Mensagem de Esu
Através de Don Hynes
http://abundanthope.net/pages/don-hynes/Esu-Dialogue-28.shtml
17 de Outubro de 2010.
Don: Bom dia Esu. Já faz um tempo e você já está pronto para um outro diálogo.
Esu: Sim, você tem estado ocupado. No entanto, eu não tenho estado sentado e movendo meus polegares tampouco!
Don: (Risos) Sim, compreendido.
Estou trabalhando em um website para manter os diálogos e eu adquiri uma nova posição profissional que requer muita atenção. Mais do que as circunstâncias, porém, eu queria que a pressão aumentasse internamente antes de se mover para o espaço de diálogo mais uma vez.
Esu: Essa é uma boa estratégia Don e está em conformidade com os tempos.
Parte do que eu queria comunicar através de você é uma compreensão das pulsações de energia espiritual e da forma em que a humanidade pode elogiar as pulsações individualmente e coletivamente.
Primeiro, porém quero ressaltar a importância das muitas vozes necessárias para diferenciar o Espírito. Você está providenciando a voz para mim hoje, com sua própria experiência, conhecimento, a capacidade da palavra, cultural e intelectual, construções, etc.
Você é um humano multifacetado, como alguns de sua espécie, e você transmite a minha voz, de uma forma particular.
É da sua predileção usar o formato Diálogo porque você gosta do que o desenvolvimento do diálogo traz, sim, ao invés de atuar como um escriba.
Don: Eu não me vejo como um mensageiro. Estou abrindo a porta para a intimidade com o Espírito Criativo para mim em primeiro lugar, e agora que tenho algum sucesso praticado, para outros esperançosamente. A prática da comunhão é algo que tem dotado e informado a minha vida e é uma prática muito mais evolutiva na minha opinião, do que ser dependente das mensagens dos outros.
Esu: Mas você aprecia as mensagens que chegam através dos outros e beneficia-se delas grandemente.
Don: Eu faço porque existem qualidades e características e aspectos da visão que eu, pessoalmente, não recebo por causa dos limites das minhas próprias capacidades.
Esu: Exatamente, e este é o primeiro elemento que desejo comunicar hoje: A importância de uma composição multifacetada de muitas vozes para encarnar o Espírito.
Você tem o velho ditado de que "nenhum homem é uma ilha em si mesmo" e eu estou reforçando essa compreensão para potências de dez! Nenhum ser humano pode plenamente encarnar o espírito criativo de Deus. Se pudesse, por que haveria a necessidade de haver uma criação grande e variada?
Esse entendimento não limita a importância do indivíduo, na verdade este traz ênfase e valor ao indivíduo, pois se cada voz é necessária para compor o todo, então pense como é prejudicial quando um está em falta.
Eu tenho lhe implorado por outro diálogo, não porque eu não apreciava ou entendia as pressões que você têm estado em iníciar várias novas empresas e pela decisão que você fez de deixar o seu clima interno preencher antes de se envolver em outro diálogo formal.
Eu tenho lhe pedido porque nestes tempos temos tão poucas vozes práticas e experientes para ajudar, e sua voz é necessária, não só no conteúdo ou composição, mas na vontade. Conforme um se dá a si mesmo para o processo de comunhão, o indivíduo se torna uma porta aberta para os outros. Esta iniciação no reino da comunhão espiritual é, talvez, o esforço mais crítico de nosso tempo.
Don: Então, bastando "permanecer no jogo", por assim dizer, tem o seu valor?
Esu: Um valor que pode não ser aparente para você sempre, mas certamente é evidente a partir da perspectiva mais ampla do Espírito e Entendimento Celestial.
Para abordar as pulsações onde eu comecei anteriormente, a humanidade tem uma preferência para o dramático.
Seus eventos esportivos são grandes exemplos de teatro que envolve dezenas e centenas de milhares de pessoas diariamente. O sorteio para tais eventos é o desempenho atlético, mas sugiro mais para o drama, o teatro, que evolui na dinâmica da concorrência.
Durante as pulsações maiores do Espírito, há dramáticas assinaturas criativas.
A Terra responde às pulsações muitas vezes na forma de convulsões e mudanças na Terra. O mundo humano reage em forma de dissolução, por vezes em ações criativas e positivas, com mais frequência nas direções caóticas e aparentemente incoerente de governo internacional e finanças. Sem mais descritivo, nesse sentido, eu simplesmente quero enfatizar que a humanidade tem a paixão para a pulsação dramática primária.
Quando algo de natureza sensacional ocorre, todos estão prontos para saltar a bordo e montar aquele trem para onde quer que vá.
O que eu quero enfatizar esta manhã, no entanto, é o que acontece entre os batimentos, entre as pulsações.
Os maiores dos seus compositores musicais entenderam o fenômeno desse espaço entre as notas. A beleza da música reside tanto nesse vazio criativo entre os sons como nas notas da música em si. A articulação da nota e do espaço é o que dá pungência e drama na música e que evoca profunda emoção no ouvinte.
Pode-se dizer que o grande compositor fornece o máximo de espaço para o público a participar na abertura entre as notas.
O espaço não se destina a ser um vazio, mas uma oportunidade para o ouvinte antecipar, para participar, para permitir a música a ressoar no instrumento do corpo e da alma humana, a ressoar lá e construir de modo que quando a próxima nota apareça haja um movimento de cortesia criativo já estabelecido no ouvinte que promove a expressão musical.
Se este espaço criativo não é compreendido, então a música simplesmente marcha de uma nota para a próxima de forma plana não-dimensional que enche o ar, mas não faz nada para inspirar o espírito. Na composição verdadeiramente magistral, o público não apenas participa, individualmente, a música desenvolve uma resposta colectiva, onde os ouvintes estão interagindo individualmente em "espaços vazios" e, mais do que individualmente, encontram-se em uma emoção coletiva que se alimenta de volta para a nota que está sendo tocada ou cantada, e toda a partitura torna-se uma composição criativa de orquestra, compositor e público.
Estes são momentos de magia que vêm do gênio da criatividade e uma percepção aguda dos harmônicos que são potenciais na variação do som e vazio.
Don: Eu acho que isso está levando a uma maior compreensão do que fazemos no espaço entre as pulsações espirituais.
Esu: Exatamente Don, esta é a direção que eu desejo apontar hoje. Pode haver uma percepção crescente das pulsações do Espírito e uma compreensão daquele movimento em um número crescente de pessoas, mas o que é vital é como as pessoas contribuem para os espaços entre as pulsações.
Muitos estão esperando por um evento de proporções cósmicas esclarecendo que irá limpar o campo e permitir que haja criatividade na Terra sem o desânimo de um passo para frente e dois passos para trás. Há muitos sinais de que os tempos em que estamos está levando a um tal desfecho e há sinais iguais, até mais, que indicam mais desintegração.
No entanto, além de previsões ou prognósticos, a questão permanece, o quanto íntimo você pode se tornar na consciência da pulsação do Espírito em sua própria experiência pessoal e, em seguida, como eu estou sugerindo, esta manhã, o quanto criativo você vai se tornar no espaço entre as pulsações.
Que ação criativa você vai realizar no vazio em vez de apenas esperar pela próxima nota dramática ou abertura?
O caminho da visão à ação pode levar anos. Aqueles que têm uma consciência do Espírito não estão apenas no negócio de apreciação, mas têm a intenção de compreender as etapas de visão, planejamento, ações estratégicas, bem como a abertura para o campo criativo, elementos vitais para o espaço entre as maiores pulsações do Espírito na plenitude da criação que está a ser promovida.
Correspondentemente, é preciso haver um sentido apurado do que favorece e o que prejudica. Em um certo sentido, em todo o mundo há mais atenção e energia dada a auto-justiça do que á atividade criativa e de cortesia. Aqueles que acreditam que têm razão, que sua intenção deve prevalecer sobre todos os outros, reune a atenção da mídia viciada em crises e governos caoticamente infundido.
É muito fácil para as pessoas ver esta aberração em outros, mas eu estou sugerindo para aqueles que almejam uma ressonância com o Espírito, que têm a tendência a promover o espírito criativo de Deus, para examinar seus próprios comportamentos, os seus próprios preconceitos, suas construções mentais e emocionais, suas crenças arraigadas e, sobretudo, suas palavras e ações.
Não é difícil perceber o cisco no olho do outro enquanto o feixe obstruindo a própria visão passa despercebido.
Monjóronson terá mais a dizer sobre esse assunto em um diálogo futuro. Por agora, estou introduzindo estes pensamentos e pedindo que os leitores do Diálogos ponderem cuidadosamente e profundamente.
Suas palavras e ações verdadeiramente convidam o outro a ser inteiros, a ser curados em um sentido espiritual, ou suas palavras e ações acrescentam mais amargura e bílis a um caldeirão que já está transbordando de acrimônia humana?
Você está aproveitando as pausas nos impactos de expressão criativa do Espírito para avançar a sua contribuição individual e coletiva a sinfonia do Senhor, ou você está esperando pela a próxima nota dramática?
Estas podem parecer simples respostas de sim ou não, mas elas não são. Elas exigem uma profundidade de reflexão visível na sua ausência, mas certamente disponíveis para cada ser humano.
Don: Obrigado Esu. Eu recebo suas palavras no coração.
*Nota MM: Esu = Esu Emanuel Sananda = Nome cósmico de Jesus de Nazaré.
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Tradução: Josi Santana
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