COMPARTILHANDO: EU, "ANTHONIO BRONSON" E O MM
Anthonio e Thais,
Impossibilitada de participar do Podcast (problemas técnicos), resolvi compartilhar com vocês, um pouco do início de minha experiência com o MM. Talvez possa enriquecer com meu olhar, o caminhar dos que estão ainda iniciando, ou dos malucos, que vez por outra estão julgando.
Assim que conheci o MM resolvi ouvir o áudio para os novos leitores.
Nossa senhora... aquilo me revirava o estômago. Nem sei dizer o que tanto me incomodava, mas não dava para escutar aquilo sem reagir. Aí eu pensei: “Vou fazer de Anthonio o meu mestre”. Calma, vou explicar... eu não pretendia entregar minha mestria para ninguém!!
Na minha fase budista, eu assisti a uma palestra do Lama, na qual ele dizia: "Algumas vezes brinco que Charles Bronson é meu mestre. Faço o teste: "Lamas não podem matar"; daí ponho a fita no vídeo, coloco uma estatuazinha do Buda sobre a TV e fico rezando durante o filme, mas aos dez minutos de filme já surge o impulso: "Mata, mata logo, vai!". Por isto ele é um mestre, aponta a violência oculta, mas presente. Aponta a fragilidade latente…”
Então, tranquilamente eu lia as mensagens do AD, fazia meus protocolos, e uma vez ou outra, tentava escutar aquela gravação... E mais uma vez minha personalidade imediatamente reagia: ... "não me importa o objetivo, por que ele fala desse jeito?... e blá, blá, blá...."
Mas, o que havia naquela gravação que me fazia sentir assim?? Não dava para culpar o Anthonio, porque a repulsa não vinha dalí. A gravação apenas fazia surgir o que sempre esteve dentro de minha personalidade, que aos poucos vinha a tona, para que eu pudesse perceber. Uma vez emergido, a luz poderia agir e dissolver.
Acho que foi em junho, numa tarde de domingo, lá estava eu aquiescendo as leituras, quando de repente me vi gargalhando ao escutar um podcast. E vocês do MM davam cada “lapada” que saía faísca em todos que ali os ouviam. E eu escutava aquilo e morria de rir. Como podia??? Naquele dia eu não entrei em reação, naquele dia por um instante, eu conheci a Graça. Fui pela primeira vez, tocada pela Graça.
E como uma maluca eu sorri e me atirei ao vento de braços abertos, rodopiando em alegria. Naquele dia eu tive a mais clara certeza de que meu SER não se incomoda em absoluto com nada daquilo, meu SER abraça o Anthonio e rende graças a ele, porque naquele momento, ele foi meu mestre e me libertou!
E eu pude enxergar um espaço dentro de mim imenso, ilimitado, inesgotável. Naquele instante eu era o ser de consciência plena. Minha verdadeira natureza era paz profunda, silêncio. Eu era a perfeição, a alegria e a eternidade.
Então, meu mestre Anthonio Bronson, eu sempre vou render graças por sua “ousadia”, coragem e doação.
Deixo em vocês meu coração,
Beta Maia
http://minhamestria.blogspot.com
http://a-casa-real-de-avyon.blogspot.com/
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