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((((* "O QUE VEM SEMPRE ESTEVE AQUI, A PAZ ESTA DENTRO DE TI E SO VOCE PODE TOCALA, SER A PAZ SHANTINILAYA, NADA EXTERNO LHE MOSTRARA O QUE TU ES. NADA MORRE POR QUE NADA NASCEU, NADA SE DESLOCA PORQUE NADA PODE SE DESLOCAR VOCE SEMPRE ESTEVE NO CENTRO, NUNCA SE MOVEU , O SILÊNCIO DO MENTAL PERMITE QUE VOCÊ OUÇA TODAS AS RESPOSTAS" *)))): "ESSÊNCIAIS" "COLETÃNEAS " "HIERARQUIA" "PROTOCÓLOS" "VÍDEOS" "SUPER UNIVERSOS" "A ORIGEM" "SÉRIES" .

sábado, 19 de maio de 2012

BIDI 2 - PARTE 2 - 16-05-2012 - AUTRES DIMENSIONS

BIDI 2 - PARTE 2 - 16-05-2012 - AUTRES DIMENSIONS



Pergunta: Sinto que a Onda da Vida refluiu em mim. Isto foi acompanhado por uma diminuição da distância que eu tinha em relação à hiperatividade do mental e das emoções. Eu tenho algo para refutar ou a mudar em mim?
O que pode refluir? Eu não entendi o significado dessa palavra. Um fluxo não pode refluir, no que se refere a ele. Um refluxo significa um movimento inverso. O que subiu, não pode recuar ou então não subiu. Isto não se chama um refluxo.

No momento em que, o mental, o eu, ou mesmo o Si, leva sua consciência (a do eu ou a do Si) sobre a Onda da Vida e deseja o que quer que seja, ela para. Você não pode possuir a Onda da Vida, você não pode desejá-la, caso contrário, não há refluxo, há uma parada, porque nesse momento, o que quis monopolizar, se apropriar, da Onda da Vida, nada mais é do que a personalidade.

A Onda da Vida evolui: ela sobe sem qualquer intervenção da pessoa. A intervenção da pessoa, a faz cessar. Os medos e as dúvidas a fazem cessar. O desejo não pode fazê-la reaparecer e voltar a subir. Eis o sentido das palavras que temos empregado: fique tranquilo e nada faça.
Porque qualquer ação sobre a Onda da Vida que nasce aos pés do Guru (isto é, aos seus próprios pés, o Sat-Guru) é traduzida, para você e para a Onda da Vida, como um desejo de monopolizar, de se apropriar.

Qualquer apropriação qualquer que seja, apenas faz desaparecer a Onda da Vida. Da mesma forma que existem barreiras, tudo o que é dúvida, tudo o que é medo, tudo o que é medo de perder o eu, se traduz em parar a Onda da Vida. 

Nenhuma culpa, nenhuma responsabilidade a manifestar: simplesmente, aí também, estar consciente, estar lúcido, aceitar mesmo e a Onda da Vida renascerá e tornará a subir. Ela não pode refluir porque sua natureza é subir e não descer. Não pode existir refluxo, existe simplesmente uma falha de alimentação que se produz no momento em que o eu intervém.

A Onda da Vida não é um eu, muito menos uma dissimulação. É o Último. Que restabelece o que tinha sido perdido: o Absoluto. É necessário, portanto, cessar qualquer noção de busca, qualquer noção de caminho, qualquer noção de algo a adquirir ou a possuir. É por isso que é necessário fazer desaparecer do consciente, assim como no eu e no Si. A Onda da Vida não necessita de nenhuma atenção. Vocês podem facilitar, mas não desejar. Vocês podem permitir, mas não pedir. O pedido ou o desejo apenas traduzem uma vontade do ego.

O que deve se calar, desaparecer diante da cena, é o ator. Não há ator. Em um dado momento, mesmo o espectador torna-se incômodo, porque o espectador vai atrapalhar o que se desenrola. E o que ocorre, cuja Onda da Vida é o testemunho, é o desaparecimento da pessoa, o desaparecimento do Indivíduo. O Absoluto toma todo o lugar, é claro, no nível do ego ou da pessoa. Este não é um sentimento que aflora, mas um sentimento de desaparecimento. O que é intolerável para aquele que está ligado à sua forma, ao seu mental, à sua percepção.

O fluxo renascerá porque é inexorável, no momento em que vocês não terão mais o eu, no momento em que vocês não poderão mais manifestar o que quer que seja desse saco de comida, porque não existirá mais, porque o mundo não existirá mais para a consciência. Portanto, não se faça a pergunta de por que ela parou, pois isso vai também colocar ainda mais distância da Onda da Vida e do Absoluto. Você pode então agir, não sobre o Absoluto e a Onda da Vida, mas, diretamente, sobre as dúvidas e os medos. Isso não quer dizer buscar o porquê existe essa dúvida, porquê há esse medo, porque o motivo é parte de sua história, na adesão à sua história.

Basta olhar, com objetividade, na face, aceitar que há dúvida e medo, aceitar que você não é nem essa dúvida, nem esse medo, nem essa pessoa. Este é o princípio da investigação e da refutação. Nesse momento, você não tem que se colocar a questão da Onda da Vida, já que ela sempre esteve aí. Ela não se interrompe, salvo pela consciência, a consciência que tem impedido a sua própria Liberação.

A consciência é, em definitivo, até mesmo dentro do eu Sou ou eu Sou Um, o elemento que freia porque no eu Sou, há ainda uma identidade, há ainda um indivíduo, mesmo se ele não está mais separado, mas não está integrado. Se você aceita isso, não se preocupe em ir buscar a causa desse medo, dessa dúvida, mas em olhá-los e aceitá-los para transcendê-los, porque o eu, em sua totalidade, mesmo se ele afirma o inverso, não é senão construído pelo medo.

A partir do momento em que você não busca a causa, a partir do momento em que você não busca explicação, e, ainda menos compreensão, simplesmente ser o observador ou a testemunha, é suficiente para a identificação, para o reconhecimento desse medo, dessa dúvida. A partir daquele momento, você não volta mais a sua consciência, seu eu, para a Onda da Vida e ela então renasce. Como lhes foi dito, não há estritamente nada a fazer para a Onda da Vida. Há a fazer no nível do que faz, isto é, esse corpo, esses pensamentos. Mas a finalidade não deve ser a Onda da Vida, sem isso, ela não nascerá jamais ou não renascerá jamais.

A Onda da Vida não tem necessidade do eu nem do Si, porque a Onda da Vida se lança e penetra o corpo, a partir do momento em que não exista nenhuma resistência ao Absoluto. Você não pode fazer nada para isso, enquanto o eu está presente, enquanto o Si está presente, porque o eu como o Si vão sempre querer controlar e dominar, o que é impossível para a Onda da Vida.

Há uma mudança de atitude, uma mudança de olhar, uma mudança de consciência, que não pode nem ser conhecida nem aceita pelo eu ou pelo Si. Se você integra isso, se você o aceita, então a Onda da Vida renascerá, mas não antes.

O que está distante não é a Onda da Vida, é você.
Apreenda isso, e tudo irá bem, porque tudo está bem. A distância não existirá mais para o eu, porque o eu se apagará por si mesmo. Não o alimente, não alimente as dúvidas e os medos, reconheça-os, simplesmente. O eu sempre tem tendência a considerar que os medos e as dúvidas são parte do que ele é, mas você não é esse eu, você não é essas dúvidas e esses medos. Você não é nada do que passa e te atravessa. Fique tranquilo.


Pergunta: a alegria, o jogo, as cores, ressonâncias de minha Criança Divina, permitem-me acolher as experiências em doçura, com o Coração. Mas uma resistência física assinala um bloqueio, uma memória relacionada ao meu divórcio. Que tenho eu para refutar?

Mas a própria expressão: "memória", "meu divórcio", prova que você está identificada com ele. Quem se divorciou, senão o Eu? E o que fica imóvel, divorcia um dia de alguma coisa?

O sofrimento expressado é um reflexo do ego, dessa famosa memória que te mostra e demonstra que, quaisquer que sejam as alegrias da Criança Interior, você mora, ali também, visceralmente apegada a sua história. É isto que cria o sofrimento. A justificativa da Criança Interior, das cores, da alegria e do jogo está alterada pelo quê? Você o diz a si mesma: porque você deu uma consistência ao que é efêmero e, portanto, assim, se cristaliza no saco de comida, o que você lhe atribuiu: o peso da memória. Mas a memória só existe no Eu.

Você está ainda tributária de uma história, porque o seu corpo o manifesta. E se o seu corpo manifesta o que quer que seja, é porque você participa desse jogo. O que fica atravessado na garganta, e que faz crer que há uma história e uma memória, é o que vem alterar o que você É, de toda eternidade, e não é senão a adesão a sua própria história, ao seu próprio jogo, ao seu próprio Si.

Teu corpo te mostra que você está ligada a ele, visceralmente, sem isso, nunca ele teria manifestado a menor dor, o menor sofrimento, ou então, esse sofrimento, qualquer que seja, não poderia ser vivido como um sofrimento. A atenção e o poder que você dá ao que você viveu (e que você chama memória que viria quebrar, supostamente, a Criança Interior), não existe. O Absoluto não é a Criança Interior: é a Espontaneidade, a Transparência.

A Espontaneidade não pode ser alterada por qualquer história ou qualquer memória.
É a personalidade que joga esse jogo, sempre. Podemos dizer que você deixou se manifestar alguma coisa que, justamente, te permite compreender, porque você vê e você viu, que a Criança Interior está bloqueada por esse divórcio. E, além disso, você disse: "meu divórcio". Você apreende isso?


Você se torna, você mesma, tributária das circunstâncias exteriores que têm mais peso do que o Absoluto.
Você fixou, de qualquer maneira, um sofrimento. Você se identificou a esse divórcio, no lugar de aí ver outra coisa, que é a Liberdade.


Há ressentimento, e então, o corpo o diz. Claro, há uma falha: o divórcio. Claro, há uma outra falha: a memória. Mas o que vêm fazer o divórcio e a memória no Absoluto? A Criança Interior é tão frágil para ser alterada por uma história ou memória? Enquanto isso existe, de uma maneira ou de outra, quer você o queira ou não, isso traduz claramente o apego. Veja-o, mas não o coloque em causa, porque não há outra causa que você mesma, não há inimigo exterior exceto você mesma.

Como é que aquele que não existe e aquela que não existe, que partilhou do mesmo sonho, da mesma ilusão, podem sofrer da ilusão, quando ela para? Qual é o olhar que você põe em cima disso? A falta e o vazio? Ou a Liberdade? Tudo o que acontece nesta vida, que você Vê, tem um sentido, mas não no nível psicológico. Não pare por aí. Não no sentido de uma memória que cristaliza.

Mas mesmo o que você chama de prova ou sofrimento tem uma única finalidade: vencer as resistências, quaisquer que sejam. O sofrimento nunca é uma punição. Ele nunca vem do exterior, senão do Si. A partir do momento que você aceita e você vê isso, de maneira justa, sem julgamento, nem de você, nem do outro, não há nenhuma razão para que o corpo cristalize, não há nenhuma razão para que o que afeta o corpo afete você. Senão você está apegada a esse corpo.

O que você faz do que é chamado o Amor, do que é chamado o Perdão, da Graça, em relação a você mesma?
O que você não perdoou? Que culpa e ressentimento você exprime e por quê? Não na história, não na memória, não em uma explicação, mas, realmente, no que você É, no que está perturbado e te impede de ser Livre.


Se você apreender isso, então você verá claramente, sem justificar a perda de uma Criança Interior ou de uma Espontaneidade ou das cores, porque isso, são pretextos da personalidade que prefere estar na Criança Interior e nas cores, no jogo, mais do que no Absoluto.

Agora, se você considerar que você é essa história e essa memória, então esqueça o que eu disse e aja na Ação / Reação, que te é conhecida, psicológica, energética. Mas você não fará senão entreter o saco de comida de um jeito ou de outro, até o seu fim. Você o alimentará apenas de mais sede e ele sofrerá. Tudo o que você quer evitar, se reforçará. A memória te afetará, a história te afetará, porque você aí resiste.

O que há para refutar é, muito exatamente, que você não é seu divórcio, nem esse sofrimento no corpo. O que ressente, em você? O que ressente em você? Toda a problemática está ali. O Coração do Ser, a Presença ou o Absoluto, não podem ser afetados. O que é afetado, será sempre o eu. A justificativa da Criança Interior não tem sentido.

Pergunta: há alguns anos, perdi todas as ambições e prazeres deste mundo, depois de um divórcio e de perdas financeiras, coisas que eu combati como sendo negativas. Agora, minha perspectiva mudou.

Onde está a pergunta? Esta é uma afirmação e uma constatação, tudo bem. O que você perdeu, te Liberou. Você tem consciência, hoje.

Todo o sofrimento, toda perda, destina-se apenas a mostrar-lhe suas próprias deficiências, suas próprias faltas, o que está perdido em você e não o que você perdeu no exterior. Porque o que você perdeu no exterior não é senão um reflexo daquilo a que você estava apegado, ao que você desejaria possuir.

A perda te põe, de alguma forma, nu, mostra os seus próprios limites, seus próprios quadros, seus próprios confinamentos. A ambição pode às vezes ser necessária, mas se não é necessária para você, ela será quebrada. Não há punição nem carma nisto. Há apenas a Verdade. Do que você necessita? Por que você quer se provar a Verdade do que É?

Só é verdade o que você vive, agora. Não o que você experimentou. Não o que você sofre ou sofreu. Você não é o resultado de seu passado, de modo nenhum. Só a persistência do eu está inscrita no passado que se manifesta neste presente.

É necessário sair da linearidade. Amar, é isso. É não possuir uma esposa ou um marido. Não há nada a possuir e se o que você acredita possuir foi retirado, ali também não há falha: há apenas os movimentos da vida, das ilusões que se entrechocam e que, de qualquer maneira, terão terminado no momento do fim deste saco de comida. Você não leva seus arrependimentos. Você não leva suas alegrias. Você não leva nenhuma memória. Você não leva o que você encontrou, ou seja, se você se encontrou.

O eu se considera, como sempre, imortal. Evidentemente, isso é falso. Só é imortal, o que você É.
Não olhe para trás. Instale-se no Não-eu, no Não-Si. Se você é capaz de parar, em um tempo muito curto, a referência ao passado, à história, à sua história e, mesmo, ultrapassar a causalidade que eu exprimi, você descobre o quê? Você permite se descobrir o Absoluto.

Esta forma não mais te diz respeito, você está aí ainda inscrito. Este mundo não te diz mais respeito, e contudo você aí age e reage. A perda do que quer que seja apenas mostra a fragilidade da vida e desse eu.

Isso te mostra simplesmente que nada é eterno sobre este mundo, exceto você. Nada pode durar no que está inscrito no tempo deste mundo, salvo o que não move, o que é imóvel. Todo o resto são apenas experiências que não mudam nada para a Verdade, que não mudam nada no centro, em que você É. Se você vê claramente isso, então não há mais problema, nem agora, nem ontem, nem amanhã, nem quando o saco de comida tiver desaparecido.

Pergunta: após ter observado, após refutar as vibrações e as sensações do corpo e os pensamentos, eu me instalo em meu Templo cardíaco para aí encontrar a paz e viver o estado de Presença, que satisfaz o Si. Refutei esse estado, o Si, para que o não Si, o Absoluto, se revele a mim, mas sem sucesso. O que mais devo refutar para que o Si solte?

No que você expressa, há ainda um observador que quer observar o não-Si. Não há dissolução. O que há a observar, é ultrapassar a Vibração ela mesma. Isso se torna possível pela Onda da Vida, sem sua intervenção.

Para isso, não coloque sua consciência em nenhuma parte, porque a partir do momento em que você coloca sua consciência em uma região de você, desse corpo, que te faz provar, sentir a Paz e a Presença, é necessário, ali também, deslocalizar a consciência. Não como uma vontade de ir além, mas não mais ser tributário de qualquer localização da consciência, ela mesma, nesse corpo.

É necessário, de alguma maneira, esquecer de você mesma. A presença é certamente o estado de experiência que é, se eu posso dizer assim, o mais próximo do Absoluto. No Absoluto, a consciência não está mais. Não há lugar para o observador, nem para o corpo, e ainda menos para a Vibração Supramental. Isso passa pela Dissolução ou, se você prefere, o desaparecimento do observador. Não há então outra coisa suplementar a refutar.

Uma vez que a refutação foi efetuada, que você realizou sua investigação, sobretudo nada deseje, nada faça, não considere que o Si (ou mesmo a Presença) vai te conduzir ao não Si. Isso não é uma sequência lógica, nem outra etapa. É necessário, de alguma maneira, fazer um sacrifício simbólico que se realiza por si só, a partir do instante em que a consciência não é mais conduzida sobre o que quer que seja. O Si vai chamar isso o vazio ou a vacuidade ou o nada [néant].

É preciso, de algum modo, confiar, depois da refutação e da investigação, que houve (de alguma forma, e é figurado) esse toque no coração. E ali, durante essa experiência particular, refutar. Mas não refutar como o observador do que foi experimentado, em um momento ou em outro.

Você não pode servir-se de uma experiência, que data de ontem ou de outro tempo, que foi realizada, para refutar. É necessário que essa refutação se produza no instante mesmo da Presença, mas não fora porque se você realiza essa refutação fora do momento em que ela é vivida, isso não serve estritamente de nada porque o Si não é o eu, o Si não é dependente de uma história ou de uma memória, já que ele se define, justamente, como a instalação no Aqui e Agora, no presente. Mas o Absoluto não é o presente, sobretudo se esse presente é passado e remonta a ontem.

A refutação não pode se produzir, neste caso preciso, senão no momento em que é vivida a Presença, e não fora. Se você apreender o mecanismo, no momento em que se manifesta a Presença, e o presente (na Vibração, na percepção do que é chamado de Coroas do Coração, mesmo na Vibração, no Fogo do Coração, ou o que vocês descreveram, recentemente, como tremores e calafrios), é nesse momento que se pode viver a Dissolução. Mas não como uma passagem de um estado a outro, mas na desidentificação, mesmo, disso. E isso é natural.

É necessário se servir, se eu posso dizer, desses momentos, em que eles são vividos. Isso é diferente da estratégia da investigação e da refutação, conforme isso é conduzido no eu ou no Si. Não há que buscar, nem a exprimir, nem manifestar o menor esforço porque é, justamente, a ausência de esforço que permite ao Absoluto se revelar. Não há outro exercício para o Si, do que esse.

Uma vez que você experimentou o eu sou, em múltiplas repetições, é necessário também refutar isso extraindo simplesmente sua consciência do eu sou, sem colocar a consciência além: ela se dissolverá por ela mesma. E isso te fará conhecer, ao retorno na forma, a evidência, a beatitude, o êxtase e o riso. Não se projete, não mais, nas idéias sobre o não Si. Lembre-se que ele não pode ser aproximado, nem conhecido. O desaparecimento de tudo o que não é ele não pode senão deixar, a ele, presente e se manifestar, a ele a partir desse momento e após.

Você poderá passar do Si ao não Si. Porque, desde que esse mecanismo esteja instalado, a possibilidade de passagem, tanto do último ao Si como do Si ao eu, torna-se evidência. Não considere o não Si como um resultado do Si porque ele é tudo, exceto isso. Se você faz assim, tudo isso te parecerá, e será vivido de maneira evidente, sem dificuldade.

Pergunta: Como mudar facilmente do estado da homossexualidade para a heterossexualidade?
Como isso é importante e qual importância isso tem realmente? Por que você se atribui tanta importância? Qual é o incômodo que é expresso?

O interesse não é esse, porque se há interesse, aqui, isto se refere exclusivamente a quê?
O amor pessoal entre dois seres, entre duas consciências. O Absoluto não tem nada a ver com isso. Trata-se da alma, ou, se você preferir, o complexo inferior que está submetido ao desejo, se necessário, ao amor que se expressa no corpo, que se expressa na alma. Isso se refere ao eu. Nem ao Si, nem ao Absoluto, porque o Si não é afetado pelas escolhas do corpo ou da alma.

Se o Si É, se eu Sou É, nenhuma questão desse gênero pode nascer porque o Si não tem o que fazer do complexo inferior, qualquer que seja o desejo exprimido ou a questão expressa: não lhe diz respeito.

A sexualidade não diz respeito senão a esta Dimensão, o que quer que seja desviado ou encontrado, em termos de prazer e de amor. Isso não representa nenhum interesse, e nenhuma ação sobre o Si.

Simplesmente, quando o Si se realiza, quando você está realizado, a esfera dita sexual ou amorosa pode se manifestar, ou desaparecer, ou, também, se transformar. Mas isso não é mais uma prioridade, isso não é mais uma vitalidade e, menos ainda, uma essencialidade. O Si não é uma questão de sexo, nem de amor, no nível da alma. Quanto ao Absoluto, o que é Absoluto não pode ser perturbado, nem em um sentido nem no outro, pelo que ocorre no complexo inferior: ele não tem o que fazer disso.

Isso não é uma rejeição, isso não é uma negação da vitalidade, mas bem uma transformação da vitalidade. Porque nesse momento, e somente nesse momento, o que é chamado de sexo ou os órgãos genitais não servem mais à sexualidade: eles alimentam o Coração. O Fogo Vital não é mais simplesmente uma vitalidade, mas um Fogo Transmutado porque a Onda da Vida tem mudado profundamente as coisas. Mesmo se há Êxtase, mesmo se há gozo. O sexo não tem nada a ver com isso mesmo se isso passa por esse lugar. Então, não se coloque mais essa questão.

Coloque-se a questão essencial, o resto seguirá, ou não seguirá, sem nenhuma incidência sobre o que quer que seja. Simplesmente, porque tanto no Si quanto no Absoluto, mesmo com uma forma, tudo isso não representa realmente o que isso é: a busca do que falta, homem ou mulher. Mas não falta nada. A separação que criou a falta e essa busca de vitalidade.No Estado de Ser, como no Absoluto, tudo é Gozo, tudo é sexualidade sem nenhum dos tabus que vocês conhecem e sem praticar o que quer que seja. É supérfluo.

O Si, o Absoluto, transcende e faz desaparecer tudo o que está ligado à animalidade, tudo o que era justamente a não conexão ao Si, ao Absoluto. Neste caso, como no Si, como no Absoluto, não há mais noção de sexo, porque mesmo o que foi planejado como sendo do sexo não é senão uma elevação do Fogo Interior para o Coração, que o Absoluto não tem o que fazer.

Pergunta: Às vezes chego a ter a impressão de ser como um bebê, flutuando sozinho na imensidão, sem consciência, sem referência, sem nada, sabendo do fundo do meu ser que o Absoluto está ali. Não é contraditório?
Não, já que o Absoluto que você É, está presente e manifestado também em uma forma. Há um Absoluto com forma e um Absoluto sem forma. Essa forma, é esse saco de comida e sua consciência.

O Absoluto não será perturbado pelo desaparecimento desse corpo e da Consciência desse corpo.
É isso que é realizado: não há nenhuma contradição. Não há nada a adicionar em relação a isso: é muito simples.


O Si vai se servir de imagens, como o bebê, como o nada, mas isso não é senão a tradução do Absoluto quando ele não está mais e retorna o Ser ao Si, ou ao Estado de Ser. Nesse momento, você realiza o que é chamado os Lellas do Senhor. Esses são os jogos da vida. Há uma alegria real de viver isso, e então testemunhar e observar, mas isso é tudo.


Isso demonstra que uma vez que o Desconhecido torna-se a sua Morada, nesse momento, você pode passar de um ao outro, e do outro ao um sem dificuldade. É o que te criou a contradição.
Mas você torna-se capaz de identificar o Absoluto e o Si e a Presença, sem nenhuma dificuldade. No entanto, é isso mesmo que cria o sentimento de contradição, que não existe.



Mensagem de BIDI no site francês:

http://www.autresdimensions.com/article.php?produit=1450
16 de maio de 2012
(Publicado em 17 de maio de 2012)

Tradução para o português: Ligia Borges

M.M - http://minhamestria.blogspot.com/
C.R.A - http://a-casa-real-de-avyon.blogspot.com/

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