginar uma luz de cor verde, em torno de uma cor rosa, é o meio de privilegiar e desenvolver a comunicação real.

Pergunta: vestir roupas dessa cor ou ter em frente aos olhos objetos dessa cor pode ajudar a acessar esta comunicação real?
Não.
Necessitaria que as duas cores estivessem em uma apresentação especial com o verde no exterior de o rosa no interior. Isso pode ser por exemplo por uma camisa de cor verde com uma roupa de baixo rosa. Isso é dificilmente realizável.

Vocês têm no entanto os minerais, o que não é meu domínio, que corresponde a este arranjo. Mas vocês podem visualizar de início o rosa e quando o rosa se estabiliza em sua tela mental vocês fazem o verde aparecer no exterior.

Minha vibração, eu mesmo, é a do dourado que é a especificidade de minha radiação de alma, isto é, se eu tenho uma alma. Eu traduzo isso em palavras para vocês. A vibração de minha luminescência está no dourado.

Pergunta: Você poderia nos dar a cada um de nós a vibração da nossa própria luminescência?

Não importa. Isso não teria absolutamente nenhuma utilidade.

Nós não temos mais perguntas. Agradecemos.


Para concluir minha intervenção em seu espaço, eu proponho fechar os olhos e acolher minha vibração em meu amarelo dourado.

... (Efusão de energia) ...


Mensagem do ARCANJO JOPHIEL no site francês:
http://www.autresdimensions.com/article.php?produit=199
25 de abril de 2008
Tradução para o português: Ligia Borges

M.M - http://minhamestria.blogspot.com/
C.R.A - http://a-casa-real-de-avyon.blogspot.com/



sábado, 30 de junho de 2012

Destaque - *ARCANJO JOFIEL* - 26.07.2008 - AutresDimensions

Destaque - *ARCANJO JOFIEL* - 26.07.2008 - AutresDimensions

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http://portaldosanjos.ning.com/group/autresdimensions

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Obs.: A tradução da mensagem na íntegra está em andamento.

Enviado por Zilma peixinho

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