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Como explicar todas as sensações, sentimentos e energia que apoderam da mente. Podemos debater, meditar, elevar os pensamentos, fazer exercícios mentais, físicos e de respiração, usar toda a pequena bagagem de aprendizados tirando da cartola até o último recurso, mas de forma insistente o coração permanece quieto, calado e imune a todo o derramamento de fragmentos de conhecimento e atos. Sorrisos podem até brotar em resposta ao exterior em gestos de ternura, mas os olhos permanecem firmes, profundos em plena conexão com coração como em um gesto de solidariedade e cumplicidade, assim distantes. As horas passam tudo se movimenta e de forma mecânica você entra no ritmo em resposta as necessidades, vai de uma lado para o outro, move-se de maneira imóvel, pois ele continua relutante em seu casulo, pequenino, inconsolável menino. Indagações, reflexões, semeam este terreno, mas de tão deserto nada é certo. Bem que eu queria encontrar aquele Oasis que “alguém” procurava, mas ele está dentro e dentro está tudo inerte. Para que está sede e busca desenfreada pelo conhecimento se quando preciso tudo me foge ao alcance das mãos, e longe do coração, me sinto tola e busco ser sensata. Não é angustia, é sede de agir e reagir aos fatos, querer obter todas as respostas, de ser amiga do tempo e realizar o próprio evento em comunhão serena com o Divino. Quando o coração está aberto Ele está sempre lá, mas se o fechamos Ele pacientemente em um gesto de compaixão aguarda o momento para novamente com a sua luz despertar a paz.
Tudo é um enorme mistério, ao som divino das águas que neste instante banham o solo, palavras despontam promovendo em silêncio o sopro e preenchimento dos espaços outrora recônditos de um ser que somente deseja caminhar e não parar cumprindo a missão sendo consciência em ação, vivendo a compaixão, fazendo aliança com o perdão, amando sem distinção, e neste progredir do coração, nunca ferir o irmão, amar sem cobrar, dar sem esperar, e assim acabo me sentindo uma recém nascida querendo ser mestre, bem sabendo que a educação espiritual é um caminho a ser vivido com mestria, paciência e sabedoria.
E neste desenrolar a retina da alma em sua sensibilidade, num impulso acorda da letargia que a abatia solidificando com o compasso do coração que em movimento continuo e sereno sopra vida em agradecimento por estar a caminhar sem exitar , apenas seguindo a luz conduzida pela luz que brota em seu interior. Promovendo a paz, erguendo os olhos em unicidade com o Pai interno, e neste elo perceber que todas as respostas encontram-se dentro e manifestam-se latente aos olhos que tudo vê, fácil ou difícil, de que adianta questionar e nem tanto argumentar o fato é que somente o ato pode abrir todas as vias para o divino revelar.
Com amor e paz!
Namastê!
Silvana Mendes
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