SÉRIE: UMA CONVERSA AO PÉ DO OUVIDO - PALAVRAS E PALAVRÕES (3) - ANTHONIO MAGALHÃES

serie - uma conversa ao pe do ouvido (3) palavra e palavrões



Vou começar com uma pequena introdução sobre a dificuldade que a grande maioria dos egos têm com os significados das palavras. As palavras são as principais espadas que ferem os egos, mas também são as maiores aliadas quando os corações abertos interpretam-nas corretamente sem algum conceito prévio.

Começo este texto exercitando a liberdade de escrever e sem a menor preocupação com as equivocadas interpretações. Liberdade de escrever e usar as palavras que sinto ser as mais adequadas, não pode tornar-se argumentos para egos sorrateiros promoverem complexos de inferioridade em diversos cabeçudinhos. Um pequeno exemplo: Recentemente, na área de comentários, um indivíduo fez uma crítica esdrúxula sobre o que ele desconhece. Desconhece por suas próprias palavras equivocadas demonstradas em suas colocações acompanhadas de deboche em relação aos leitores interessados nestes assuntos. Respondi-o objetivamente enaltecendo que, segundo o próprio, ele desconhecia tais fatos que o motivara a debochar e criticar. Finalizei com a seguinte frase: “Leia e se informe, se exponha menos para não anunciar as suas limitações.”, certamente a palavra “limitações” que usei para relatar o óbvio, promoveu e ainda promove reações em muitos egos. Ora, ora, limitados todos somos e o que há de errado? Até Cristo Miguel, nosso Deus, O Soberano de Nebadon tem limitações, pois ele está no estágio de Irmão Criador e ainda falta um loooonnnngo caminho de volta para a Fonte.

O maldito ego da uma leitora reagiu à palavra “limitações”, não só o dela, mas o de vários leitores. Percebam a identificação de suas reações, isto é COMPLEXO DE INFERIORIDADE. Se interpretassem o significado da palavra sem nenhum conceito prévio, ninguém teria problema algum em interpretar corretamente ao pé da letra. De certo que palavras escritas não entoam a intenção de voz ou expressão facial quando ditas, mas a simples interpretação das mesmas de maneira livre e desprendida, nos traz as maiores e verdadeiras compreensões.

Neste caso, a leitora se mordeu por ter lido a palavra “limitações” direcionada a quem foi declaradamente limitado. Eu sou um limitado e o que há de errado em reconhecer isso? Ofensa? Não, claro que não, é uma realidade de qualquer indivíduo encarnado num mundo de 3D. Houve cunho ofensivo da minha parte? Claro que não, houve sim, uma interpretação limitada. Agora, se ela não gostou é problema somente dela, pois suas limitações não a permite compreender, pois a palavra foi usada adequadamente.

Muitas pessoas lêem as palavras como se levassem bofetadas na cara. Estas reações são suas limitações escancaradas, pois muitos não têm este problema e não se alteram e compreendem o sentido da palavra. E o que é isto que os esbofeteados sentem? Ego, complexo de inferioridade promovido pelo ego. Façam o teste agora, já: Observe-se lendo estas linhas. Se você se diverte e compreende, bingo. Mas se você está receoso, mal humorado e torcendo este nariz de bruxa de conto de fadas....hahahahahaha, pule no caldeirão e cozinhe o seu ego começando pelo seu traseiro gordo.

Palavras apenas
Palavras pequenas
Palavras

Assim como tudo na 3D é deturpado, as palavras também vêm sofrendo com estas limitações dos cabeçudinhos. Elas diariamente são desonestamente alteradas intencionalmente por diversas conveniências, assim como também são divulgadas por indivíduos limitados que atuam em meios de comunicação. Estes, mal sabem escrever, mas de posse de microfones que ecoam por todo este país, semeiam e compartilham do pouco que sabem e nem sempre com as frases e palavras adequadas, vide os exemplos daqueles que comem os pronomes e preposições. Argh, prefiro mudar de assunto!

Falemos agora de um exemplo que ultimamente venho evidenciando, falo da palavra RESPONSABILIDADE. Os cabeçudinhos de 3D têm pavor desta palavra, ficam com medo, tensos e alguns apavorados.

Indivíduo responsável (competente) + Habilidade (capaz) = RESPONSABILIDADE

Tristeza, tensão e medo? Nãooooooo, RESPONSABILIDADE tem que remeter à alegria, satisfação por recebê-la e ser reconhecido como responsável e habilidoso.

Palavras apenas
Palavras pequenas
Palavras, momento

Palavrões, adoro esta parte. Porra, gosto mesmo, puta que me pariu...foda-se se vão achar que sou boca suja. Se algum viadinho vier me encher o saco, vou mandar ele dar meia hora de cu pra se ocupar.

Cacete, o palavrão LIBERTA, experimente quando bater com a canela em algum lugar e você gritar: PORRA, CARALHO BUCETA! É melhor do que tomar doril e mandar a dor para a puta que te pariu. Ah, antes que eu me esqueça, a buceta só tem sentido se for com U, eu sei que o correto é “BOCETA”, ah não, soa como buraquinho de boneca inflável. O mesmo efeito no “FUDEU”, fudeu liberta e relaxa como o “ihhh fudeu”, já, o FODEU é muito burocrático, falso e distante.

Sou livre, amo dizer FODA-SE, não como sugerindo que você se foda, mas para mim é um anúncio de liberdade, experimente dizer em voz alta: FODA-SE O MUNDO! O foda-se é no sentido de que eu cuido de mim, eu sei de mim, eu me amo, eu estou comigo, eu sou livre, eu não tenho problema algum, eu sou o que sou.

Eu sou o FODA-SE e o FODA-SE é em mim!

Foda-se quem não me entender, que ele se encontre, ou melhor, encontre as palavras corretas para se libertar.
Os palavrões foram rotulados para inibir os conceitos de liberdade e expressão, não duvide, é uma das muitas manipulações da 3D que começou na idade média pela igreja católica. Muitos padres não queriam que seus fiéis soubessem a profissão de suas mães. Esta era a maior evidência destes filhos das putas que inventaram que palavras sinceras e verdadeiras são palavrões.

Adoro ler kibo dialogando com Cristo Miguel, Kibo fala abertamente o que os limitadinhos dizem ser palavrões e, seus complexos de inferioridade associado ao pré-conceito achando que Cristo Miguel tem algum problema com palavras apenas, palavras pequenas, palavras. Nós é que inventamos esta merda, essa babaquice de palavras feias. Palavrões deveriam ser interpretados como palavras grandes, palavras fortes e expressivas que conseguem enfatizar o que afronta os egos e as manipulações, por isso são PALAVRÕES.

Epa, estou notando alguns putinhos pensando assim: Ah, esse cara aí é um desbocado! Kkkkkkkk, eu tenho boca sim...rs, mas esta boca faz bom uso “quando necessário” de todos os recursos que as palavras promovem, sobretudo, os palavrões, que, somente eles conseguem expressar a realidade corretamente.
Não posso esquecer que os deliciosos palavrões nos divertem. As piadas só são boas se tiverem palavrões bem pronunciados. O bom humor sem palavrões soa falso, distante. Lembrei das musiquinhas, todas que têm palavrões são divertidas e INESQUECÍVEIS. Já que estou arregaçando, lembrei-me de uma:

Se essa porra não virar ole ole olá
Eu chego lá
Se essa porra não virar ole ole olá
Eu chego lá
Rema rema rema remadooooor
Vou botar no cu do cobrador
Se o cobrador for vigaristaaaaaa
Vou botar no cu do motorista.
Se essa porra não virar ole ole olá
Eu chego lá...

É melhor eu parar, me empolguei e corro o risco de falar o que eu não falei por uma vida inteira. Falar palavrões é bom pra caralho. E foda-se quem não gostar, sou livre de conceitos e sei usar as palavras.
Se tiver algum filho(a) da puta querido para comentar este texto, que use e abuse dos palavrões, carinho melhor não há. E para aqueles frustrados que se inferiozam com palavras divertidas, recomendo que vão para a puta que pariu dar duas horas de cu triste.

Assim é, e FODA-SE o mundo!

Namastê!

Anthonio Magalhães

http://minhamestria.blogspot.com/