PAI, PERDOA-OS. ELES NÃO SABEM O QUE FAZEM E O QUE DIZEM
Por que não julgar?
Há incontáveis exemplos no cotidiano desta humanidade que podemos usar para que nunca mais qualquer humano abra a boca para dizer, analisar, justificar ou julgar qualquer coisa, pois, em muitos casos, os aparentes elogios e concordâncias são os piores julgamentos.
E quando qualquer humano julga alguém ou algo, ele julga a ele mesmo e seus atos, mesmo que ele não consiga compreender as associações das consequências.
E aqui vai um simples e claro exemplo bem recente que foi largamente divulgado, comentado e julgado pelos brasileiros:
Mulher mata cão yorkshire em Goías na frente da sua filha
Este exemplo, aqui no MM, não tem a menor importância ou sequer algum apoio ou condenação à atitude da mulher citada.
A mídia, por mais de uma semana, insistiu neste assunto e deu voz aos consternados, aos sôfregos, aos sensibilizados e, principalmente, àqueles que dizem amar incondicionalmente aos animais. Dá para imaginar quantos milhões de brasileiros que amam e têm animais que ficaram indignados?
Agora, dá para imaginar a quantidade de famílias discutindo este assunto num almoço de domingo? Dá para imaginar a quantidade de colegas de trabalho comentando, analisando e julgando este fato à mesa na hora de seus respectivos almoços?
Mas difícil mesmo é, se há alguma verdadeira inteligência nesta humanidade, tentar imaginar a quantidade de carne (pedaço de cadáveres de animais) que estava sobre todas as mesas que discutiram este assunto.
Sim, aqueles que dizem que amam os animais e ficaram indignados, adoram comer cadáver de animais. Eles também consomem diariamente muitos derivados de cadáveres animais. Não esquecendo também dos produtos de derivação animal às custas de sofrimentos e maus tratos aos mesmos.
Nem preciso mais exemplos de consumo primitivo e verdadeiramente selvagem. Estes mencionados são suficientes para despir a HIPOCRISIA.
O mais importante aqui é o "NADA JULGAR" seja lá o que for.
E, sobretudo, chamar a atenção sobre qualquer forma de análise, pois qualquer avaliação, é, indiscutivelmente, um julgamento. Inclusive os elogios.
E qual a moral da história deste exemplo da moça que matou o cãozinho? (como se tivesse alguma moral) A resposta é: A piada mais vergonhosa desta galáxia, pois a moça que, segundo os amorosos aos animais, foi cruel e assassina, e merecia os quintos dos infernos por sua hostilidade, ela, a julgada e condenada, é VEGETARIANA.
Ora ora, a moça matou um cão. (ponto) Mas não o comeu.
E aqueles que amam os animais e adoram um bifinho no prato?
Quem mata mais?
Quem é mais hostil?
Quem é mais assassino? Pois além de matar indiretamente, eles comem as carnes dos respectivos cadáveres.
É ou não é a piada da galáxia?
Quem realmente ama os animais não os têm para satisfazer suas necessidades e demências psicológicas (neste caso me refiro aos domésticos), não incentiva, contribui ou sustenta, direta ou indiretamente esta hipocrisia. Pois ter um animal de estimação é incentivar esse mercado, essa indústria, em todos os sentidos.
E, qualquer justificativa, mesmo que seja a de ter acolhido um abandonado, não é diferente daqueles que amam os animais mas adoram um pedaço de carne (cadáver) no prato.
Constatar e se conscientizar suprime a necessidade de analisar e julgar.
E quanto menos julgamentos, ganhamos mais silêncios, mais harmonias com transcendências muito além do que qualquer cérebro pode alcançar.
Relembrando um recado antigo: “O que vocês fazem ao menor de vocês, é a mim que vocês fazem.” (Jesus)
Citando um recado bem recente: "O conhecimento é, em última análise, uma ignorância do que você É." (BiDi)
Eu sou a mulher que matou, a criança que presenciou, o cão que "morreu", todos os hipócritas que julgaram, os donos de animais que acordaram, Jesus que alertou, Bidi que nos presenteou, você que está lendo e o Anthonio que aqui compartilhou.
Mas ainda lembrando os presentes de Bidi: estou deixando de ser.
Absolute-se ao "não ser".
M.M - http://minhamestria.blogspot.com/
C.R.A - http://a-casa-real-de-avyon.blogspot.com/
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