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((((* "O QUE VEM SEMPRE ESTEVE AQUI, A PAZ ESTA DENTRO DE TI E SO VOCE PODE TOCALA, SER A PAZ SHANTINILAYA, NADA EXTERNO LHE MOSTRARA O QUE TU ES. NADA MORRE POR QUE NADA NASCEU, NADA SE DESLOCA PORQUE NADA PODE SE DESLOCAR VOCE SEMPRE ESTEVE NO CENTRO, NUNCA SE MOVEU , O SILÊNCIO DO MENTAL PERMITE QUE VOCÊ OUÇA TODAS AS RESPOSTAS" *)))): "ESSÊNCIAIS" "COLETÃNEAS " "HIERARQUIA" "PROTOCÓLOS" "VÍDEOS" "SUPER UNIVERSOS" "A ORIGEM" "SÉRIES" .

domingo, 3 de outubro de 2010

FAZER O BEM SEM OLHAR A QUEM - MARIA MARQUES

fazer o bem sem olhar a quem - maria marques



Boa noite Antonio,

Antes de mais quero pedir desculpa por não ter ficado ontem até ao fim do debate. Cheguei da rua na hora que entrei para ver se tinha feito tudo correcto e se encontrava a sala e acabei ficando, não vos resisto, rs... Sai pois tinha de levantar cedo pra passar roupa a ferro antes de ir p o trabalho. Não é só você com tarefas adiadas, como lavar o carro, eu nem digo as minhas :)... (estando 10 horas por dia fora de casa).

Acho muito positiva esta interacção no debate... ainda que pessoalmente nada tenha acrescentado a não ser com a minha presença.
Mas ouvi atentamente, como sempre faço...

No que diz respeito a decretos, chaves, mantras e outros rituais eu devo dizer que passo bastante ao lado do perfeccionismo que tais praticas passam. Simplifico e faço de modo espontâneo e criativo salvanguardando-me na intenção e na vontade de minhas escolhas, ainda que não siga à risca todos os passos dos "manuais". Dirijo-me de forma abrangente a todas as Entidades de luz que me acompanhem e não chamo ninguém pelos nomes a não ser Deus, Miguel, Jesus e Maria. E falo, falo muito... nem sabe a tagarela que sou!!! Tenho imensos diálogos internos, que travo a toda hora e instante e quando vou "vadiar" na rua, então voo mesmo. Pena que não escreva na velocidade do pensamento. Quando chego em casa, bloqueio se tento registar. Não forço. É porque não é para registar, concluo.

Você logo no inicio do debate, falou algo que me despertou a lembrança: "Precisamos meditar, orar, e orar é conhecermo-nos"..., algo assim.
Lembra de lhe ter falado numa Sra. idosa, que identifiquei como Ser de luz em meditação profunda, dias a fio, ao tempo, numa rua do Porto? Por amor à humanidade? Isto em agosto passado.
Pois bem, quando eu descia à rua pela manhã eu ia junto dela e em silêncio eu rezava o Pai Nosso. Ela nunca abria os olhos nem falava.
Até que, num desses dias, tive de fazer uma escolha pessoal q exigiu de mim atitude e força interior. Escolhi, mas doeu por dentro. Percorri a pé a cidade, em lágrimas e qd voltei,cheguei junto dela e abraçei-a. Sem abrir os olhos ela disse:
"Bendito seja Jesus, bendito seja Jesus...
Eu preciso muito da vossa oração!
Bendito seja Jesus..."
Então pegou um livrinho preto preto que me pareceu serem salmos e leu baixinho. Não percebi o que leu, de tão baixinho, que leu.
Fiquei pensando por dias nisto. Percebi que o "eu" não era ela. Percebi que "vossa" eramos nós todos. Percebi que esta Sra. era um canal. Percebi claramente a mensagem.
Percebi o que era orar...
Passada uma semana, percebi a fundamentação se assim posso dizer, da oração. O universo encarregou-se disso.
Descia a rua à noite e deparei-me com uma outra Sra. idosa, de fisionomia frágil.
Estava caida no passeio, completamente ébria.
Havia um homem barafustando perante a situação. Sugeri que fosse chamada uma ambulância. Ninguém queria fazê-lo, e a dita nem queria ouvir falar nela. Baixei-me para a ajudar a levantar e um jovem fez o mesmo do outro lado. Andamos pra frente com ela apoiada em nós. Vi a mala, procurando identificação, estremeci - Herminia de Jesus e um cartão - Ministra de Deus e uns folhetos com orações. Nem queria acreditar!
De repente o moço que me acompanhava, disse ter de ir embora mas q lhe custava deixar a sra. sem amparo. Prometi-lhe que não a abandonaria, sem pensar em mais nada.
Logo depois constatei que estava numa rua escura que não conhecia. Quis chamar um taxi e o telemovél ficou sem bateria. Tambem não saberia dizer onde estava. Pedi ao alto ajuda pra sair daquela situação. Enquanto isso segurava a velhinha contra um muro, tentado obter alguma informação. Era viúva, tinha sido muito feliz com o marido, não tinha filhos e vivia com uma irmã que pelos vistos não a "via". Solidão! A tudo me respondia com uma enorme educação, dentro da dificuldade por seu estado, sempre agradecendo.
Surgiu uma outra Sra. na rua a quem pedi ajuda p chamar o taxi. Acedeu e desapareceu na escuridão. Passado um bocado chega um carro velho,um homem meia idade de raça negra, sai fora, pega D. Herminia pra dentro e eu lá fui c um desconhecido procurar a casa dela. Pelo caminho contei o sucedido. Achámos!
Este relato como depreenderá não me enaltece em nada nem tem tal intenção. Situações destas são o pão nosso de cada dia e num tempo passado, bem próximo eu teria agido como sempre. Olhar, ver, ter pena, dizer não posso fazer nada e seguir em frente...
Encontrei a D. herminia pouco antes do Natal, não se lembrava de nada. Voltei a revê-la em Maio, Levei-a pra um lanchinho numa pastelaria ali próxima, aproximaram-se outras Sras. e mais um pouco da identidade da D. Herminia foi resgatada. Foi catequista, uma mulher de bem e bem querida por todos que com ela privaram. ... Nas entrelinhas ficarão as memórias... e no futuro quem sabe?... Talvez possa agradecer uma oração especial, se a encontrar de novo.

Falaram também em gatos. Curioso! Nada sei sobre o assunto. O certo é que nessa noite qd regressei a casa, cerca de uma dúzia de gatos surgiram por debaixo dos carros estacionados e de um terreno em frente. Ficaram a mirar-me. Um deles fartou-se de roçar nas minhas pernas. Eu estava abismada, nunca me tinha aproximado de gatos nem eles de mim. Entretanto no dia seguinte o meu filho mais velho telefona-me a pedir permissão para ter um gato em casa. Foi uma briga danada. Eu não queria, por viver em apartamento. Quando vi o bichinho, não consegui manter o não. É lindo, amoroso e a relação dele com meu filho e meu filho com ele, é inequivocamente "essencial".

Bem, já falei mais do que tencionava... não tinha dito que era uma tagarela?...
Achei importante dar-lhe algum retorno. É o minimo.
O resto vibra no meu peito.

Abraço no seu coração!

Maria

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Querida Maria, como sempre digo, cada um tem as suas próprias respostas, e em seu relato não foi diferente em revelar a importância da sua localização, linha de trabalho e, principalmente, origem estelar...rs.
Obrigado por compartilhar!
Beijos!

Anthonio

Ps. Tomei a liberdade de escolher um título para o seu relato.

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