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((((* "O QUE VEM SEMPRE ESTEVE AQUI, A PAZ ESTA DENTRO DE TI E SO VOCE PODE TOCALA, SER A PAZ SHANTINILAYA, NADA EXTERNO LHE MOSTRARA O QUE TU ES. NADA MORRE POR QUE NADA NASCEU, NADA SE DESLOCA PORQUE NADA PODE SE DESLOCAR VOCE SEMPRE ESTEVE NO CENTRO, NUNCA SE MOVEU , O SILÊNCIO DO MENTAL PERMITE QUE VOCÊ OUÇA TODAS AS RESPOSTAS" *)))): "ESSÊNCIAIS" "COLETÃNEAS " "HIERARQUIA" "PROTOCÓLOS" "VÍDEOS" "SUPER UNIVERSOS" "A ORIGEM" "SÉRIES" .

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

O RETORNO DE AMI, O MENINO DAS ESTRELAS E VINKA. (AMI 3).-PARTE 6


o retorno de ami e vinka..parte 6

ROMANCE PRIMAVERAL

Nossos amigos terris disseram que agora o maior perigo para os tios de Vinka
consistia em que são um casal terri-swama, isso era um antecedente muito valioso
para os investigadores, porque reduzia muito a busca.

A primeira coisa que a PP ia
fazer era buscar nos arquivos do Registro Civil, todos os matrimônios desse tipo, para
logo investigar a fundo e se chegam a relacionar a menina que escreve livros de naves
espaciais com aquele matrimonio... ai!.

Mas os homens infiltrados disseram que acabam de apagar temporariamente dos computadores do Registro Civil os dados dos
tios de Vinka, até que a investigação haver passado. Isso o fizeram mediante a ajuda
de outros agentes que trabalham nessa área.
Ali o pesadelo terminou com todos felizes. Mas de repente, Goro e Clorka
voltaram a ficar dormidos. Então escutamos novamente a voz de nossos amigos nos
auto-falantes:
- Quando estivermos fora desta base, voltaremos a despertá-los.
Logo se abriu a porta e apareceram os terris ante nós, subiram o casal nas camas e
nos ajudaram a levá-los para a nave. Após estarem instalados em poltronas separadas
na sala de comandos, nos despedimos, agradecendo-lhes por sua valiosa ajuda. Eles
desceram e partimos para a casa de Vinka, atravessando novamente a montanha de
rocha como se fosse fumaça.
Apenas saímos de Shaya-Salim, os tios foram despertados. Ami não lhes deu
maiores explicações e nem eles pediram. A novidade de encontrarem-se de repente
em uma nave espacial pode mais.
Clorka emocionou-se em sua primeira viajem no “óvni” e não saiu das janelas,
mas Goro disse que isso era igual que andar de avião e não se interessou em olhar
para fora... Que tipo tão sem graça, sua criança interior estava completamente morta,
perdendo os alegres e divertidos vôos rasantes que Ami fez entre as montanhas e
vales, e vistas por debaixo do mar, onde mergulhamos.
- Se deixarem de perder tempo estaremos mais rápido em casa – foi seu único
comentário ao ver um grupo de simpáticos golfinhos brincando alegres frente a
nossas janelas.
Pouco tempo depois estávamos os seis, Ami, Vinka, Clorka, Goro, Krato e eu
comodamente instalados conversando na sala dos tios de minha alma gêmea,
enquanto a nave esperava invisível e solitária sobre a casa.
Goro e Clorka se interaram das histórias que Vinka e eu vivíamos junto a Ami,
chegando até a ultima aventura em busca da permissão para que se pudesse ir viver
na Terra. Mas cabeça dura é cabeça dura, apesar de tudo...
- Está bem, está bem. Aceito algumas coisas que me mostraram: a vida espacial
mais avançada tecnologicamente, a desconfiança de nossas autoridades e o interesse
por essa tecnologia e por evitar que outros países se apoderem dela. O outro, o
famoso amor e tudo o mais, isso é discutível... Mas está bem. Farei como se tomasse
essa pílula, porque até Clorka já parece estar contra mim... O que não entendo é
porque estes meninos não podem esperar uns anos, ate que sejam adultos, ainda que
sejam “almas gêmeas” (usou um tom sarcástico), se é que essa fantasia é realidade.
- Gostaria de ver tia Clorka só um dia ao ano? – lhe perguntou Vinka.
- Bom... não, claro... Mas isso é diferente, nós somos adultos... Bem, então o
máximo que posso tolerar, e forçando muito meus princípios, é que este diminuto e
débil menino ( e dá-lhe com mexer na ferida) venha a viver conosco durante seus
trabalhos, e sempre que se faça um tratamento para que pareça terri ou swama, com
essa estranha tecnologia que vocês dizem possuir, porque com essas ridículas orelhas
arredondadas e esses olhos e cabelos escuros... Eu lhe daria uma cama em um quarto
que utilizo com oficina nos fundos do quintal para que durma ali nesses dias, e
cuidando para que jamais fiquem sós. Eu sou um homem de respeito a moral aos
bons costumes.
Não gostei de tanta desconfiança.
- Lamentavelmente – interveio Ami – nosso tempo e nossa tecnologia não estão a
serviço de turismo ou romance interespacial. Toda vez que as Autoridades Galácticas
me tem permitido conectar-me com eles, tem sido por motivos pedagógicos, todo
moldado dentro de um Plano elaborado em níveis muito além de mim, e que tem a
ver com necessidades evolutivas planetárias, não particulares de tipo sentimental.
Ainda que eu quisesse, não me permitiriam andar pelos céus carregando enamorados
pelas estrelas...
Saber isso me fez compreender melhor que o futuro de minha relação sentimental
com Vinka contava com muito pouca proteção lá de “cima”. Lá, só importava a vida
planetária, segundo pensei.
- Tenho muito pouco tempo para mostrar-lhes algumas coisas que eles e seus
leitores devem conhecer, e de passagem, veremos como solucionamos seus
melancólicos problemas de separação, mas este ultimo assunto não pertence ao Plano,
isso e algo privado.
- Para as Autoridades que inventaram esse Plano não lhes importa o nosso
sofrimento? – perguntou Vinka com gesto de incredulidade, surpresa e burla – Nos
fazem conhecermos, enamorarmos, escrever livros e logo nos tiram por ai,
indiferentes a nossos corações quebrados?
Ami estava muito mais sereno.
- O que sucede é que as Autoridades sabem que inevitavelmente vocês dois estão
destinados a encontrarem-se, já seja nesta vida ou em outra. Para eles, que vivem em
planos muito próximos da eternidade, uma vida equivale ao que para nós seria uma
semana.
- Porém, deveriam se por em nosso nível e considerar nossa própria visão do
tempo, se é que são tão “elevados”... – disse com ironia.
- Eles também sabem que o apego e a impaciência são contrarias a sabedoria, e
também a falta de respeito – acrescentou olhando-me diretamente em forma muito
séria, fazendo-me sentir mal.
- Esta bem, peço desculpas.
Ele continuou:
- E os servidores, como vocês, se supõe que tenham uma maior consciência dos
planos eternos, um maior desapego e uma maior paciência. O problema é que vocês
são ainda meninos, por isso não tem alcançado todavia um maior contato com vosso
ser interior, mas já o farão, e então verão que o ser interior é paciente, sábio,
compreensivo e sensível. Essa mesma sensibilidade superior permite entrar em
contato com sua alma gêmea, apesar das distancias e do tempo... Mas para vocês isso
não lhes basta...
- Claro que não, porque eu estou muito longe de meu ser interior, Ami – disse, um
tanto aborrecido – e por isso necessito ter Vinka PERTO.
- E eu também Pedro! – me ajudou ela.
- Por isso justamente estamos tentando abrandar o coração de seu tio – disse Ami.
Todos olhamos Goro para fazê-lo sentir culpa, mas ele ficou na defensiva.
- Tirem de uma vez por todas a idéia de que eu vou autorizar Vinka para que se vá
por aí a outro mundo sem minha vigilância. Enquanto não seja maior de idade,
esqueçam, e não há nada mais que falar. Já fiz muito em oferecer a este menino para
que venha aqui em seus trabalhos. Se isso não se pode fazer, não é assunto meu, eu
fiz o que pude, e lavo as mãos como Talikis. E agora quero descansar, estes dois dias
tem sido os piores de minha vida, e já é tarde. Anda, vai deitar em teu quarto Vinka.
Termina aqui esta história de loucos. E vocês desapareçam definitivamente de minha
vida. Já me tem metido em bastantes problemas e perigos com as autoridades para
seguir arriscando meu pelo com a visita de entidades espaciais em minha casa. Boa
noite, senhores, tem sido um prazer. Até nunca mais!
Eu me alterei com essas duras palavras, me desesperei na realidade. Ami também
estava contrariado, ainda que procurava parecer amável...
- Espere, Goro, fora o problema sentimental, eu ainda necessito levar Vinka e
Pedro para que conheçam alguns lugares. Ainda falta a principal informação que eles
devem por em seus livros. Posso passar para buscá-la amanhã cedo? Trago-a de volta
ao anoitecer...
- disse que esta história termina aqui, E AQUI TERMINA! ADEUS! Vá dormir,
Vinka.
Ela me lançou um olhar com lágrimas enquanto era conduzida a força por seu tio
para seu quarto. Eu senti que minha alma se partia em dois. Ami me pediu para que
me acalma-se, disse que na nave buscaríamos alguma solução, e nos empurrou
suavemente para ingressar no raio de luz amarela que se acabava de acender no meio
da sala. Por esse raio havíamos chegado da nave até a sala. Por ali voltamos,
atravessando o teto, para a nave, invisível sobre a casa.
- Que tipo mais descortês, nem sequer nos convidou para um copo de nada, nem
um miserável biscoitinho – se queixou Krato – Mmm. Aonde ficou o pastel de sua
avozinha, “Betro”? Aqui está... Chomp... chomp... Não está tão mal, depois de tudo.
Crunch, crunch... Glop. Mas já se acabou... Que fome...
- E agora? – perguntei para Ami em forma quase acusadora. Ele não parecia tão
otimista.
- Vamos a minha cabana e com o calor de um bom guiso e de uns bons copos,
alegraremos o coração – voltou a dizer Krato, lambendo-se.
- Que vamos fazer agora, Ami? – insisti.
Nunca antes havia visto a um Ami tão pouco alegre, tão desesperançado, tão
humano. Quase me arrependi por pressioná-lo, mas meu carinho por Vinka e meu
temor em perdê-la para sempre nesta vida foi superior a minhas considerações para o
pobre menino espacial.
- QUE VAMOS FAZER, AMI!
- O QUE SEI EU! – exclamou, definitivamente aborrecido, sentado em sua
poltrona olhando para o piso.
Aquilo me fez correr um frio pela espinha. Compreendi que Ami não era Deus.
Lembrei que disse que as vezes existem acidentes e que em certas ocasiões há mortes
nestes acidentes, e que as vezes as coisas lhes saem mal, e esta parecia que ia ser uma
dessas vezes... que solução poderia haver? Nenhuma. Goro era rebelde, inflexível,
rígido, já o havia advertido Ami, já o havia dito seu computador.
Krato interveio com uma de suas ocorrências:
- E se eliminarmos Goro!? Seguramente que tem por aí um raio mortal... O
pulverizamos e todos ficam contentes...
Ami lançou-lhe um olhar demolidor e não disse nada, não fez conta, Krato
pareceu haver-se reduzido ao tamanho de uma formiga. Mas pouco depois, Ami
pareceu haver tido alguma boa idéia. Seu rosto iluminou-se e disse-nos:
- Com tanta atividade, estava-me esquecendo do que temos que fazer neste
momento para que as coisas solucionem-se ou melhorem... Sim, sou um desajeitado...
Minha evolução não é muita...
Perfuramos-lhe com nossas caras cheias de curiosidades e esperanças.
- E o que temos que fazer, Ami?
- Pedir a Deus que nos ajude, claro – disse, tremendamente entusiasmado, mas
Krato e eu não acreditávamos que isso fosse de verdade a solucionar as coisas e não
movemos um só pêlo. Ele compreendeu que nossa fé não estava a altura da sua.
- Lhes direi algo, amigos.
- Sim? – perguntamos, sem muito entusiasmo.
- DEUS EXISTE! – disse em voz alta, com grande segurança e alegria.
- E?
- Vamos pedir-lhe que nos ajude, claro.
- Bueh... – dissemos, como resignados ante um panorama pouco divertido.
Nos olhou como se não compreendesse.
- Quero dizer que Deus é um ser... REAL...
- Ah.
- Que está aqui, AQUI, atento a tudo que está acontecendo...
- Ah.
- Hum – disse Ami, um pouco desiludido ao ver nossa falta de entusiasmo – Com
ração em vossos mundos procuram a Deus mediante o terror...
- Que disse?
Nesses momentos a nave começou a sacudir-se.
- Os mecanismos estão falhando! VAMOS CAIR! – gritou Ami.
Aquilo nos encheu de medo.
- E QUE PODEMOS FAZER, AMI!? – gritei, segurando-me para não chocar com
os instrumentos de bordo.
- NADA... JÁ NÃO HÁ NADA QUE FAZER! – disse, com cara de terror.
Compreendi que havia chegado meu fim, porque estávamos a cem metros de
altura e pelas janelas viam-se passar nuvens a grande velocidade para cima, indicando
que caíamos... Outro acidente mortal de uma nave extraterrestre... Então fechei os
olhos e me pus a pedir a Deus que meu final não fosse doloroso, que cuidasse de
Vinka e de minha avó, e que nos fizeste nascer mais perto na nova vida.
Krato também orava, mas em voz alta:
- Te peço que cuides de Trask e que alguém chegue a cuidar bem de minha horta
e...
Nesses momentos escutei umas risadas. A nave havia deixado de mover-se. Abri
os olhos e vi Ami morto de rir olhando-nos.
- Que tremendo! Só ante o perigo de morte se lembram de Deus...
Ali compreendemos que nunca houve nenhum perigo, que Ami provocou aquilo
para fazermos recordar ao Criador.
- Têm uma conexão terror-Deus muito clara, mas quando tudo vai bem nem se
lembram Dele, e tampouco quando têm problemas um pouco menores que a morte...
Compreendemos com claridade que ele estava certo.
- Bom, ainda que não estejam em perigo de morte, aproximem-se Dele uns
momentos e peçam que nos ajude. Repito-lhes: DEUS EXISTE.
Agora compreendemos melhor o que queria dizer-nos.
Levou-nos a salinha de meditação situada em um recinto posterior. Ali havia só
uma pequena luz.
Krato e eu nos ajoelhamos embora Ami permanecia de pé concentrado.
Eu estava pedindo ajuda, e de repente senti em meu peito algo muito doloroso: o
choro de Vinka... dentro de meu peito! E me chegou uma imagem fugaz. Pude vê-la
chorando a gritos em sua cama, com Goro e Clorka a seu lado tentando consolá-la.
Incorporei-me de imediato.
- Ami, Vinka está chorando a gritos! Eu vi, eu vi!
- Então de verdade está acontecendo. Vamos olhar pelo monitor.
Saímos da salinha de meditação e fomos correndo ao painel de comandos. Ami
ligou uma tela. Efetivamente, parecia que ia ter um ataque. Clorka chorava também
sem saber o que fazer, e Goro tinha um rosto completamente deslocado, aterrorizado.
Me pareceu poder ler seus pensamentos, se debatia entre seu sentido do que é correto
e o temor de que a menina morresse ou ficasse louca para sempre.
- Isso é bom – disse Ami com uma luz de esperança em seus olhos – Pode chegar
a romper a grossa capa de dureza do coração de Goro...
- E também pode chegar a morrer! – disse eu, desesperançado.
- Não Pedrinho, não vai morrer, ainda que nesses momentos prefira morrer que
perder-te, mas é muito bom que Goro se veja submetido a essas prisões que as
durezas de seu coração lhe estão levando.
- ESTA BEM! BASTA, VINKA! – gritou Goro. Ela ficou imóvel, igual a todos
nós, logo se voltou para ele com um olhar que lhe penetrou até a raiz dos cabelos e de
cada dente.
Um grande sinal de interrogação, de esperançada interrogação parecia desenhar
no ar frente a Goro, um grande “?”...
- Esta bem, Vinkita.
- Está bem.. o que? Posso ir... para a Terra?
- ESTÁ LOUCA?!
- BUAAAAAAA!!!
- QUIETA, VINKA, QUIETA! Não lhe dou permissão para que vá para sempre,
mas sim para que parta com Ami até que lhes mostre o que lhes tem que mostrar.
Todos nós ficamos em silêncio, porque aquilo nos pegou de surpresa. Não era
como para saltar de alegria, mas algo é algo.
- Viram? Deus nos ajudou. Sempre funciona.
- Isso nos dá tempo – exclamou contente Krato.
- Claro! – disse.
- Tempo para que? – perguntou o mesmo Krato, como sem saber por que havia
dito o anterior.
- Bom... para estar com ela... para... para ver se as coisas melhoram, sei lá – disse.
- Para que possamos ir onde temos que ir para que com sorte, Goro se abrande,
ainda mais seu coração – disse Ami, visivelmente entusiasmado.
Clorka sorria contente, talvez não porque aquilo fosse uma solução, senão porque
ao menos a menina havia saído do ataque e por hora não iria morrer.
Um sorriso começava a formar-se nos lábios de minha amada.
- Promete tio?
- Prometido, mas com uma condição.
- Qual?
- Bom... Istooo... Nada de... coisas pecaminosas com esse menino da Terra...
Vinka começou a rir, eu também. Nunca havíamos tocado no assunto, mas eu
pensava em fazer as coisas bem, quando correspondesse, casarmos e coisas assim. E
sentia que para ela também era algo muito importante e digno de respeito. Depois
comprovei que assim era efetivamente, que sentia o mesmo que eu. Bom, por algo
somos almas gêmeas...
- Prometido - disse, aproximando-se para dar-lhe um beijo no rosto.
Todos suspiramos de alívio e alegria, e logo rimos soltando a tensão, tanto na
nave quanto na casa de Vinka.
- “Obrigado, Goro. Amanhã te espero no lugar de sempre, Vinka. Boa noite” –
disse Ami, falando pelo microfone direcional.
Eu fiquei pensando se seria possível uma relação intima entre um terrícola e uma
kiana. Talvez eles teriam outro tipo de órgãos, situados em outros lugares... não sei.
Algum tipo de informação sobre o assunto havia adquirido ultimamente. E não só na
escola, porque entre meus amigos há alguns que são acostumados a aparecer com
revistas... e outros contam piadas e histórias relacionadas ao assunto. Não, já não era
tão inocente como antes, mas repito que me interessava fazer as coisas bem, em seu
momento apropriado, e em uma relação de amor.
Decidi perguntar ao ouvido de Ami, para que Krato não escutasse e não saísse
com alguma de suas palhaçadas, pois não era necessário.
- Sim, pode – respondeu a meus pensamentos – mas não poderiam reproduziremse,
não sem uma readequação genética.
- Quem, Ami? – perguntou Krato sem saber de que falava nosso amigo.
Não lhe fizemos caso e perguntei mentalmente: “E você faria essa adequação”.
- Quer ter filhos?
- Eu? Ho, ho, ho! Para isso, primeiro necessito uma esposa.Ho, ho, ho!
“Creio que sim... como todo mundo”.
- Primeiro vejamos o que decide Goro.
Krato não compreendia nada, e seguia crendo que Ami falava com ele...
- Eee... E o que tem a ver esse Goro em meus assuntos privados?
“E se concede sua permissão, nos resolveria esse assunto genético?”
- Ser missionário é um trabalho que costuma exigir muito, que nem sempre se
pode atender bem aos filhos...
- Missionário, eu?... Ah, ta certo, menino parabólico...
“Compreendo, Ami... Mas seria lindo ter um bebe com orelhinhas pontiagudas”...
- Seria mais lindo nenhum menino morrendo com a barriga vazia, e para isso faz
mais Amor no mundo, e para isso faz falta mais trabalho da parte dos missionários...
- Tem razão, Ami – disse Krato – Quando descobrir que raios faço eu metido em
tudo isso, o farei. A propósito de barriga vazia. Poderíamos ir à minha cabana? Tenho
uma fome...
- Melhor, vamos à Terra, acabo de saber que a avozinha de Pedro, cheia de
esperança e otimismo, preparou o jantar para cinco.
- Ho, ho, ho! Então também haverá algo para alegrar o coração... é uma linda
velhinha... Vamos imediatamente, menino interplanetário. Ho, ho, ho! – Krato
esfregava as mãos contente. Eu quase senti ciúmes outra vez, mas foi algo automático
que chegou em minha mente por costume. Ao dar-me conta disso lembrei que não era
correto que eu pusesse obstáculos na vida particular dela e fiquei tranqüilo, sem sentir
nenhum mal estar.
- Muito bem, Pedrinho, muito bem! – disse Ami feliz.
- Obrigado Ami, só espero que ela não termine fervida em molho picante...
Pouco depois lembrei que quando estávamos na salinha de meditação, pude ver
Vinka chorando, e perguntei para Ami porque pude vê-la em meu interior.
- Porque o Amor une vocês, e ante um vínculo tão poderoso, nos momentos de
emergência se ativam esses sentidos que falava antes. Olhem, já chegamos.
A nave estava invisível sobre nossa casa junto ao mar. O sol havia se escondido
há pouco. Era cedo ainda.
Descemos os três na escuridão do jardim. Batemos na porta. Quando minha avó
abriu, encontrou-se primeiro comigo. Sem dizer-lhe nada, pus um fone de ouvido
tradutor em seu ouvido para poder compreender Krato. Com Ami não era necessário
porque ele podia falar em castelhano, ainda que com um sotaque um pouco estranho.
Logo fiz sinais para ambos, que estavam escondidos, e depois ela escutou uma tripla
“SURPRESA!!!” e viu três alegres sorrisos de orelha a orelha.
Porém, Krato não tinha nenhum tipo de modos, era um bruto. Adiantou-se com
uma rosa vermelha na mão. Pegou-a do jardim sem que víssemos, aproximou-se de
minha avó e no seu ouvido,mas com voz forte, disse-lhe o seguinte:
- TENHO ATRAVESSADO O UNIVERSO PARA ENCONTRAR O AMOR DE
MINHA VIDA! – e lhe entregou a rosa, com um sorriso cheio de dentes e os lábios
vermelhos e úmidos. Eu pensei que minha pobre avó lhe havia despertado apetite
gastronômico... Porém ela não pareceu aborrecida, pelo contrario, olhou o velho com
grande intensidade e alegria, recebeu a flor com emoção e disse:
- Muito obrigado, muito amável... Entrem, entrem... Agora tenho a prova de Deus
é Deus dos terrícolas e também dos extraterrestres...
- Claro vovó – disse Ami – Há um só Deus, criador de todo o Universo e de todas
as criaturas que o habitam.
- Por isso pode conceder-me esse desejo...
- Qual desejo vovó! – perguntei enquanto ingressávamos na sala.
- Que vocês aparecessem para jantar comigo esta noite. Se Ele fosse Deus só
deste mundo, só Pedrinho haveria aparecido, porque não teria autoridade sobre Ami
nem sobre o senhor Krato... Mas Vinkita não veio... Não lhe deram permissão? Claro,
ela é apenas uma menina...
Logo olhei para o alto e continuou:
- Me deve uma parte do desejo ainda, São Cirilo, e tem que cumprir. Nunca me
havia falhado... Não sei que te acontece agora...
- Não era com Deus a coisa, vovó?
- Sim, mas São Cirilo é como um telefone que tenho para falar com Deus. É
muito milagroso...
- E por que não se comunica diretamente com Deus, vovó?
- Nãaao... ele está muito ocupado para aborrecê-lo fazendo atender ao telefone
por pequenos e egoístas desejos de uma velha. Como São Cirilo vive perto Dele, ele
sabe quando pode aproximar-se sem aborrecer, e assim, diz o que eu desejo...
- Bueh... – disse Ami – Em fim, cada qual coloca a si mesmo os limites que
considera mais conveniente... Mas informo-lhe, querida senhora, que Deus tem uma
central telefônica que pode atender diretamente e em forma simultânea tantas
chamadas como almas existentes no Universo.
- Já sabia, Ami, mas também temos que dar trabalho aos santos e aos anjos. Não?
Os pobres podem chegar a sentir que não servem para nada se não lhes damos algum
trabalhinho...
Ami riu muito ao escutar aquilo, mas Krato estava de acordo.
- Tem toda razão, querida.. Qual é seu nome, bela dama?
- Lila, mas meus amigos me chamam Lily.
- Lily!... Que belo nome! Não terá algo para levantar o espírito por aí, adorável
Lily?
- Oh, sim. Gostaria da Bíblia?
- Só uma tacinha, para provar...
Ami e eu morríamos de rir. Depois lhe explicamos a minha avó que Krato falava
de algo para beber.
- Oh, sim, não espere mais. Vinho para o senhor Krato e...
- Simplesmente Krato, Lily, se não lhe incomoda...
- Oh, muito obrigado, Krato... E suco de maçã para vocês, já venho.
Voltou com uma bandeja contendo dois copos comuns, com suco, e um como
muito fino contendo vinho tinto.
- Espero que esta marca seja de seu agrado, Krato...
- Oh sim. Se foi escolhida por você, então é de meu agrado... Que cor
maravilhosa! Veja que classe de bebidas inventaram neste planeta...
Cheirou, degustou, fez cara de felicidade e disse:
- Mmm... Isto SIM que é bom. E muito refinado... Ideal para acompanhar carne
ao molho. É feito de uma fruta. Verdade?
- É sim, Krato, e por hora terminou o turismo alcoólico interplanetário.
Mas minha avó o favorecia em seus maus costumes:
- E um copinho de “jerez” como aperitivo...
- Não vó, o aperitivo está sendo tomado agora.
- Bom... Então um copinho de licor de menta ao final de tudo, é muito digestivo...
Krato parecia feliz, como quem se tem encontrado com um tesouro.
- Uma esposa como ela faria feliz até um pobre terri sem dentes... Voltaria a se
casar, adorável dama?
- Sim, se aparecesse um homem adequado... – respondeu ela, piscando
vaidosamente.
Me pareceu um tanto ridículo esse romance de geriátricos...
- A sua idade... vovó...
Ami interveio:
- A ti lhe parecem MUITO VELHOS, porque é um menino, mas ela ainda é
bastante jovem, Pedrinho.
- “Jovem”!...
- Que idade tem vovó?
- Éééé... Acabo de passar a ter um cinco em diante...
- E a isso lhe diz “jovem”! Há, há, há! – ri com vontade.
- Apenas quinhentos anos! – exclamou Krato muito surpreendido.
Ami teve que explicar a ambos a equivalência do tempo entre a Terra e Kia. No
final, resultou que Krato estava por chegar aos sessenta anos terrestres, e minha avó
tinha cinqüenta.
- Eu te calculava uns setenta anos, Krato! – lhe disse, surpreendido.
- Muito amável... E você, quantos anos tem, “Betro”?
- Doze.
- Tanto! Eu te calculava oito...
O sangue me ferveu.
- Não briguem – interveio minha avó – Passemos à sala de jantar.
Quando ingressamos, acreditei haver errado de casa. Aquilo parecia uma mesa de
banquete... Pano branco apropriado, copos finos, guardanapo de tecido com
bordados, velas acesas, flores e uma grande variedade de pratos coloridos e bonitos.
Eu não pude menos que admirar a tremenda fé de minha avó. Preparou tudo aquilo
sem ter nenhuma certeza de que alguém além de mim chegaria esta noite... E acertou.
- Que elegância de mesa, querida Lily!
- Muito obrigado, Krato, vocês não merecem menos. Não é qualquer um que
recebe a visita de seres espaciais para jantar... A galinha está saindo do forno.
- GALINHA! Não me diga que vou ter que suportar um ato de canibalismo nessa
mesa, vovó!
- Mas pra ti preparei saladas, Ami.
- Agradeço... mas assim mesmo terei que ver um espetáculo não muito lindo...
Gostariam de ver alguém comendo a um semelhante convertido em pedaços assados,
na ponta do garfo e faca?
- Para nós, um frango assado não é um semelhante, Ami.
- Mas para mim sim, Lily, e isso é cadáver, e vocês são uns necrófagos. Bueh...
Tampouco devo ser um estraga festas. Mas não me culpem se não tenho apetite.
- Não se pré-ocupes, como você diz, menino astronômico. Esses animaizinhos são
muito bons, muito serviçais, ficam felizes quando têm a oportunidade de alimentarnos,
porque para eles somos deuses. Ho, ho, ho!
Para Ami, a observação de Krato não teve graça.
- E você, ficaria feliz se tivesse que alimentar com tua pele algum deus?
- Mais é claro! Como não seria melhor alimentar a um deus do que aos vermes...
Seria uma felicidade, uma honra! – mentiu Krato e logo soltou uma gargalhada.
Quando já estávamos sentados e o velho se preparava para fincar o dente numa
coxa dourada, Ami disse:
- Se queremos que nunca nos falte alimento, agradeçamos à Deus.
- SenhorDeusésumgeniomuitoobrigadoporestacomidinha – disse apuradíssimo
Krato, logo lhe deu uma tremenda mordida no frango. Ali escutou-se um “crac” e
logo um “aiiiii”.
- Isto tem uma peça dentro! Creio que parti um dente...
- Isto lhe acontece por não agradecer como corresponde – disse Ami com ar
travesso.
- Isto é o osso, Krato. Tem que comer só a carne que está ao redor...
- Puaf! – disse Ami dirigindo o olhar para outro lado – Não entrem em detalhes...
Eu senti que estava em uma espécie de cena sagrada, porque era a primeira vez
em muitas coisas, por exemplo, que Ami jantava em minha casa, que outro
extraterrestre ainda que não evolucionado jantava em casa, que minha avózinha
entrava de cheio em um “romance interplanetário”, e com romance à vista também.
Era como para celebrar, porém, Vinka não estava ali... Por isso, no fundo, eu estava
um pouco triste. Aquilo era uma festa, mas ela não estava, e não só isso, também
nosso futuro estava em perigo graças ao insensível Goro, terri, ao final de contas...
Ami se interou do que eu pensava e contou toda a história à minha avó!
- Tem que ter fé, tudo se vai arranjar, assim que, amanhã mesmo preparo uma
cama para a menina em um quarto que nos sobra.
Quase me encho com doces ilusões ao escutar aquilo, ao imaginar minha adorada
vivendo em minha casa, mas como as desilusões doem, preferi manter os pés na dura
e real terra.
- Não sonhes tanto, vovó, não conhece Goro...
- Não o conheço, mas Deus sim, e sei que Ele põe todos esses obstáculos para
provar a fé, mas é um exercício fortalecedor para vocês. Eu seu que tudo se vai
arranjar. Ele não é tão mau, não ia por vocês juntos para logo impedir que fiquem
juntos. Quando pões a sede, põe também a água por perto...
Uns “bips” soaram em um dos aparelhos que Ami levava no cinturão,
interrompendo a minha avó.
- Emergência! – disse alarmado, e respondeu: - Diga. QUE?... QUANDO? Vamos
imediatamente para lá!
- QUE ACONTECE? – perguntamos muito nervosos.
- Contrariedades. Vamos à nave.
- O QUE ACONTECEU?!
- A PP chegou na casa de Vinka e levou os três ao pavilhão blindado...
- Guak!
- Santo Deus!
Creio que se tivesse mais idade teria tido um infarto.
- MAS COMO... SE NINGUEM SABIA!...
- Uma coincidência desfavorável – explicava Ami ante a porta aberta, acionando
seu controle remoto até que pareceu o raio de luz amarela – Entre os guardas que
levaram detidos ontem os tios de Vinka, desde o consultório do psiquiatra, havia um
que mora perto da farmácia onde Goro trabalhava. Forçou a memória até que
lembrou onde o havia visto. Averiguaram na farmácia e pronto, os surpreenderam
dormindo. Mas não se desesperem. Temos métodos para resgatá-los.
- Se-seguro?
- Seguríssimo. Não se pré-ocupem. Tranqüilos, confiem em mim. Vamos, entrem
no raio de luz.
- E eu, Ami? Queria ajudar... – disse minha avó.
- Não é necessário, fique por aqui tranqüila.
Krato estava vigilante:
- Eu fico para acompanhá-la...
Ami pensou uns instantes e disse:
- Está bem, mas não se sabe quanto tempo vamos demorar...
Agora eu estava certo de que Ami não era perfeito, e que não era impossível que
não voltássemos jamais...
- ... e não quero que pareça gente por aqui e vejam essas orelhas e chamem a PP
local. Imagina? Fugindo lá e aqui... Nããão, obrigado, assim que vem um momento à
nave, vou mudar um pouco tua aparência.
- BOOOOM! – Krato estava feliz, mas eu tinha um nó no estômago pela sorte de
Vinka, ainda que, por outro lado, confiava muito em Ami. Isso impediu desesperarme.
Também senti muita curiosidade por ver como o velho de Kia ia ser
transformado.
Ami disse à minha avó que estaríamos de volta em dez minutos e subimos os três
à nave. Uma vez ali, começou a operar um computador. Apareceu uma figura de
Krato em uma tela tridimensional.
- Ée... Esse tipo se parece comigo!... Ainda que seja muito mais velho.
- Esse é você mesmo, Krato, você vê a si mesmo como velho – lhe disse.
- Oh... Então troque de imediato a essa velha pele, menino nuclear.
Ami começou a dar ordens faladas ao computador.
- Aplicar modelo de humano terrestre de cor branca – disse, e a figura da tela
adquiriu traços perfeitamente normais em uma pessoa branca deste planeta. Era o
mesmo rosto de Krato, mas “terrificado”...
- Gosta dessa cara, Krato?
- Mmm... um pouco mais jovem... Se puder?...
- Hum... Não devo fazê-lo. Deixa-me perguntar algo a nível das Autoridades...
Digitou algumas teclas, esperou um pouco e logo apareceram sinais na tela.
- Sim, está autorizado.
- BOOOOOM!
- Creio que se compadeceram...
- De mim?
- Não, da avó de Pedro, que não merece a um velho tão feio... Há, há.
- Muito gracioso... Vamos, estica-me esta bela cara, menino molecular.
- Dissolver características – ordenou Ami, e a pele pareceu bastante mais estirada.
- Assim, assim, mais um pouco agora...
- Só isso, Krato.
- Que egoísta... E agora faz com que esses cabelos brancos fiquem muito rosados.
- Negros, quer dizer...
- Está certo, por aqui os cabelos são de outras cores.
- Escurecer os cabelos dois graus – e os cabelos escureceram um pouco. Krato
não ficou conformado.
- Não pode escurecer quinhentos graus?
- Assim está bem, e agora teus olhos serão azuis, e não violeta. Agora fique aqui
parado, magnífico, já está.
Instantaneamente ficou convertido no ser da tela. Aparentava ser um senhor de
uns cinqüenta anos de idade, mas muito bem conservado.
- Não vai dor, Ami?
- Já está transformado, Krato, olha-te nesse espelho.
- Guak! Ho, ho, ho!... Mas, eu não fiquei ridículo?
- Não Krato, ficou muito bem – confortei-lhe.
- E mais adiante conseguirei roupas deste mundo – lhe disse Ami enquanto
voltávamos à casa.
A minha avó gostou muito da mudança.
- Que bom moço e jovem... Krato...
- Ho, ho, ho! Se faz o que se pode, querida Lily...
- E agora nos vamos com Pedro.
- Hein Ami, quando estiver por Kia, dê uma olhada no Trask, não há comida
durante todo o dia.
- Bom, mas não nos esperem tão rápido...
- Eu sei que vão voltar com Vinkita, e esta mesma noite. São Cirilo nunca me tem
falhado. Assim que, vão com fé, meninos. Os esperarei até tarde com a janta pronta
para Vinka.
Ami sentiu compaixão e não quis desiludi-la.
- Tem razão vovó. Mas se demorarmos um pouco mais... um par de dias... ou
mais... não se pré-ocupe, Deus nos guia e nos protege, assim que, ainda que tardemos,
igualmente chegaremos de regresso, e com Vinka sã e salva.
- Não me cabe a menor duvida, filhinhos, mas... chegarão esta mesma noite!
- Seguro vovó! – exclamamos todos, fingindo segurança e otimismo, porque
sabíamos que a realidade seria toda ao contrário. Íamos para o perigo, e ninguém quis
amargar a despedida.
Caíram algumas lagrimas em todos nós quando nos abraçamos.

 

CONTINUA ....... "ESSENCIAIS"

 OBS: ATENÇÃO IRAMOS EM HUMANIDADE DA TERRA MEUS IRMAOS E IRMAS ESTELARES QUE CHEGARAM A LER O LIVRO DE AMI ATE O FIM. PERCEBAM AIMPORTANCIA DESTA HISTORIA REAL E DE SEU COMPROMISSO QUANDO A HUMANIDADE O NOSSO COMPROMISSO  DE DIVULGAR . SE POSSUEM BLOG OU ALGUM SITE . COLEM COPIEM O LIVRO DE AMI. IMPRIMAM. LEIA PARA SEUS FILHOS E IRMAOS.. ESTA E UMA SEMENTE MUITO IMPORTANTE A SER PLANTADA NA HUMANIDADE DA TERRA COM ESTE LINDO ATO NESTE LINDO LIVRO NESTA LINDA HISTORIA REAL.


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C.R.A - http://a-casa-real-de-avyon.blogspot.com/


 

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