IRMÃO K - 02-09-2012 - AUTRES DIMENSIONS
Meu nome é IRMÃO K. Irmãos e Irmãs, estabeleçamo-nos se vocês o quiserem, na Paz, na escuta e na Vibração.
De fato, minha presença requer de vocês, uma atenção e uma vigilância. Eu
não vou tentar fazê-los aderir a um ponto de vista, mas sim fazê-los
reconsiderar certos pontos de vista que estão em curso sobre esta Terra.
Nós vamos falar, se vocês o quiserem, dos
elementos que explicam certo número de elementos, qualificados de
espirituais, e que, nesta Terra, estão muito precisamente desviados e
alterados.
Isso necessita, de sua parte, uma escuta com o Coração e, eventualmente, se isso não os convencer, reler atentamente as palavras que eu pronunciei.
Nós vamos falar de um assunto que é importante, não tanto para sua Liberação (a qual está adquirida), mas
que, eu o espero, neste período de tempo particular, permitirá a muitos
Irmãos e Irmãs entregar-se à evidência, à lógica e, sobretudo, à
Verdade.
Este tema é, precisamente, o apego ao Si, enquanto ferrolho do ego espiritual.
Muitos elementos foram assentados, com força, por aquele que se nomeia BIDI (ndr: ver suas intervenções na seção "ESSENCIAIS").
Evidentemente, se vocês vivem o que diz BIDI, a questão não se coloca
para vocês. Mas, obviamente, se vocês não o vivem, é muito lógico que
isso coloque problema e questionamento.
Isso não coloca nem
problema, nem questionamento (mesmo se vocês não o vivem), se vocês
captam, eu diria, a Vibração e a Consciência. Contrariamente para os
Irmãos e Irmãs que estão engajados em um caminho relacionado com um
domínio religioso, um domínio espiritual, um domínio que eu qualificaria
de ensinamento, de iniciático, assim como de desenvolvimento pessoal.
O
ser humano encarnado, de seu ponto de vista, está submetido à sua
própria história, a um conjunto de crenças, a um conjunto de
organizações (quer ele o queira ou não), e a um conjunto de estratégias,
que foram construídas à medida de suas experiências na encarnação.
Existe
uma ignorância total do que pode ser a Vida, além de seu próprio mundo,
além da esfera astral, no qual alguns desencarnados, ou espíritos,
estão suscetíveis de lhes falar. Há uma problemática
essencial: enquanto vocês estão limitados na percepção de vocês
próprios, fora deste mundo e fora da encarnação, não há, efetivamente,
nenhum outro meio senão criar certos modelos.
E nós todos
passamos por aí. Quer esses modelos sejam religiosos, quer eles sejam
mais ocultos ou iniciáticos, ou esotéricos, eles todos se baseiam em
duas palavras chaves, que são a fé e a crença. E nos princípios
escondidos que sustentam este mundo, por meio de um princípio de
causalidade, em seu sentido e sua aceitação a mais ampla.
Da
mesma maneira que existe um sistema de ensinamento chamado educação, que
não visa nada mais senão formatá-los segundo regras estabelecidas no
nível social, existem, da mesma maneira, “autoridades” (e coloco esse
termo entre aspas) espirituais, cordatas em lhes apresentar certo número de elementos que vão, pelo menos, explicar suas vidas.
E
fazê-los espelhar, ou crer em uma evolução, uma transformação, em meio a
este mundo, permitindo-lhes acessar, mais tarde, a algo que será
possível, quando vocês estiverem suficientemente purificados das
problemáticas pessoais, seu carma (ou qualquer outra coisa, segundo o
modelo religioso ou o modelo espiritual).
Todo o
mundo conhece, é claro, o princípio da existência de um corpo, de uma
personalidade, eventualmente de uma alma (da qual nada pode ser
conhecido, nem visto, nem percebido, nem pensado, nem medido), e bem
mais longe, um espírito, que seria, de algum modo, o Atman, o princípio
de Unidade, do qual cada consciência humana viria, e para onde ela deve
retornar, após um trabalho de purificação, de conhecimento e de
evolução.
É
claro, nenhum desses ensinamentos, nenhuma dessas religiões, estão
aptos (e isso é muito lógico) a lhes falar de outra coisa senão deste
mundo, senão de promessa, senão de um futuro. Se
vocês olharem atentamente (qualquer que seja o ensinamento: religioso,
filosófico ou espiritual), jamais há a descrição de outra coisa a não
ser dos mundos intermediários, chamados de astral ou, segundo as
tradições, o Bardo Thödol, por exemplo (o Bardo, que é esse mundo
intermediário onde permanecem as almas, antes de reencarnar).
É
claro, vão lhes falar de mundos que são similares e sobrepostos ao
mundo humano, com as cidades cheias de luz, a disposição de mundos que
não são tão diferentes como o da Terra, com, no entanto, um sentimento
de maior coloração e de maior leveza.
Os seres que permanecem
nesses espaços (quaisquer que sejam os nomes que eles levam a suas
moradas) estão persuadidos em dever trabalhar para levá-los a viver,
como eles, em seus domínios etéreos, onde as regras de vida seriam
sensivelmente as mesmas que aquelas que existem neste mundo. Mas
desembaraçadas de tudo aquilo que pode degenerar, de maneira evidente,
sob os significados, para o humano em encarnação, através do sofrimento,
das doenças, e todas as anomalias desta sociedade, dita moderna.
Mas
vocês notarão que, tanto o Budha, quanto as religiões, em seu conjunto,
quanto os modelos iniciáticos mais recentes, nenhum é suscetível de
lhes falar do que há atrás dessas construções de luz. E isso é muito
lógico porque a
maior parte das pessoas que estiveram encarnadas e que se apresentam,
hoje, como mestres chamados ascensionados, ou que se apresentam como
seres Realizados, e que se propõem a ajudá-los a viver uma transformação
Terrestre visando melhorá-los, consideram portanto, por ora e já, que
vocês são imperfeitos.
E
que há em vocês (sem explicá-lo a vocês) algo, que faria parte da
evolução da consciência, que lhes permitiria retornar ao Espírito.
Ora, se esse Espírito já é perfeito, o que é que explica (ou motiva) um princípio que os faria encarnar em um mundo limitado? O
que haveria a experimentar, a beneficiar, a melhorar, se, desde o
início, se considera (e eles o consideram) que o Espírito é perfeito?
Aí está a questão fundamental.
O
que é que pode justificar que absolutamente nenhuma religião,
absolutamente nenhum modelo iniciático, é capaz de lhes falar, de lhes
explicar, claramente e simplesmente, o que representa a vida no nível do
Espírito? E eu não falo, aí nesse nível, do Absoluto, da Consciência Unificada totalmente À FONTE, aos estados multidimensionais.
Existe,
portanto, um sério problema aí nesse nível. Ainda mais que, qualquer
que seja o modelo, religioso ou iniciático, vocês têm sempre a questão
de uma “autoridade”, dita superior, depositária de uma autoridade, de um
poder, ou de uma ascendência sobre vocês, que pretende guiá-los, e
dirigi-los para algo de melhor, na condição, é claro, de que vocês sigam
o que é dado, na condição de que vocês se adaptem ao seu ponto de
vista. E isso é aceito pelo humano, de modo (eu diria)
geral, sem que nunca venha a se colocar a questão de: porque o mundo,
além deste mundo, seria perfeito?
E porque a alma estaria sujeita
a um princípio de evolução (de melhoria, de carma, quaisquer que sejam
os nomes que vocês queiram lhes dar) para retornar ao que era, de fato,
sua origem e seu início?
O que teria de ganhar, o que teria de adquirir para retornar a esse estado original?
E
quem é responsável pela perda desse estado original, dessa
originalidade, que faz com que a Consciência seja independente, é claro,
da carne?
Então,
é claro, vão lhes falar, e fazê-los espelhar um princípio de evolução,
um princípio de amor, um princípio de paraíso (e de inferno, é claro,
que lhe é consequência), e vão lhes apresentar um deus criador, que
criou o humano e que criou a consciência humana.
É
claro, o mundo, tal como vocês o vivem, viu a degenerescência de
algumas de suas crenças, em particular as crenças religiosas, baseadas
unicamente na fé e na adesão (sem discussão e sem contestação possíveis)
a um deus criador e vingador, que viria salvá-los ou puni-los (isso é
conforme, conforme os períodos e conforme as épocas).
Isso foi
substituído, desde o início do 20º século, por certo número de
ensinamentos visando fazê-los conhecer as leis da alma, os princípios da
encarnação. Prometendo-lhes um estado de felicidade, após uma
evolução, e após a compreensão de si mesmo. Mas esse si mesmo, é claro,
não é em nenhum caso a compreensão e a vivência do Espírito, mas antes,
fazê-los aceitar que as leis da alma vão condicionar a experiência da
encarnação, da vida, ao longo de toda uma sucessão de aprendizagens,
chamadas vidas anteriores, que vai se suceder e que vai levá-los a uma
forma de liberação da encarnação.
É claro, esses ensinamentos são
reais. Eles são retransmitidos, substituídos, de diferentes maneiras, e
em particular através de um ensinamento que, seja telepático, seja
canalizado, vindo aí dessas esferas, e dando-lhes elementos que lhes
permitem beneficiarem-se, melhorarem em seu caminho terrestre, e
portanto, evoluírem para um futuro melhor. Sem,
contudo, falar-lhes (omitindo, voluntariamente, falar-lhes) do
Absoluto, falar-lhes da Última Presença, e dos estados de Samadhi que
não dependem de nenhuma circunstância anterior e, ainda menos, de uma
suposta evolução.
É claro, há uma propensão, no ser
humano, a sempre se submeter a uma autoridade. E isso se manifesta
desde o nascimento, através de um modelo educativo parental, e escolar,
em seguida.
E isso continua, é claro, por meio do princípio de
aprendizagem, por meio do princípio de educação, em que há um mestre,
depois os professores. E o conjunto da sociedade está então construído
conforme um princípio piramidal, que eu denominei princípio de
organização (ndr: ver sua intervenção de 20 de agosto de 2012),
que obedece a certo número de estratégias, onde existe sempre um ser
humano, consciente, que é suposto ser seu superior, pelo seu
conhecimento, pela sua iniciação, pela sua espiritualidade, ou de
maneira legal. Esse princípio de autoridade é um princípio hierárquico
piramidal.
Enquanto
vocês considerarem que existe um mestre, qualquer que seja, vocês estão
submissos a essa autoridade, quer vocês o queiram ou não.
Há
algumas semanas, nós lhes falamos das linhas de força que drenam,
literalmente, a energia vital dos corpos e das almas, em proveito
daqueles que lhes apresentam essas leis sociais, essas leis espirituais,
seu superior hierárquico (ndr: suas intervenções de 20 e 24 de agosto de 2012).
E isso vai muito longe, uma vez que diz respeito (eu diria) ao conjunto
das relações humanas, que lhes escapam, no momento, além do simples
reconhecimento, da simples comunicação ou da simples relação.
O
problema da liberdade, é que não existe nenhuma Liberdade em meio ao
conhecido: essa Liberdade se exprime em meio a um quadro preciso,
qualquer que seja esse quadro, que ele seja familiar, social e mesmo espiritual. Enquanto existe um quadro, vocês não podem pretender a Liberdade.
Essa
liberdade está condicionada ao quadro, uma vez que ela não pode se
manifestar senão no interior desse quadro, e exclusivamente no interior
desse quadro. Se
vocês olharem realmente a estrutura da sociedade, se vocês olharem,
realmente, a estrutura da religião, a estrutura de qualquer grupo
social, o princípio hierárquico está onipresente.
Portanto,
é claro, no nível espiritual, há uma palavra que vai retornar, todo o
tempo, é a palavra amor. E é claro, esse amor está colocado enquanto
dogma, está colocado enquanto conduta, enquanto manifestação de certo
número de elementos, que vai, de algum modo, opor-se ao princípio da
personalidade.
E assim coloca-se em balanço todo um princípio de
culpabilidade, em relação à sua personalidade, e em relação ao que seria
desejável mudar, para se tornar um ser de amor e um ser ascensionado, e
se possível, um mestre. Tomar o lugar do mestre. E isso lhes é
apresentado como uma evolução completamente normal, sem que ninguém
possa trazer-lhes a prova a mais formal de que isso existe, e que isso
os conduz para onde pretende conduzi-los.
É claro, existem leis
sociais, energéticas, afetivas, de crenças e de fé, que vão (em certa
medida) permitir-lhes viver alguns elementos, que vão fazer parecer que
as paredes da prisão estão um pouco mais longe do que elas estão, em
realidade, e dar-lhes a impressão de um crescimento da consciência.
Enquanto
vocês estiverem submissos a um princípio de autoridade exterior,
enquanto vocês estiverem submissos a uma crença (mesmo que ela seja
perfeitamente estruturada, e sobretudo no plano espiritual), enquanto
vocês estiverem submissos a uma autoridade exterior ao que vocês São, em
Verdade, vocês não podem pretender nenhuma Liberdade.
O
estratagema é muito bem feito. Ele vai consistir em falar-lhes de amor e
de luz, e alimentar, de algum modo, sua alma, dando-lhes as leis da
evolução da alma em meio à personalidade: isso
se chama carma. Mas eu espero que vocês compreendam e aceitem, hoje,
que o carma só diz respeito à personalidade, que se reencarna de vida em
vida, mesmo que ela não tenha a lembrança, mesmo que ela não tenha a
presciência.
Assim vai este mundo, onde todos os
princípios de organização, de estruturação e de evolução, lhes são, de
algum modo, vendidos como inelutáveis, inexoráveis. E onde ninguém
poderia, de maneira alguma, transgredir essas leis, que foram
estabelecidas por “eu não sei quem”.
Enquanto
vocês estão submissos a isso, em vocês não pode se colocar a
interrogação última, não pode se colocar, em vocês, a necessidade de
Liberdade, a sede de Liberdade.
O que faria com
que um sistema social, espiritual, organizacional, assim como ligado à
encarnação, fosse limitado, no Conhecimento espontâneo do que existe do
outro lado, do que existe além dos mundos da encarnação?
É claro, ninguém pode responder a esta questão.
Qualquer
lógica, os faz espelhar um amor (para amanhã), os faz espelhar o carma
(que é necessário melhorar), e os faz espelhar que o ser humano é
imperfeito, que o ser humano deve mudar, se quiser ter esperança de um
mundo melhor e viver de modo melhor.
Mas quem, entre esses ensinamentos, entre essas crenças, lhes fala do Mundo de além? A
não ser com palavras veladas como, por exemplo, o fez O CRISTO, como,
por exemplo, o fez Budha, ou ainda, alguns ensinamentos tradicionais
(que vocês encontram, por exemplo, e é apenas um, entre os sufis).
Enquanto
existe o menor princípio de autoridade, enquanto existe a menor
submissão a um dogma, enquanto existe a necessidade de se adaptar a um
modelo criado pelo homem, ou de se submeter a uma “autoridade” dita
espiritual, vocês não podem experimentar, de modo algum, o que vocês
São, em Verdade, além de qualquer confinamento ligado ao corpo, à alma,
ou a qualquer outra esfera de vida que possa lhes ser conhecida.
É-lhes
necessário, portanto, de alguma maneira, admitir o princípio de
confinamento. É-lhes necessário, portanto, aceitar ver esse
confinamento. Não para descrever os mecanismos, não para esperar poder desfazer as razões e as consequências, mas bem mais, para ver as coisas tal como elas são. Existiu,
pelo mundo, e em todas as culturas e tradições, certo número de seres
que tiveram acesso à Luz, além de qualquer organização, além de qualquer
hierarquização, ao que é chamado Absoluto. Certamente, que em número
muito mais restrito do que aqueles que puderam viver um acesso ao que
nós chamamos, com vocês: o Si, e o Eu Sou.
O apego ao Si é, justamente, o que conduziu a esse
princípio de falsificação certo número de seres, que se mantêm nas
franjas superiores do astral, persuadidos de terem chegado, eles mesmos,
à Liberação.
Ora, a Liberação, a partir do
instante em que se deixa este mundo, não pode estar sujeita a nenhuma
limitação, a nenhuma forma, e nenhuma imperfeição. O que fez
então com que esses seres (tendo vivenciado, realmente, processos
energéticos, processos de Consciência, quando de sua encarnação) se
reencontrassem, de algum modo, do outro lado da encarnação, estruturando
acontecimentos, estruturando cidades, estruturando mundos?
Que,
eles também, apresentem suas próprias leis, suas próprias regras, e onde
existe uma submissão a uma forma (mesmo se essa forma é livre, muito
menos densa do que a sua)?
O que é que explica que os seres e as
consciências, humanas, puderam reencontrar-se fixadas, de algum modo, em
meio a um modelo evolutivo que é, em resumo, sobreposto e similar ao
que se passa sobre a Terra (certamente, mais leve)?
Muito simplesmente, o que eu denominei: o apego ao Si.
A
Realização do Si, a abertura do que são nomeados os chacras (e em
particular, o que é nomeado o 3º olho, o que é nomeado o despertar da
kundalini) os impulsiona imediatamente em um universo extremamente
colorido, cujas descrições foram muito numerosas. Dando-lhes a encontrar
seres, dando-lhes a encontrar algumas consciências. Dando-lhes
referências, em que aparecem luzes, essas luzes, estão representadas na
maior parte das imagens, dos desenhos ou das pinturas, que foram
realizadas por aqueles que estiveram em contato com elas.
Então,
apresentam-lhes seres, que seriam portadores de virtudes, de funções,
de raios, e que administrariam, alguma parte, da vida sobre a Terra, e
dirigiriam a evolução sobre a Terra, para um melhor, para uma
civilização de amor, uma civilização onde todas as regras seriam
harmoniosas, e onde todos os sofrimentos da Terra seriam melhorados, ou
mesmo desapareceriam.
Mas em nenhum momento, mais uma vez,
esses seres são capazes de lhes definir o que quer que seja, além de
suas próprias esferas de eleição que se situam, então, nas partes mais
altas do astral. Esse foi o caso há até alguns anos, até o
momento em que um certo princípio de Dissolução da matriz astral,
permitiu limitar essa influência particular de desvio da Luz.
A
Luz é sua natureza e sua Essência. Enquanto existe um sentimento de
associação a uma forma (ainda que através do despertar da kundalini,
ainda que através da ativação dos chacras), vocês permanecem tributários
de certo número de formas, de certo número de luzes, que, em nenhum
caso, são a Liberdade.
É nesse momento, chamado o nível dos poderes espirituais, que vai manifestar-se certo número de consciências (elas também confinadas)
para fazê-los aderir, é claro, ao seu caminho. Fazê-los aderir, e
fazê-los concordar, a todos os pontos de vista comuns ao princípio de
evolução.
É,
de fato, extremamente difícil de compreender e admitir, para um humano
em encarnação, que não existe absolutamente nenhuma lei de evolução, na
perfeição da Criação (quaisquer que sejam as Dimensões, quaisquer que
sejam os Universos, e quaisquer que sejam os Multiversos).
A
ausência de fundamento, a ausência de vivência do que se situa além
dessas esferas, condiciona e confina o ser humano em um sistema de
valores e de crenças que vai levá-lo a tentar melhorar-se
progressivamente.
O
objetivo desses ensinamentos, é claro, é sempre apresentar-lhes a
finalidade como sendo deus, como sendo o amor, e como sendo a
fraternidade.
Existe, portanto, uma sensibilidade
particular, do ser humano em busca, dessa noção de amor, de fraternidade
e de evolução. É muito difícil de entender que isso não existe, jamais
existiu, e não existirá jamais, em outro lugar a não ser no espírito
daqueles que o conceberam. Mas que em nenhum caso, aquilo pode
corresponder a qualquer Liberação.
Quaisquer que sejam as leis
observáveis, qualquer que seja a ilusão do tempo que se desenrola sobre
este mundo, aqueles que vivem o Absoluto podem dizê-lo: não existe nenhum tempo e nenhum espaço. Existem
formas mutáveis. A Consciência não tem de ser atribuída a uma forma
fixa, a um princípio de identificação, a um princípio de evolução
insignificante: isso corresponde, de maneira definitiva, a um
confinamento.
Então, é claro, enquanto eu o digo, isso não ficará
para vocês, enquanto vocês não o vivem por vocês mesmos, senão, aí
também, uma crença. Mas esta crença é perigosa, por que ela leva o
humano a se colocar a questão da Liberdade, da Autonomia, da Liberação
do conhecido, e, sobretudo, sobretudo, encontrar-se, realmente, no Amor.
Que
não é nem um ideal, nem uma projeção, nem um melhoramento, nem um
princípio de fraternidade, mas bem mais, a própria natureza, como vocês o
sabem, que vocês São, além de qualquer aparência, além de qualquer
encarnação, e além de qualquer Plano intermediário.
Como
o que seria perfeito (desde a Essência, desde a primeira manifestação)
teria necessidade de percorrer os mundos da encarnação, cada vez mais
densos, cada vez mais sofridos, cada vez mais separado e dividido, para
reencontrar, um dia, o que era, ao partir?
Qual seria o saber, em relação ao Absoluto? Qual seria o saber em relação à Luz Vibral?
Ninguém pode trazer resposta a essa questão, por uma razão que é muito simples: ela não existe. Vocês são perfeitos, desde a origem.
Somente, exatamente, a criação dessas leis, ditas de evolução (reflexos
das crenças desses ditos indivíduos tendo realizado o Si) os confinou,
de maneira ainda mais sutil no nível espiritual, em relação ao que vocês
São, em Verdade.
O interesse não é absolutamente crer no que eu digo, mas sim, verificar por vocês mesmos. Ora,
isso não pode ser verificável, e isso não se verifica, se,
anteriormente, vocês, pela sua Atenção e sua Intenção, rejeitaram para
longe de vocês o conjunto desses ensinamentos.
Somente o Amor, a
Humildade, a Simplicidade, a Transparência, são capazes de fazê-los
descobrir a Verdade. Tudo o que lhes é conhecido, absolutamente tudo o
que é percebido por vocês (neste mundo, como nos Planos que eu denominei
“astral”) não têm nenhuma realidade no Plano do Absoluto.
Eles
não existem mesmo. Eles são apenas projeções da consciência: um
conjunto de consciências tendo realizado projeções comuns, tendo
imaginado, suposto, leis de evolução que existem apenas em sua
consciência.
O mundo é perfeito, desde o início. Não há nem expansão, nem contração.
A
ilusão de um movimento está, justamente, ligada à ilusão do tempo no
qual vocês vivem. A partir do momento em que a ilusão do tempo e do
movimento é criada, segue-se um princípio de distanciamento, que vai ele
mesmo conduzir, dele próprio, a criação de certo número de leis, que
não existiam anteriormente, que vão reforçar as crenças, reforçar o
confinamento, e reforçar a ilusão de uma qualquer evolução, e de uma
qualquer mestria que seja.
Nossa
situação, quando nós nos nomeamos Anciãos, ou Estrelas, ou ainda os
Arcanjos, é somente uma reunião de Consciências, tendo por único
objetivo favorecer sua Liberdade, favorecer sua Liberação, a fim de
fazê-los cessar de crer, ou aderir, ao que podem lhes sugerir.
A
única maneira que nós encontramos (que isso seja em meio ao Conclave
dos Anciãos e das Estrelas, que seja em meio ao Conclave Arcangélico,
como em meio à Confederação Intergaláctica dos Mundos Livres) tem sido
levar sua consciência à noção de Vibração, à noção de Consciência
Vibral, até levá-los ao ponto que vocês conhecem, que é a Liberação da
Terra, o nascimento da Onda particular, nomeada Onda da Vida.
Essa
Onda da Vida foi descrita, de maneira extremamente velada, nos
ensinamentos originais e primordiais, referindo-se a uma Onda se
propagando, efetivamente, desde os pés, e que permitia religar-se, de
maneira efetiva, a Terra. Não segundo os princípios viciados e
alterados, onde desde que um ser humano queira escapar do
condicionamento, qualquer que ele seja, lhe diriam que ele não tem os
pés na Terra: os pés estão sobre a Terra, as Raízes estão no Núcleo
Cristalino, e em nenhum outro lugar. A recuperação de suas verdadeiras
Raízes abre-os ao Absoluto, e os faz viver o Último estado, além de
qualquer estado.
Enquanto
isso não foi conscientizado, vivido, e atualizado, vocês permaneceram
submissos ao princípio do confinamento, qualquer que seja sua função. O
apego ao Si é certamente, hoje, (como para essas consciências que estão
confinadas, elas próprias, em meio às esferas astrais), o princípio o
mais importante a ultrapassar e transcender. O apego ao Si representa o exato inverso do Abandono do Si.
Foi
explicado, de diferentes maneiras, que o apego ao Si resulta, é claro,
do medo da Dissolução, do medo da perda da própria consciência (que
isso seja no nível da personalidade, ou do Si, que foi vivido e
integrado).
A permanência do Si, e, portanto, o apego ao Si, dele
próprio, vai criar as condições propícias à eclosão de novas leis, como
foram representadas pelos ensinamentos que apareceram no 20º século, e
aos quais, por experiência, eu me desolidarizei extremamente rápido.
Enquanto
existir, acima de vocês, alguém que lhes diga o que é necessário fazer,
para vocês se adaptarem às leis que foram criadas por ele mesmo,
pretextando-as criadas por um deus hipotético, isso apenas vai
confiná-los e limitá-los novamente, ainda que essa esfera não seja
unicamente a esfera de sua vida, ou de sua encarnação.
A
Liberdade e a Autonomia não pode se encontrar, e Viver, a não ser na
condição de vocês renunciarem, realmente e formalmente, a tudo o que não
é sua experiência. Enquanto
vocês aderirem à experiência de um outro, vocês não são Livres.
Enquanto vocês seguirem quem quer que seja, vocês não são Livres.
A única Liberdade é realizar o que vocês São sozinhos, e nessa solidão,
há o Mundo inteiro, as Dimensões em sua totalidade, e o Amor o mais
puro, o mais Absoluto, o mais Vibral, que vocês jamais cessaram de Ser. Assim,
portanto, como lhes disse BIDI, trata-se simplesmente de um ponto de
vista. Seja o ponto de vista que se exprime por meio do corpo e da
personalidade, e isso dá o que se chama o ego.
Seja que ele se
exerça por meio do acesso à impermanência do Si, à imanência do Si, a
não divisão da Consciência unificada (chamada Unidade ou Si, ou Eu Sou),
que é já, é claro, para aquele que não o vive, um objetivo que se
poderia qualificar de mágico ou de magnífico (mas, isso não é, em nenhum
caso, qualquer finalidade).
Enquanto existe esse apego ao Si, o
princípio de confinamento está sempre presente. Há, de algum modo, a
vivência da Consciência Vibral da Unidade: a Consciência percebe, aí
nesse momento, que ela não está separada, como ela o acreditava em meio
ao ego. Ela percebe as ondas, ela percebe as energias, ela percebe a
abertura dos centros energéticos, ela realiza o Si, mas para tanto, essa
não é a finalidade.
O
perigo é, efetivamente, parar nesse nível, e construir novas leis
confinantes, resultantes da observação e da própria percepção desse
nível da Consciência.
Esse nível da Consciência é
apenas um estágio do que vocês São, mesmo se ele aparece como mais
amplo, e indiscutivelmente mais realizado e luminoso do que aquele que
cabe sob seus sentidos habituais, ele não é a Verdade. Ele não é em nada
qualquer finalidade, na medida em que jamais houve partida, e jamais
houve chegada.
Extrair-se disso, já é olhar isso. Não com
julgamento, não com desdém, mas aceitar a eventualidade de que isso é
apenas transitório. É a vocês (e mais uma vez, somente a vocês) que cabe
se desembaraçarem do conjunto do que os mantém em confinamento. Ora,
vocês sabem muito bem, que vocês não o podem pela própria lei de ação e
reação.
E
aí reside a maior das ilusões, que foi a de fazê-los crer que
resolvendo as consequências de todas as ações passadas, vocês iriam
poder se liberar dessas ações passadas: não existe nenhuma liberação
possível em meio ao confinamento, por que como imaginar que a menor das
ações que vocês criaram, em um tempo muito antigo (na linearidade do
tempo), chegariam a solucionar-se?
Como o conjunto das ações que vocês acionaram poderia, um dia, solucionar-se?
A
trama é tão bem feita, e tão complexa, que não há nenhum meio de
desfazer o novelo, enquanto vocês se dirigirem tanto à consciência do
ego, como à Consciência do Si.
Esse apego ao Si representa, de algum modo, um ferrolho, e ele é o ferrolho do ego espiritual. Eu disse ego espiritual e não orgulho espiritual.
O
ego espiritual consiste, simplesmente, em ter uma pessoa, tendo vivido o
acesso a uma Vibração particular, tendo contatado a energia particular
que chega sobre a Terra desde uma trintena de anos.
Essa época de
30 anos foi largamente antecipada, e fechada a sete chaves, aí também,
por aqueles que criaram os ensinamentos, ditos espirituais, da alma. De
modo a evitar, exatamente, que o ser humano encontre sua Liberdade, o
mais frequentemente, e contra a vontade deles, sem o saber eles mesmos:
não há nada de pior do que um zarolho que guia um cego.
Ora,
esses seres são zarolhos. Eu não falo da visão dos olhos, mas eu falo da
Visão do coração, da Visão Real do que é o Amor, pela Vivência do Amor,
e a Essência do Amor.
É claro, existem princípios de humanismo. É
claro, existe, realmente, uma vontade de servir, daquelas consciências,
como das consciências humanas que aderem a esses princípios e a essas
leis de evolução. E aliás, é extremamente sedutor e fascinante voltar a
vida (quando a vida de um indivíduo se volta) de sua pequena pessoa para
o conjunto dos Irmãos e das Irmãs. E esse, evidentemente, já é um
primeiro passo.
Mas não considerem jamais esse primeiro passo
como o Último passo por que de fato, na Realidade, não existe nenhum
passo. Exceto os Véus que vocês se colocaram, que foram colocados, pela
projeção da consciência, do conjunto de consciências, em meio a um sonho
comum. É a participação nesse sonho comum que dá a ilusão de uma substância, a ilusão de uma realidade, e a ilusão de uma evolução.
Enquanto vocês não estão Liberados dessa maneira de ver, vocês não poderão acessar a Liberação do Si em meio ao Absoluto.
É necessário, efetivamente, Abandonar o Si. É necessário, efetivamente, uma vez que o Eu Sou está realizado, ir além do Eu Sou.
Como
lhes diria BIDI, é necessário constatar que o Eu Sou inscreve-se no
corpo em que vocês estão, na consciência em que vocês estavam
anteriormente, que amplia seu ponto de vista (que lhes dá a viver a não
separação, a Unidade, o Eu Sou, a Alegria), mas isso não é, em nenhum
caso, uma finalidade.
Como
vocês o sabem, o conjunto da Terra será Liberado, mas as condições das
crenças que vocês mantiverem, no momento da Liberação, serão (de algum
modo) condicionantes para um eventual Futuro, ou um eventual Destino.
Ou, em todo caso, se posso me exprimir assim, para ser Livre, totalmente ou não.
Existe
então uma maneira de proceder. Isso foi comunicado a vocês, de modo
extremamente preciso, por BIDI, e diz respeito ao princípio da
investigação e da Refutação. Portanto, ali nesse estado, vocês
constatam que alguns de vocês tocaram a Última Presença, outros tocaram o
Absoluto (se podemos exprimir assim), e outros parecem, mais uma vez,
fixados nesse apego ao Si.
Esse é o ferrolho do ego espiritual. O
que eu posso acrescentar a isso, é que há efetivamente, além dos medos,
um apego, além de sua forma, à existência em meio a uma forma. É,
de fato, extremamente difícil, assim como impossível, conceber existir
fora de uma forma, como fora de um tempo e de um espaço: somente o
Absoluto o revela.
Ora, viver o Absoluto não é uma Passagem.
Viver Absoluto é refutar tudo o que não é a Verdade Absoluta. O que
passa, portanto, pela eliminação de todas as verdades relativas. O que
passa, portanto, pela cessação da ação e reação, mesmo em sua vida
ordinária. O que quer dizer não reagir. O que quer dizer agir estando
desapegado de qualquer fruto dessa ação, estando desapegado de qualquer
eventualidade de reação.
Isso
vai colocar, de algum modo, as bases de sua própria Liberação. Enquanto
vocês estão submissos a um ensinamento, enquanto vocês não vivem vocês
mesmos os efeitos, no nível Vibratório (quaisquer que sejam as energias
que se manifestem), vocês não podem pretender a Liberdade.
Há
muito poucos dias, um outro Ancião deu-lhes os elementos que
correspondem, eu diria, como ele o disse, aos sintomas e aos sinais que
acompanham a Passagem à Última Presença, que prefigura, de algum modo, o
Absoluto (ndr: ver as intervenções de SRI AUROBINDO de 22 de agosto e 1 de setembro de 2012).
O
apego a uma forma, qualquer que ela seja, decorre diretamente do
confinamento vivido em meio a este mundo, e em meio às esferas nomeadas
astrais, do outro lado do que é nomeado a morte.
Mas nem a vida, nem a morte, são a Verdade.
Vocês São Absoluto, não existe nem vida, nem morte. Existe simplesmente o Amor, em meio ao Absoluto que É (se posso dizer assim) a verdadeira Vida. Não
há nada para melhorar, crer nisto é já uma crença. Mesmo se existe,
efetivamente, em meio à personalidade como em meio ao Si, uma espécie de
progressão, de melhoramento e de amplificação, que faz crer que a
finalidade se encontra nesse nível: isto é estritamente impossível.
O
apego ao Si, além de qualquer medo presente em meio à personalidade,
representa portanto esse ferrolho do ego espiritual, que é uma Última
etapa. Que é uma Renúncia: quaisquer que sejam as palavras que
tenham sido empregadas (que seja o Sacrifício, a Ressurreição, a
Renúncia), não há outra maneira a não ser perceber claramente que o Eu
Sou não é em nenhum caso o Último. O Eu Sou é a prefiguração, o Eu Sou é
a penúltima manifestação.
Enquanto
o Eu Sou não é rejeitado, no sentido simbólico, enquanto ele é
percebido como a última identidade, lhes é feito exatamente conforme sua
Consciência: o que quer dizer que vocês não podem passar ao outro lado
de qualquer Véu, e de qualquer ignorância.
Todo
sistema de conhecimento, qualquer que ele seja, e isso foi muito
largamente explicitado pelo Arcanjo JOPHIEL no ano de 2008 (ndr: ver
intervenções na seção “ESSENCIAIS”), deve-se tomar com pinças, e deve ser experimentado, e em finalidade, rejeitado.
Tudo
o que nós lhes demos (o conjunto das Vibrações, o conjunto dos Yogas, o
conjunto das informações) tem somente um único objetivo: conduzi-los a
este ponto, este ponto que começou a se revelar no início deste ano. Vocês
estão no momento em que a Terra, que vive sua Liberação, deve viver as
consequências de sua própria Liberação, que é sua Translação
Dimensional.
Essa Translação Dimensional é também a sua. Se vocês
aceitam que não pode existir a menor solução de continuidade entre a
personalidade, o Eu Sou, este mundo, o mundo astral, e o novo mundo.
Não é uma Passagem, é bem (como lhes foi explicado) uma Transubstanciação.
Não se pode comparar isso a uma faixa de frequências: Vocês evoluem em
uma faixa de frequências, a próxima faixa de frequências não é
absolutamente sobreponível à antiga faixa de frequências.
Não
há solução de continuidade, não há sobreposição, não há Passagem, no
sentido em que se pode entender, como uma continuidade: há o
desaparecimento, e reaparecimento.
Enquanto
isso não é conscientizado, enquanto isso não é realizado, pelo acesso
ao Absoluto, pode haver apenas a crença em um mundo melhor, a crença em
um mundo em que tudo vai continuar, de maneira mais leve. Que isso seja
em outros Planos, isso não pode existir.
Toda
forma, no nível dos Mundos Unificados multidimensionais, não está jamais
fixada. A Consciência (como nós lhes dissemos) não está jamais
localizada, de maneira formal, em meio a uma forma, em meio a um tempo,
em meio a uma Dimensão, mas se exprime de maneira conjunta, no conjunto
das Dimensões.
Vocês podem dizer, neste mundo, que isso é possível?
Vocês
podem dizer que aqueles que têm lhes colocado os preceitos de alguns
ensinamentos, concernentes às leis da alma, lhes falaram desse acesso
multidimensional?
Não, eles estão efetivamente fixados em uma forma.
Nós, Anciãos, não estamos absolutamente fixados na menor forma.
Sem
entrar em detalhes, a maneira como nós nos exprimimos, hoje, mesmo se
existe uma Embarcação dos Anciãos, corresponde a um mecanismo que está
diretamente religado, ao que eu nomearia a ultratemporalidade.
Isso
quer dizer a capacidade de estar presente neste tempo, como em outros
tempos, não havendo nenhuma solução de continuidade, em nosso espaço
como em seu espaço (e isso, de maneira cada vez mais próxima,
perceptível pelo seu Canal Mariano). Mas, apesar disso, nós não
buscamos vender-lhes nenhuma organização, nenhuma hierarquia, nenhuma
estruturação, em meio em não importa qual mundo.
Nós lhes
falamos, cada vez mais frequentemente (após uma etapa, eu diria, de
formação Vibratória), para ser o que vocês São. Além de qualquer
autoridade, além de qualquer condicionamento, além de qualquer projeção,
e de qualquer ideia preconcebida sobre o que vocês São. Nós lhes
falamos, portanto, da Liberdade, e certamente não ao conhecimento da
personalidade, e certamente não ao conhecimento do que é nomeado a
energia, ou qualquer outra coisa.
Nós simplesmente atraímos sua
atenção sobre os Pontos de contato que se desenvolveram, na mesma
medida, entre esse corpo que vocês habitam e o Corpo de Estado de Ser
(Êtreté) (ndr: evocados na seção “Protocolos”).
Hoje,
na hora em que certo número de elementos do Céu e da Terra se conjugam,
em vocês, como na superfície deste mundo, como em meio ao mundo astral,
é tempo de realizar o que vocês São, além de qualquer Realização da
pessoa, e além de qualquer Si.
Viver o Manto Azul da Graça, viver
o Canal Mariano, e sobretudo, viver a Onda da Vida, são os elementos
formais que lhes permitem identificar sua Liberação em curso. Além da
personalidade, se vocês vivem o Si (manifestado, eu os lembro, pela
Alegria, pelo Fogo do Coração ou as Coroas Radiantes do Coração e da
cabeça, e eventualmente pelo despertar da kundalini), enquanto o Canal
do Éter, pela Onda da Vida, não está revestido de Partículas de Onda da
Vida (que são também as Partículas Adamantinas, um pouco diferentes),
vocês não podem ser Liberados, e vocês não podem viver a Liberação antes
do momento da Liberação final da Terra.
Ainda é necessário que,
em sua consciência (seja no nível da personalidade, ou instalado em meio
ao Si), haja a eventualidade e a possibilidade, sem o buscar, de Ser
realmente o que nós lhes dissemos, quer dizer Absoluto.
Existe,
portanto, uma Última Revolução de sua Consciência a efetuar. Quer vocês
chamem de Abandono do Si ou apego ao Si, isso lhes mostra simplesmente,
enquanto vocês não são Absoluto, o que se desenrola em meio à sua
pessoa, como do Si, que não é nada mais senão sua adesão às crenças
ultrapassadas, não tendo nenhum sentido para o que vocês São, na
Eternidade, quer dizer Absoluto.
Eu
os convido então a se colocarem a questão, não de crer ou de não crer,
mas sim e realizar, segundo a posição em que vocês estão, ao que vocês
aderem.
Vocês aderem a um princípio de Liberdade?
Vocês aderem a um princípio de evolução?
Vocês aderem às ligações familiares, ou aderem a suas Linhas Estelares?
Vocês aderem ao seu medo, ou vocês aderem ao Amor?
Vocês aderem ao condicionamento?
Ou vocês aderem ao que é não condicionado, e não nascido?
Daí decorrerá a vivência, ou não, do que vocês São, em Verdade, além de qualquer finalidade, e que vocês sempre Foram. Enquanto
vocês considerarem, na menor parcela de sua consciência (que seja do Si
ou da personalidade), que há algo a melhorar, enquanto vocês
considerarem que há algo a mudar, que põe uma distância entre o que
vocês São e o que vocês projetam ser, vocês estão submissos às leis do
confinamento.
Assim, portanto, se vocês forem
capazes, no espaço de um instante, de deter qualquer princípio de
crença, qualquer princípio de adesão a qualquer lei que seja, se vocês
forem capazes, no tempo de um instante, de não estarem mais submissos ao
passado e ao futuro, e ainda menos ao tempo presente, de se extraírem
de qualquer definição (temporal, espacial, corporal, da alma, ou do que
quer que seja além disso), a perda total de qualquer identidade e de
qualquer identificação os fará viver, de maneira instantânea o que vocês
São, além de qualquer Véu e de qualquer ilusão.
É necessário ainda, para isso, aceitar a eventualidade.
É necessário para isso, fazer calar todo sinal e sinais,
vindo da pessoa como da alma. Foi ao que nós os convidamos, durante
estes anos. É ao que a Terra vai convidá-los também, de maneira muito
mais persuasiva do que as simples palavras, ou do que as simples
Vibrações chegando da Luz Supramental ou do Núcleo Cristalino da Terra.
Assim portanto, se eu lhes digo: “vocês estão prontos?”,
não é uma questão de qualquer preparação, mas sim de um estado de ser
além de qualquer ser, de qualquer pessoa, de qualquer identidade, de
qualquer casualidade e de qualquer evolução.
Se vocês chegarem a
se dessituarem , a se deslocalizarem, o que não seria senão na
consciência e no mental, no Si como na personalidade, não há nenhuma
dúvida de que, de maneira extremamente rápida, eu diria mesmo brutal,
vocês encontrarão a natureza profunda, real e autêntica, do que vocês
São, além de qualquer aparência, de qualquer evolução, de qualquer alma e
de qualquer corpo.
Eis o que eu tinha a emitir, que, em resumo, reforça (eu o espero) tudo o que eu pude dizer, durante estes anos.
Se há em vocês interrogações, questões em relação a isso, complementares, eu quero bem demorar-me com vocês, com grande prazer.
Nós não temos perguntas, agradecemos.
Irmãos e Irmãs, eu lhes rendo Graças por sua escuta benevolente. Eu proponho um momento de Fusão com o Duplo KI-RIS-TI, eu rendo Graças, mais uma vez por sua escuta.
... Compartilhando a doação da Graça ...
Eu lhes digo até breve.
Mensagem de IRMÃO K no site francês:
http://www.autresdimensions.com/article.php?produit=1591
02 de setembro de 2012
(Publicado em 04 de setembro de 2012)
Tradução para o português: Ligia Borges
M.M - http://minhamestria.blogspot.com.br
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