
Numa região inóspita do estado de Nunavut, ao norte do Canadá, um solitário morador ouviu um estrondo ensurdecedor. Ele saiu da sua pequena casa para checar o que houve, embora com muita dificuldade pela quantidade de neve, e caminha em direção onde apontava a sua memória auditiva. Andou pouco mais de 300 metros e se deparou com um lago em início de formação, pois ao redor de uma rocha negra e aparentemente de uns 2m de diâmetro, a fumaça era visível enquanto a neve ao redor se derretia rapidamente.
Como homem esclarecido, ele entendeu o óbvio: aquele barulho teria bastante sentido, ao se associar à queda daquela grande rocha. E pelo calor da velocidade da queda, o corpo daquela rocha certamente derreteria toda neve ao redor. Então, com a clareza daquele acontecimento, ele resolveu voltar para casa e por e-mail comunicar à NASA o tal ocorrido.
Minutos depois, ele recebeu uma pronta resposta da NASA solicitando-lhe o endereço de maneira mais precisa, pois em seu relato só constava a região do incidente. Desconfiado, ele respondeu à NASA dizendo: _ Eu fiz uma pergunta e gostaria da resposta. Ao contrário disso, vocês só querem saber a minha localização e nada me responderam. E ainda lembrando o que acompanhei pelos noticiários, esperava-se a queda de um satélite, e não de um meteorito.
Em reposta a NASA disse: _Senhor, os fragmentos do satélite noticiado caíram nas profundezas do oceano pacífico. Nós queremos ajudar-lhe com o que o senhor relatou e precisamos do seu endereço correto.

Em seguida, este senhor voltou ao local para conferir um pouco mais daquele evento e encontrou um pequeno lago de aproximadamente 2.000 m2 e já não mais se podia avistar o bagulhão que caiu do céu .
E assim se encerra a novelinha do bagulhão. Ou alguém vai procurar nas profundezas do Pacífico? Sendo assim, ninguém procurará algo em terra firme.
A minha criatividade é muito mais convincente do que a NASA para ocultar o que já sabemos.
Anthonio Magalhães
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